Democracia em Portugal?: Utilizador

06-07-2011
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O conceito “utilizador - pagador” foi introduzido pelos governantes, com a justificação que não é justo que todos paguem, através dos seus impostos, aquilo que só alguns utilizam, este princípio põe fim aos princípios de solidariedade, que vigoravam e que resumiam no pagamento de impostos por todos e o Estado com esse dinheiro geria os diferentes serviços de que os cidadãos viessem a necessitar. Se em parte, até posso concordar com a medida, pois, por exemplo, não percebo porque é que os nossos impostos servem para subsidiar Manoel d’Oliveira, para que este todos os anos estreie um novo filme, se só meia dúzia de auto-considerados membros de uma qualquer elite social é que os vê ou outro exemplo, não percebo porque é que os nossos impostos servem para pagar as campanhas eleitorais se aquilo que nelas é dito e feito tem como objectivo principal enganar-nos, por outro lado sei que esta modalidade poder trazer desequilíbrios óbvios resultantes de os que terão dificuldades económicas poderem ver ser-lhes negado ou dificultado o acesso a alguns serviços de primeira necessidade como sejam os do âmbito da Saúde. Mas a forma como está a ser implementado este principio, suscita-me ainda mais algumas dúvidas, por exemplo, porque é que desde que se começou a implementar este preceito, os portugueses não viram nenhum dos impostos baixar, antes pelo contrário? Ou será que o conceito introduzido é “Com os teus impostos pagas tudo e mais alguma coisa! Se precisares de um serviço, seja ele qual for, pagas outra vez e é se queres!!”, enfim, uma espécie de “utilizador - roubado a torto e a direito”?...


O conceito “utilizador - pagador” foi introduzido pelos governantes, com a justificação que não é justo que todos paguem, através dos seus impostos, aquilo que só alguns utilizam, este princípio põe fim aos princípios de solidariedade, que vigoravam e que resumiam no pagamento de impostos por todos e o Estado com esse dinheiro geria os diferentes serviços de que os cidadãos viessem a necessitar. Se em parte, até posso concordar com a medida, pois, por exemplo, não percebo porque é que os nossos impostos servem para subsidiar Manoel d’Oliveira, para que este todos os anos estreie um novo filme, se só meia dúzia de auto-considerados membros de uma qualquer elite social é que os vê ou outro exemplo, não percebo porque é que os nossos impostos servem para pagar as campanhas eleitorais se aquilo que nelas é dito e feito tem como objectivo principal enganar-nos, por outro lado sei que esta modalidade poder trazer desequilíbrios óbvios resultantes de os que terão dificuldades económicas poderem ver ser-lhes negado ou dificultado o acesso a alguns serviços de primeira necessidade como sejam os do âmbito da Saúde. Mas a forma como está a ser implementado este principio, suscita-me ainda mais algumas dúvidas, por exemplo, porque é que desde que se começou a implementar este preceito, os portugueses não viram nenhum dos impostos baixar, antes pelo contrário? Ou será que o conceito introduzido é “Com os teus impostos pagas tudo e mais alguma coisa! Se precisares de um serviço, seja ele qual for, pagas outra vez e é se queres!!”, enfim, uma espécie de “utilizador - roubado a torto e a direito”?...

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