Democracia em Portugal?: Destruição do Serviço Nacional de Saúde!

02-07-2011
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O director do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, Boaventura Sousa Santos, considerou, ontem, que Portugal está a passar por um período "muito duro", marcado pela "destruição do Serviço Nacional de Saúde" (SNS). Numa mesa-redonda, em que foi discutida a experiência brasileira dos conselhos municipais de saúde, que permitem a participação da comunidade na definição das políticas de saúde, o professor universitário disse ser positivo "aprender com as melhores práticas, venham elas de onde vierem".Fazendo a comparação com o que se está a passar em Portugal, o docente criticou "a racionalização economicista e tecnicista que está a dominar a reforma" do SNS. Em seu entender, o ministro Correia de Campos "utiliza a fachada de uma comissão técnica para impor índices estatísticos elaborados pelo Banco Mundial", para justificar às populações que determinadas valências são inviáveis."O que não põe à discussão é como é que chegou a esses critérios" que deveriam "ser discutidos pelos cidadãos". Os cidadãos que "estão a ver afectados os seus cuidados de saúde poderiam intervir", possibilidade que, acrescentou, lhes é negada.Por: Paula Gonçalves em JN ed. On Line de 20-02-2007A opinião de tão ilustre professor, vem de alguma forma reforçar as várias opiniões, já aqui publicadas no nosso "A Voz do Povo". Tem o crédito valorizado de ser pronunciada, por alguém com provas dadas de competência e reconhecido mérito enquanto, investigador e estudioso social.Na verdade o nosso sistema de saúde, está a ser destruído, pelos apelos mercantilistas e pela desresponsabilização dos políticos. O Estado enquanto garante do equilíbrio e bem estar social demite-se e distancia-se, cada vez mais! Servindo todos os interesses instalados, menos os de Portugal e dos portugueses.Em A Voz do Povo


O director do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, Boaventura Sousa Santos, considerou, ontem, que Portugal está a passar por um período "muito duro", marcado pela "destruição do Serviço Nacional de Saúde" (SNS). Numa mesa-redonda, em que foi discutida a experiência brasileira dos conselhos municipais de saúde, que permitem a participação da comunidade na definição das políticas de saúde, o professor universitário disse ser positivo "aprender com as melhores práticas, venham elas de onde vierem".Fazendo a comparação com o que se está a passar em Portugal, o docente criticou "a racionalização economicista e tecnicista que está a dominar a reforma" do SNS. Em seu entender, o ministro Correia de Campos "utiliza a fachada de uma comissão técnica para impor índices estatísticos elaborados pelo Banco Mundial", para justificar às populações que determinadas valências são inviáveis."O que não põe à discussão é como é que chegou a esses critérios" que deveriam "ser discutidos pelos cidadãos". Os cidadãos que "estão a ver afectados os seus cuidados de saúde poderiam intervir", possibilidade que, acrescentou, lhes é negada.Por: Paula Gonçalves em JN ed. On Line de 20-02-2007A opinião de tão ilustre professor, vem de alguma forma reforçar as várias opiniões, já aqui publicadas no nosso "A Voz do Povo". Tem o crédito valorizado de ser pronunciada, por alguém com provas dadas de competência e reconhecido mérito enquanto, investigador e estudioso social.Na verdade o nosso sistema de saúde, está a ser destruído, pelos apelos mercantilistas e pela desresponsabilização dos políticos. O Estado enquanto garante do equilíbrio e bem estar social demite-se e distancia-se, cada vez mais! Servindo todos os interesses instalados, menos os de Portugal e dos portugueses.Em A Voz do Povo

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