E se o Brexit resultou do sexo?

27-11-2019
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No livro “A História Libidinosa de Portugal”, que chega agora às livrarias, da autoria do jornalista, ensaísta e escritor Joaquim Vieira, conta-se como, ao longo de quase 900 anos, a cama comandou os destinos do País. No tema de capa da VISÃO desta semana, que se baseia nesta investigação, mas que abre pistas para outras histórias, contamos-lhe alguns dos episódios mais coloridos e marcantes, que transformaram o sexo numa razão de Estado. O texto deste vosso amigo inclui uma entrevista com o autor do livro que dá o exemplo do período de crise entre Henrique VIII e a Santa Sé e que, tendo como ponto de partida o processo do seu tumultuoso divórcio de Catarina de Aragão, motivou a primeira separação, temporal e religiosa, da Velha Albion da Europa continental. O primeiro Brexit, que deixou sequelas até hoje. E conclui Joaquim Vieira: “Afinal, o Brexit pode ser resultado do sexo…”. Um dossiê a não perder, que começa nos amores de D. Teresa de Leão e acaba no processo do filho “indesejado” de Francisco Pinto Balsemão, ele próprio trineto de um pinga-amor encartado, como foi D. Pedro IV…

O Mundo em fúria…

… E este é o título de outro dossiê, desta vez assinado pelo Filipe Fialho, editor da secção Mundo da VISÃO. De Hong Kong a Barcelona, de La Paz a Beirute, de Santiago ao Equador, a peça dá-nos o retrato da época de raiva por que passamos, a nível global. Os motivos, as aspirações, as revoltas e o caos generalizado, que passa a estender-se a países do primeiro mundo, sem que se vislumbre uma pulsão criadora por debaixo deste húmus de cólera e destruição. O que se passa, realmente?

Joacine, a irritante

Ninguém lhe fica indiferente: com uma legião de haters que já se equipara à de admiradores, Joacine Katar Moreira entrou na política portuguesa como um furacão. Da bandeira da Guiné-Bissau numa manifestação de apoio, até à saia do assessor, do discurso divisivo à pouca capacidade de encaixe da crítica, da gaguez profunda às suspeitas de discriminação, a criatura ultrapassou o criador (o fundador do Livre, Rui Tavares) e estabeleceu agendas próprias. De onde veio e ao que vem Joacine? Num perfil exaustivo, que remonta aos seus tempos de infância, na Guiné, e recolhe depoimentos de muita gente que a conheceu e conhece, além da conversa com a própria, a Sílvia Caneco e o Octávio Lousada Oliveira, com uma mãozinha, ainda, do Pedro Raínho, desmontam a personagem e revelam a pessoa. Chamam-lhe “a mulher que até os colegas de partido irrita”… Sugestivo, no mínimo. No site da VISÃO, pode saber mais sobre as polémicas que já provocou no Livre e espreitar um vídeo inédito, feito pela Carmo Lico, sobre os momentos que antecederam a sua entrada no Parlamento, logo no primeiro dia.

A fobia do plástico

A guerra ao plástico não abranda. Das proibições de objetos de uso único às alternativas “ecológicas” (que, aqui, não se apresentam entre aspas por acaso…) o Luís Ribeiro foi saber como estão as empresas do ramo e os consumidores a reagir a este fenómeno. Os fabricantes não parecem ter dificuldade em adaptar-se. E nós? Veja aqui como os sacos reutilizáveis podem estar contaminados com micro organismos…

A livraria portuense de Harry Potter

Com belíssimas fotografias do Fernando Veludo (N/Factos) e o não menos apelativo texto da Joana Loureiro, apresentamos o que é, hoje, um fenómeno internacional chamado “Livraria Lello”, do Porto. Da decadência à grande invasão, esta catedral dos livros, e espaço único no panorama mundial, foi salva pelo boom do turismo – e os números, quer de visitantes, quer de vendas, são impressionantes. Publicamos, também, fotos antigas, de Aurélio Paz dos Reis, tiradas no dia da sua inauguração, em 1906 e damos a palavra à administradora Aurora Pinto sobre o facto de, ao contrário do que se pensa, J,K, Rowling nunca ter mencionado a Lello como uma inspiração para Harry Potter. “Mas é que”, diz esta responsável, “às vezes, um mito vale mais do que mil verdades”.

Noites de poesia

Na VISÃO Se7e desta semana, como é habitual, encontrará sugestões para ocupar os seus tempos livres, entre restaurantes, espetáculos, livros, discos, lojas e hotéis. No tema de capa desta edição, fomos ouvir quem dá voz à poesia. Entre sessões intimistas ou mais encenadas, sugerimos sete moradas, no Porto e em Lisboa, como os Poetas do Povo, no Cais do Sodré, que todas as segundas-feiras, junta declamadores convidados, habitués e curiosos. Veja o vídeo.

Opinião indispensável

Na sua crónica, José Eduardo Agualusa conta-nos a história de um bode que apreciava cerveja. O nosso diretor-executivo, Rui Tavares Guedes, debruça-se sobre um tema de que já falámos algumas linhas atrás: a “pólvora” dos protestos globais. José Carlos de Vasconcelos reflete sobre a polémica dos tempos de intervenção concedidos, no Parlamento, aos deputados únicos. Capicua celebra a sua crónica n.º 100 na VISÃO e conta-nos como muitos dos temas do seu novo disco derivam diretamente de textos seus, publicados na nossa revista. E o Ricardo Araújo Pereira prova, por A mais B, que a Humanidade não aprecia o calor humano. E, pedindo desculpa pela crueza do exemplo, que se justifica pela pertinência da observação, constata isto mesmo “quando nos sentamos na retrete e a argola ainda está morna por causa do utilizador que nos antecedeu”.

Outros temas que, como este, nos fazem pensar na vida, estarão de volta para a semana. Até lá, boas leituras!

No livro “A História Libidinosa de Portugal”, que chega agora às livrarias, da autoria do jornalista, ensaísta e escritor Joaquim Vieira, conta-se como, ao longo de quase 900 anos, a cama comandou os destinos do País. No tema de capa da VISÃO desta semana, que se baseia nesta investigação, mas que abre pistas para outras histórias, contamos-lhe alguns dos episódios mais coloridos e marcantes, que transformaram o sexo numa razão de Estado. O texto deste vosso amigo inclui uma entrevista com o autor do livro que dá o exemplo do período de crise entre Henrique VIII e a Santa Sé e que, tendo como ponto de partida o processo do seu tumultuoso divórcio de Catarina de Aragão, motivou a primeira separação, temporal e religiosa, da Velha Albion da Europa continental. O primeiro Brexit, que deixou sequelas até hoje. E conclui Joaquim Vieira: “Afinal, o Brexit pode ser resultado do sexo…”. Um dossiê a não perder, que começa nos amores de D. Teresa de Leão e acaba no processo do filho “indesejado” de Francisco Pinto Balsemão, ele próprio trineto de um pinga-amor encartado, como foi D. Pedro IV…

O Mundo em fúria…

… E este é o título de outro dossiê, desta vez assinado pelo Filipe Fialho, editor da secção Mundo da VISÃO. De Hong Kong a Barcelona, de La Paz a Beirute, de Santiago ao Equador, a peça dá-nos o retrato da época de raiva por que passamos, a nível global. Os motivos, as aspirações, as revoltas e o caos generalizado, que passa a estender-se a países do primeiro mundo, sem que se vislumbre uma pulsão criadora por debaixo deste húmus de cólera e destruição. O que se passa, realmente?

Joacine, a irritante

Ninguém lhe fica indiferente: com uma legião de haters que já se equipara à de admiradores, Joacine Katar Moreira entrou na política portuguesa como um furacão. Da bandeira da Guiné-Bissau numa manifestação de apoio, até à saia do assessor, do discurso divisivo à pouca capacidade de encaixe da crítica, da gaguez profunda às suspeitas de discriminação, a criatura ultrapassou o criador (o fundador do Livre, Rui Tavares) e estabeleceu agendas próprias. De onde veio e ao que vem Joacine? Num perfil exaustivo, que remonta aos seus tempos de infância, na Guiné, e recolhe depoimentos de muita gente que a conheceu e conhece, além da conversa com a própria, a Sílvia Caneco e o Octávio Lousada Oliveira, com uma mãozinha, ainda, do Pedro Raínho, desmontam a personagem e revelam a pessoa. Chamam-lhe “a mulher que até os colegas de partido irrita”… Sugestivo, no mínimo. No site da VISÃO, pode saber mais sobre as polémicas que já provocou no Livre e espreitar um vídeo inédito, feito pela Carmo Lico, sobre os momentos que antecederam a sua entrada no Parlamento, logo no primeiro dia.

A fobia do plástico

A guerra ao plástico não abranda. Das proibições de objetos de uso único às alternativas “ecológicas” (que, aqui, não se apresentam entre aspas por acaso…) o Luís Ribeiro foi saber como estão as empresas do ramo e os consumidores a reagir a este fenómeno. Os fabricantes não parecem ter dificuldade em adaptar-se. E nós? Veja aqui como os sacos reutilizáveis podem estar contaminados com micro organismos…

A livraria portuense de Harry Potter

Com belíssimas fotografias do Fernando Veludo (N/Factos) e o não menos apelativo texto da Joana Loureiro, apresentamos o que é, hoje, um fenómeno internacional chamado “Livraria Lello”, do Porto. Da decadência à grande invasão, esta catedral dos livros, e espaço único no panorama mundial, foi salva pelo boom do turismo – e os números, quer de visitantes, quer de vendas, são impressionantes. Publicamos, também, fotos antigas, de Aurélio Paz dos Reis, tiradas no dia da sua inauguração, em 1906 e damos a palavra à administradora Aurora Pinto sobre o facto de, ao contrário do que se pensa, J,K, Rowling nunca ter mencionado a Lello como uma inspiração para Harry Potter. “Mas é que”, diz esta responsável, “às vezes, um mito vale mais do que mil verdades”.

Noites de poesia

Na VISÃO Se7e desta semana, como é habitual, encontrará sugestões para ocupar os seus tempos livres, entre restaurantes, espetáculos, livros, discos, lojas e hotéis. No tema de capa desta edição, fomos ouvir quem dá voz à poesia. Entre sessões intimistas ou mais encenadas, sugerimos sete moradas, no Porto e em Lisboa, como os Poetas do Povo, no Cais do Sodré, que todas as segundas-feiras, junta declamadores convidados, habitués e curiosos. Veja o vídeo.

Opinião indispensável

Na sua crónica, José Eduardo Agualusa conta-nos a história de um bode que apreciava cerveja. O nosso diretor-executivo, Rui Tavares Guedes, debruça-se sobre um tema de que já falámos algumas linhas atrás: a “pólvora” dos protestos globais. José Carlos de Vasconcelos reflete sobre a polémica dos tempos de intervenção concedidos, no Parlamento, aos deputados únicos. Capicua celebra a sua crónica n.º 100 na VISÃO e conta-nos como muitos dos temas do seu novo disco derivam diretamente de textos seus, publicados na nossa revista. E o Ricardo Araújo Pereira prova, por A mais B, que a Humanidade não aprecia o calor humano. E, pedindo desculpa pela crueza do exemplo, que se justifica pela pertinência da observação, constata isto mesmo “quando nos sentamos na retrete e a argola ainda está morna por causa do utilizador que nos antecedeu”.

Outros temas que, como este, nos fazem pensar na vida, estarão de volta para a semana. Até lá, boas leituras!

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