Democracia em Portugal?: Farsa Politico-Jornaleira

04-07-2011
marcar artigo


Na semana passada ouvimos notícias anunciando que Portugal era um dos países da vanguarda em serviços na Internet proporcionados pelo governo.Trata-se duma enorme farsa do marketing governamental dos mais fáceis de verificar. Se se ignora é porque os portugueses praticamente nunca passam pelos serviços idênticos nos outros países para poderem comparar. Com efeito, alguns casos podem ser tratados directamente, mas não é esta a regra. Vejam-se alguns exemplos.Os sites do governo português têm locais onde se encontram um certo número de formulário de que se faz o download, se imprime, se preenche e se vai à respectiva repartição ou, por vezes, se pode enviar pelo correio. A vantagem não é grande, pois que apenas evita a adquirirão do impresso.Em contrapartida, ao consultarmos os sites idênticos de outros países. Constatamos que o número de documentos cuja entrega é possível pela Internet é efectivamente muito maior, quase total. Portanto, se a melhoria dos serviços nacionais tem sido notavelmente engrandecida neste sentido, a publicidade a seu propósito é falsa e enganadora como de costume. Uns mentem por profissão (políticos), outros encobrem por conluio (jornaleiros).Os serviços do Estado já nasceram obsoletos. Os outros serviços não são muito melhores. Alguns, que já extorquiam dinheiro à população, aperfeiçoaram-se eximiamente nesse sentido. Um exemplo é o serviço informativo dos telefones. O da Telecom, antes de ter desaparecido, substituído pelo das Páginas Brancas e Amarelas, só permitia um pequeno número de buscas de números gratuitas – autêntico roubo – e era a única miserável informação que fornecia. Insuficiente e pago, como em nenhum outro país. Os serviços prestados continuam dos mais rudimentares, inferiores aos de qualquer país. As Páginas Amarelas e as Brancas dão acesso a muitos números, não todos, é só, nem os endereços são dados completos como nos outros países.Veja-se esses serviços na Grécia (Páginas Brancas ou Amarelas), por exemplo, um país de baixo nível europeu, apenas um pouco superior ao de Portugal. Já fornece um serviço mais aceitável. Veja-se o da Suíça, um país já mais perto do topo. Grande numero de serviços, como e clique no número para ligação directa Voip, mapas do Google transportes de acesso ao local do assinante, etc., o tudo absolutamente gratuito. E ainda um serviço de busca telefónica internacional para seis países.Com os serviços dos Correios é o mesmo. É idêntico com praticamente tudo.Os serviços na Internet existem realmente, mas para pouco servem. Os que foram mais desenvolvidos foram os de recepção de impostos. Quem tenha documentos com dados errados, que experimente corrigi-los e logo verá como é. Até existe uma lei sobre desresponsabilização que responsabiliza a vítima e iliba o faltoso, mesmo quando os dados foram obtidos pelo Estado directamente de outros departamentos do Estado (Portaria 629/2007 de 30 de Maio).São estes os serviços da Internet portugueses que os vigaristas berram a aclamar a qualidade. Puro marketing nojento direccionado a ignorantes desinformados que tudo aceitam, até votar em quem os degola.


Na semana passada ouvimos notícias anunciando que Portugal era um dos países da vanguarda em serviços na Internet proporcionados pelo governo.Trata-se duma enorme farsa do marketing governamental dos mais fáceis de verificar. Se se ignora é porque os portugueses praticamente nunca passam pelos serviços idênticos nos outros países para poderem comparar. Com efeito, alguns casos podem ser tratados directamente, mas não é esta a regra. Vejam-se alguns exemplos.Os sites do governo português têm locais onde se encontram um certo número de formulário de que se faz o download, se imprime, se preenche e se vai à respectiva repartição ou, por vezes, se pode enviar pelo correio. A vantagem não é grande, pois que apenas evita a adquirirão do impresso.Em contrapartida, ao consultarmos os sites idênticos de outros países. Constatamos que o número de documentos cuja entrega é possível pela Internet é efectivamente muito maior, quase total. Portanto, se a melhoria dos serviços nacionais tem sido notavelmente engrandecida neste sentido, a publicidade a seu propósito é falsa e enganadora como de costume. Uns mentem por profissão (políticos), outros encobrem por conluio (jornaleiros).Os serviços do Estado já nasceram obsoletos. Os outros serviços não são muito melhores. Alguns, que já extorquiam dinheiro à população, aperfeiçoaram-se eximiamente nesse sentido. Um exemplo é o serviço informativo dos telefones. O da Telecom, antes de ter desaparecido, substituído pelo das Páginas Brancas e Amarelas, só permitia um pequeno número de buscas de números gratuitas – autêntico roubo – e era a única miserável informação que fornecia. Insuficiente e pago, como em nenhum outro país. Os serviços prestados continuam dos mais rudimentares, inferiores aos de qualquer país. As Páginas Amarelas e as Brancas dão acesso a muitos números, não todos, é só, nem os endereços são dados completos como nos outros países.Veja-se esses serviços na Grécia (Páginas Brancas ou Amarelas), por exemplo, um país de baixo nível europeu, apenas um pouco superior ao de Portugal. Já fornece um serviço mais aceitável. Veja-se o da Suíça, um país já mais perto do topo. Grande numero de serviços, como e clique no número para ligação directa Voip, mapas do Google transportes de acesso ao local do assinante, etc., o tudo absolutamente gratuito. E ainda um serviço de busca telefónica internacional para seis países.Com os serviços dos Correios é o mesmo. É idêntico com praticamente tudo.Os serviços na Internet existem realmente, mas para pouco servem. Os que foram mais desenvolvidos foram os de recepção de impostos. Quem tenha documentos com dados errados, que experimente corrigi-los e logo verá como é. Até existe uma lei sobre desresponsabilização que responsabiliza a vítima e iliba o faltoso, mesmo quando os dados foram obtidos pelo Estado directamente de outros departamentos do Estado (Portaria 629/2007 de 30 de Maio).São estes os serviços da Internet portugueses que os vigaristas berram a aclamar a qualidade. Puro marketing nojento direccionado a ignorantes desinformados que tudo aceitam, até votar em quem os degola.

marcar artigo