portugal dos pequeninos: GENTE E GAJADA

08-07-2011
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O que se passou ontem no Parlamento, por causa da Saúde, é elucidativo do estado decadente a que chegámos. Deputação menor, gente sem estofo intelectual ou de qualquer outra natureza, bimbalhada escolhida nos corredores das lúgubres secções do partido, burgessos desbiografados, comissários de outros comissários ligeiramente melhores do que eles que se privam de aparecer, eternos desempregados da vida dura que ninguém conhece, enfim, alguns pequenos exemplos da corja democrática dedicaram-se a debater os "saneamentos" em curso na área. O mais notável acabou por ser um tal Ricardo Gonçalves - de Braga e do PS - a cuja argumentação me parece que só se devia responder com dois estalos na Rua de São Bento. É que com gentalha desta natureza, a retórica parlamentar só atrapalha. Olho para a AR e fico com saudades da década 1975-1985. Sensivelmente até aí, o Parlamento conseguiu acolher homens e mulheres com algum gabarito e outros, até, com "história". Depois passaram a escolher-se a dedo e agora, com as modas absolutistas, qualquer tipo que abane a cabeça serve. Este modelo representativo, por razões estéticas e éticas, devia acabar rapidamente. Até nisto continuo reformador. Quero gente no Parlamento, não quero gajada.


O que se passou ontem no Parlamento, por causa da Saúde, é elucidativo do estado decadente a que chegámos. Deputação menor, gente sem estofo intelectual ou de qualquer outra natureza, bimbalhada escolhida nos corredores das lúgubres secções do partido, burgessos desbiografados, comissários de outros comissários ligeiramente melhores do que eles que se privam de aparecer, eternos desempregados da vida dura que ninguém conhece, enfim, alguns pequenos exemplos da corja democrática dedicaram-se a debater os "saneamentos" em curso na área. O mais notável acabou por ser um tal Ricardo Gonçalves - de Braga e do PS - a cuja argumentação me parece que só se devia responder com dois estalos na Rua de São Bento. É que com gentalha desta natureza, a retórica parlamentar só atrapalha. Olho para a AR e fico com saudades da década 1975-1985. Sensivelmente até aí, o Parlamento conseguiu acolher homens e mulheres com algum gabarito e outros, até, com "história". Depois passaram a escolher-se a dedo e agora, com as modas absolutistas, qualquer tipo que abane a cabeça serve. Este modelo representativo, por razões estéticas e éticas, devia acabar rapidamente. Até nisto continuo reformador. Quero gente no Parlamento, não quero gajada.

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