"O candidato a primeiro-ministro não pode ser o dono disto tudo"

30-09-2014
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Depois de ontem, no confronto de 'Antónios', Seguro ter perdido, há quem defenda, como o ex-deputado Ricardo Gonçalves, que ser “candidato a primeiro-ministro não pode ser o dono disto tudo”, justificando por isso a necessidade da apresentação de uma moção ideológica para clarificar questões internas.

“O partido precisa de fazer um debate ideológico”, afirma Gonçalves, que diz que 'dúvidas' relacionadas com alianças governativas ou a reforma do Estado precisam de ser esclarecidas. “Defender, no séc. XXI, um acordo com o PCP é um retrocesso brutal, uma irresponsabilidade total. O congresso fundador do PS em dezembro de 1974 foi contra o totalitarismo comunista”, diz.

Em declarações ao site Observador, o vice-presidente da bancada parlamentar socialista, Mota Andrade, é mais contido e afirma que o momento atual é de unir o partido, opinião em conformidade com o afirmado por João Soares, que afastou, em declarações à TSF, a hipótese de ser apresentado um candidato opositor a Costa nas diretas. “Não me parece que isso faça alguma espécie de sentido”, disse.

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“O partido precisa de fazer um debate ideológico”, afirma Gonçalves, que diz que 'dúvidas' relacionadas com alianças governativas ou a reforma do Estado precisam de ser esclarecidas. “Defender, no séc. XXI, um acordo com o PCP é um retrocesso brutal, uma irresponsabilidade total. O congresso fundador do PS em dezembro de 1974 foi contra o totalitarismo comunista”, diz.

Em declarações ao site Observador, o vice-presidente da bancada parlamentar socialista, Mota Andrade, é mais contido e afirma que o momento atual é de unir o partido, opinião em conformidade com o afirmado por João Soares, que afastou, em declarações à TSF, a hipótese de ser apresentado um candidato opositor a Costa nas diretas. “Não me parece que isso faça alguma espécie de sentido”, disse.

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