Pedras Rolantes: Passos Coelho vai ganhar as eleições

22-01-2012
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Eleições Legislativas 2011 (sondagem da Universidade Católica).
Passos Coelho vai ser o próximo primeiro-ministro de Portugal.
É isso que a sondagem da Universidade Católica indica.
As sondagens hoje em dia são feitas já com um grande rigor, principalmente as realizadas pela Universidade Católica, e com uma margem erro média que, historicamente, nos últimos 10 anos, ronda os 2,5% para cima ou para baixo (ver Pedro Magalhães, Sondagens Eleições e Opinião Pública, ed. Fundação Francisco Manuel dos Santos).
Mesmo se, por absurdo, essa margem de erro se registasse no máximo dessa média, em desfavor do PSD e a favor do PS, a votação dava um empate.
Contudo, se tivermos em conta que essa sondagem foi realizada na último fim-de-semana, depois de uma primeira semana de campanha que não correu muito bem ao PSD, com vários tiros no pé, portanto numa altura desfavorável para esse partido, e que este, mesmo assim mantém uma distância confortável em relação ao PS, e, se tivermos ainda em conta que esta segunda semana tem corrido bem a Passos Coelho e mal a Sócrates, e que cada nova sondagem realizada ao longo desta semana mostra uma redução dos indecisos e um acentuar da tendência de crescimento do PSD, parece-me que, a haver alguma alteração nos dados dessa sondagem, seriam a favor do PSD.
Existe ainda outro factor nessas sondagens que coloca o PSD, não só á beira da vitória, mas também à beira da maioria absoluta que é a percentagem de intenção de voto, não ponderada, que dá 27% ao PSD e 23% ao PS. Ao longo da outros processos eleitorais, o PS, quando estava na “mó de cima”, ficava à beira da maioria absoluta com 25% de intenções declaradas de voto em sondagem. Desta vez, não só o PS diminui a percentagem dessa intenção, como o PSD está bem acima dos 25% que podem dar uma maioria absoluta (mais uma vez essa situação depende da abstenção – uma abstenção alta beneficia o partido mais votado).
Aliás, a imagem de José Sócrates nesta recta final da campanha é a de alguém que já se apercebeu da derrota eminente, só assim se percebendo a crescente violência desesperada dos seus discursos de campanha e a repetição da cassete gasta das responsabilidade pela crise ou da “defesa” (hipócrita) do tal ”Estado Social” que ele ajudou a destruir. O aparecimento em campanha de alguns dos mais boçais líderes do PS, com Santos Silva e Manuel Pinho, acentua esse sinal de desespero.
Só uma hecatombe, um tiro do tamanho de uma pata de elefante, um grande escândalo, ou o regresso das bacoradas à “Catroga” é que podem ainda evitar uma vitória clara de Passos Coelho. Se nada disso acontecer nas próximas 48 horas, então o PSD vai sair vencedor nestas eleições.
Claro que ainda está muita coisa em jogo: por exemplo, uma grande abstenção pode levar o PSD a uma maioria absoluta.
Além disso, como não existe uma correspondência entre o número de votos a nível nacional e o número de deputados, que são eleitos por círculos distritais, perdendo-se assim muitos votos, existe alguma imprevisibilidade, não tanto quanto ao vencedor, mas quanto á formação de maiorias estáveis.
Também entre os partidos mais pequenos, uma variação de cerca de 2% na relação entre sondagens e voto final, pode fazer ainda uma grande diferença, maior do que a que pode existir nos dois maiores partidos.
Será ainda interessante olhar para as “zonas cinzentas” das listas de candidatos de cada partido, para perceber em quem é que de facto vamos votar, já que existe um número mínimo de deputados eleitos em cada círculo, só com base no voto dos militantes e dos fiéis de cada partido.
Assim, no círculo do Distrito de Lisboa, aquele que me interessa, o voto dos indecisos e o voto “útil”, vai eleger, entre os partidos parlamentares, os seguintes deputados, que estão na tal “zona cinzenta”, quer pelo “histórico” do distrito, quer pelo resultado das sondagens:
PS (tem os 14 primeiros candidatos da lista garantidos). Pode eleger:
15º -Inês Drumond Gomes;
16ª – Rui Pereira;
17º - Rui Prudêncio;
18º - Teresa Damásio;
19º -Marcos Sá Rodrigues;
PPD/PSD (tem os 14 primeiros deputados garantidos). Pode eleger:
15º -Odete Loureiro da Silva;
16ª – António Pimenta Proa;
17º - Sérgio Freire de Azevedo;
18º - Mónica Ferro;
19º - António Leitão Amaro;
20º - Ricardo Baptista Leite;
CDS/PP ( tem 3 deputados garantidos). Pode eleger:
4º - Isabel Neto;
5º - José Luís Ramos;
6º - Adolfo Mesquita Nunes;
7º - Inês Barbosa Ribeiro;
8 – João Pedro Pereira.
CDU/PCP (tem 2 deputados garantidos). Pode eleger:
3º - Rita Fonseca;
4º - José Teixeira Ferreira;
5º - Miguel Tiago Rosado;
6º - Catarina Casanova.
Bloco de Esquerda (tem 2 deputados garantidos). Pode eleger:
3º - Luís Fazenda;
4º - Helena Moura Pinto;
5º - Rita Calvário;
6º - Francisco Alves ramos.
A escolha, para quem vota no distrito de Lisboa e não é militante de nenhum partido é pela eleição desses deputados.

Eleições Legislativas 2011 (sondagem da Universidade Católica).
Passos Coelho vai ser o próximo primeiro-ministro de Portugal.
É isso que a sondagem da Universidade Católica indica.
As sondagens hoje em dia são feitas já com um grande rigor, principalmente as realizadas pela Universidade Católica, e com uma margem erro média que, historicamente, nos últimos 10 anos, ronda os 2,5% para cima ou para baixo (ver Pedro Magalhães, Sondagens Eleições e Opinião Pública, ed. Fundação Francisco Manuel dos Santos).
Mesmo se, por absurdo, essa margem de erro se registasse no máximo dessa média, em desfavor do PSD e a favor do PS, a votação dava um empate.
Contudo, se tivermos em conta que essa sondagem foi realizada na último fim-de-semana, depois de uma primeira semana de campanha que não correu muito bem ao PSD, com vários tiros no pé, portanto numa altura desfavorável para esse partido, e que este, mesmo assim mantém uma distância confortável em relação ao PS, e, se tivermos ainda em conta que esta segunda semana tem corrido bem a Passos Coelho e mal a Sócrates, e que cada nova sondagem realizada ao longo desta semana mostra uma redução dos indecisos e um acentuar da tendência de crescimento do PSD, parece-me que, a haver alguma alteração nos dados dessa sondagem, seriam a favor do PSD.
Existe ainda outro factor nessas sondagens que coloca o PSD, não só á beira da vitória, mas também à beira da maioria absoluta que é a percentagem de intenção de voto, não ponderada, que dá 27% ao PSD e 23% ao PS. Ao longo da outros processos eleitorais, o PS, quando estava na “mó de cima”, ficava à beira da maioria absoluta com 25% de intenções declaradas de voto em sondagem. Desta vez, não só o PS diminui a percentagem dessa intenção, como o PSD está bem acima dos 25% que podem dar uma maioria absoluta (mais uma vez essa situação depende da abstenção – uma abstenção alta beneficia o partido mais votado).
Aliás, a imagem de José Sócrates nesta recta final da campanha é a de alguém que já se apercebeu da derrota eminente, só assim se percebendo a crescente violência desesperada dos seus discursos de campanha e a repetição da cassete gasta das responsabilidade pela crise ou da “defesa” (hipócrita) do tal ”Estado Social” que ele ajudou a destruir. O aparecimento em campanha de alguns dos mais boçais líderes do PS, com Santos Silva e Manuel Pinho, acentua esse sinal de desespero.
Só uma hecatombe, um tiro do tamanho de uma pata de elefante, um grande escândalo, ou o regresso das bacoradas à “Catroga” é que podem ainda evitar uma vitória clara de Passos Coelho. Se nada disso acontecer nas próximas 48 horas, então o PSD vai sair vencedor nestas eleições.
Claro que ainda está muita coisa em jogo: por exemplo, uma grande abstenção pode levar o PSD a uma maioria absoluta.
Além disso, como não existe uma correspondência entre o número de votos a nível nacional e o número de deputados, que são eleitos por círculos distritais, perdendo-se assim muitos votos, existe alguma imprevisibilidade, não tanto quanto ao vencedor, mas quanto á formação de maiorias estáveis.
Também entre os partidos mais pequenos, uma variação de cerca de 2% na relação entre sondagens e voto final, pode fazer ainda uma grande diferença, maior do que a que pode existir nos dois maiores partidos.
Será ainda interessante olhar para as “zonas cinzentas” das listas de candidatos de cada partido, para perceber em quem é que de facto vamos votar, já que existe um número mínimo de deputados eleitos em cada círculo, só com base no voto dos militantes e dos fiéis de cada partido.
Assim, no círculo do Distrito de Lisboa, aquele que me interessa, o voto dos indecisos e o voto “útil”, vai eleger, entre os partidos parlamentares, os seguintes deputados, que estão na tal “zona cinzenta”, quer pelo “histórico” do distrito, quer pelo resultado das sondagens:
PS (tem os 14 primeiros candidatos da lista garantidos). Pode eleger:
15º -Inês Drumond Gomes;
16ª – Rui Pereira;
17º - Rui Prudêncio;
18º - Teresa Damásio;
19º -Marcos Sá Rodrigues;
PPD/PSD (tem os 14 primeiros deputados garantidos). Pode eleger:
15º -Odete Loureiro da Silva;
16ª – António Pimenta Proa;
17º - Sérgio Freire de Azevedo;
18º - Mónica Ferro;
19º - António Leitão Amaro;
20º - Ricardo Baptista Leite;
CDS/PP ( tem 3 deputados garantidos). Pode eleger:
4º - Isabel Neto;
5º - José Luís Ramos;
6º - Adolfo Mesquita Nunes;
7º - Inês Barbosa Ribeiro;
8 – João Pedro Pereira.
CDU/PCP (tem 2 deputados garantidos). Pode eleger:
3º - Rita Fonseca;
4º - José Teixeira Ferreira;
5º - Miguel Tiago Rosado;
6º - Catarina Casanova.
Bloco de Esquerda (tem 2 deputados garantidos). Pode eleger:
3º - Luís Fazenda;
4º - Helena Moura Pinto;
5º - Rita Calvário;
6º - Francisco Alves ramos.
A escolha, para quem vota no distrito de Lisboa e não é militante de nenhum partido é pela eleição desses deputados.

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