Seguro no Porto para cerrar fileiras

07-10-2015
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José Luís Carneiro lança, este sábado, às 11 horas, "Compromisso com a Região", livro de balanço da sua liderança de dois anos à frente dos destinos da Federação Distrital do PS/ Porto.

A apresentação da obra de 468 páginas será feita por Francisco Assis, cabeça de lista do PS nas últimas europeias, e contará com a presença de António José Seguro, apostado em cerrar as fileiras de apoio da maior distrital do país.

No fim de semana em que deve ficar fechado um acordo entre costistas e seguristas em torno da recandidatura de José Luís Carneiro, a apresentação do livro que reúne a ação política do presidente da distrital e a vinda ao Porto do secretário-geral do PS não é coincidência.

A candidatura do fiel apoiante de Seguro será oficializada no próximo dia 21, tendo o deputado Renato Sampaio e ex-líder da Distrital acelerado no último mês as conversações para selar uma lista de convergência.

Apesar das diferenças e atritos entre Carneiro e Pizarro, vereador do pelouro da Habitação e Ação Social da Câmara do Porto e líder da concelhia 'rosa' à revelia do presidente da Federação, o principal rosto do grupo leal a António Costa pode optar por não avançar.

Esta semana, Manuel Pizarro disse ao Expresso que "podia avançar ou não", frisando ainda a falhar um entendimento com o grupo dos seguristas até pode ser outro responsável o concorrente.

Conversações sem compromisso, diz Carneiro

Carneiro garantiu ao Expresso que se concorrer sozinho será porque existe uma aproximação dos militantes aliados de António Costa aos compromissos da atual direção da Distrital, empenhada na reforma dos poderes do Estado e na regionalização como caminho único de crescimento local.

"Não há negócios escondidos de representação de diferentes sensibilidades na comissão política distrital, nem acordos na escolha de deputados a eleger pelo Porto em 2015", afiança José Luís Carneiro.

O contributo para vitória do PS nas legislativas e a derrota "da política de direita que mina o país" é a próxima meta de Carneiro, enquanto o grupo dos apoiantes de Costa, sem garantias de ganhar a distrital, prefere não ir a jogo às eleições distritais de 6 de setembro e guardar baterias para se empenhar a fundo no apoio a Costa nas primárias.

De acordo com fonte do PS, a desvalorização da corrente costista na corrida ao Porto é ainda explicada pelo facto de as próximas eleições distritais serem limitadas no tempo - "quase provisórias" -, face à obrigatoriedade de novas eleições locais até 120 dias após as legislativas.

José Luís Carneiro lança, este sábado, às 11 horas, "Compromisso com a Região", livro de balanço da sua liderança de dois anos à frente dos destinos da Federação Distrital do PS/ Porto.

A apresentação da obra de 468 páginas será feita por Francisco Assis, cabeça de lista do PS nas últimas europeias, e contará com a presença de António José Seguro, apostado em cerrar as fileiras de apoio da maior distrital do país.

No fim de semana em que deve ficar fechado um acordo entre costistas e seguristas em torno da recandidatura de José Luís Carneiro, a apresentação do livro que reúne a ação política do presidente da distrital e a vinda ao Porto do secretário-geral do PS não é coincidência.

A candidatura do fiel apoiante de Seguro será oficializada no próximo dia 21, tendo o deputado Renato Sampaio e ex-líder da Distrital acelerado no último mês as conversações para selar uma lista de convergência.

Apesar das diferenças e atritos entre Carneiro e Pizarro, vereador do pelouro da Habitação e Ação Social da Câmara do Porto e líder da concelhia 'rosa' à revelia do presidente da Federação, o principal rosto do grupo leal a António Costa pode optar por não avançar.

Esta semana, Manuel Pizarro disse ao Expresso que "podia avançar ou não", frisando ainda a falhar um entendimento com o grupo dos seguristas até pode ser outro responsável o concorrente.

Conversações sem compromisso, diz Carneiro

Carneiro garantiu ao Expresso que se concorrer sozinho será porque existe uma aproximação dos militantes aliados de António Costa aos compromissos da atual direção da Distrital, empenhada na reforma dos poderes do Estado e na regionalização como caminho único de crescimento local.

"Não há negócios escondidos de representação de diferentes sensibilidades na comissão política distrital, nem acordos na escolha de deputados a eleger pelo Porto em 2015", afiança José Luís Carneiro.

O contributo para vitória do PS nas legislativas e a derrota "da política de direita que mina o país" é a próxima meta de Carneiro, enquanto o grupo dos apoiantes de Costa, sem garantias de ganhar a distrital, prefere não ir a jogo às eleições distritais de 6 de setembro e guardar baterias para se empenhar a fundo no apoio a Costa nas primárias.

De acordo com fonte do PS, a desvalorização da corrente costista na corrida ao Porto é ainda explicada pelo facto de as próximas eleições distritais serem limitadas no tempo - "quase provisórias" -, face à obrigatoriedade de novas eleições locais até 120 dias após as legislativas.

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