Renato Sampaio espera que partido se torne mais transparente

22-08-2011
marcar artigo

O presidente da distrital do PS no Porto afirmou hoje que o partido precisa rapidamente de reajustar a sua organização para se tornar mais transparente e disse que decidirá hoje se continua à frente da estrutura.

O presidente da Federação Distrital socialista do Porto, Renato Sampaio, desejou boa sorte ao novo secretário-geral, António José Seguro, para um cargo que considera ser «difícil», numa altura «que não é muito fácil», à medida que se aproximam as eleições autárquicas, um momento que, caso venha a ser «bem preparado», o PS «tem todas as condições para ganhar».

«Acho que o PS precisa rapidamente de construir alguns reajustes na sua organização, nos próprios estatutos de forma a tornar-se um partido mais transparente, mais aberto à sociedade e o que eu espero é que, a partir de agora, tenhamos as condições de fazermos oposição a este Governo de direita», disse à Lusa Renato Sampaio, a poucas horas da reunião do secretariado da distrital, durante a qual vai decidir a sua continuidade enquanto dirigente.

Porém, Renato Sampaio quis sublinhar que qualquer decisão que venha a tomar «não tem rigorosamente nada a ver com as eleições para secretário-geral do partido», mas sim com a leitura que faz dos «acontecimentos dos últimos dois anos, do último ano em especial», em referência às legislativas.

«As minhas decisões têm sempre como objectivo o melhor para o PS e, seja qual for a decisão que eu venha a tomar, não tem nada a ver com as eleições internas que se verificaram neste fim de semana e por isso quero deixar claro que a eleição de António José Seguro não tem nada a ver com qualquer decisão que eu venha a tomar nas próximas horas», declarou o líder da distrital portuense.

António José Seguro foi eleito secretário-geral do PS com 23.903 votos, correspondentes a 67,98 por cento, contra 11.257 do candidato adversário, Francisco Assis, percentagem de 32,02.

De acordo com os dados oficiais hoje divulgados pela Comissão Organizadora do Congresso (COC) do PS, que se realiza entre 09 e 11 de Setembro, registaram-se também 216 votos brancos e 151 nulos.

Na eleição de delegados para o XVIII Congresso Nacional do PS, as listas subscritas por António José Seguro conseguiram uma vantagem ainda maior do que na eleição do secretário-geral, já que venceram por larga margem em todas as federações do país, incluindo no Porto, considerado um bastião de Francisco Assis.

Num total de 1.857 delegados, as listas de Seguro elegeram 1.346 delegados, contra 511 de Francisco Assis.

Lusa / SOL

O presidente da distrital do PS no Porto afirmou hoje que o partido precisa rapidamente de reajustar a sua organização para se tornar mais transparente e disse que decidirá hoje se continua à frente da estrutura.

O presidente da Federação Distrital socialista do Porto, Renato Sampaio, desejou boa sorte ao novo secretário-geral, António José Seguro, para um cargo que considera ser «difícil», numa altura «que não é muito fácil», à medida que se aproximam as eleições autárquicas, um momento que, caso venha a ser «bem preparado», o PS «tem todas as condições para ganhar».

«Acho que o PS precisa rapidamente de construir alguns reajustes na sua organização, nos próprios estatutos de forma a tornar-se um partido mais transparente, mais aberto à sociedade e o que eu espero é que, a partir de agora, tenhamos as condições de fazermos oposição a este Governo de direita», disse à Lusa Renato Sampaio, a poucas horas da reunião do secretariado da distrital, durante a qual vai decidir a sua continuidade enquanto dirigente.

Porém, Renato Sampaio quis sublinhar que qualquer decisão que venha a tomar «não tem rigorosamente nada a ver com as eleições para secretário-geral do partido», mas sim com a leitura que faz dos «acontecimentos dos últimos dois anos, do último ano em especial», em referência às legislativas.

«As minhas decisões têm sempre como objectivo o melhor para o PS e, seja qual for a decisão que eu venha a tomar, não tem nada a ver com as eleições internas que se verificaram neste fim de semana e por isso quero deixar claro que a eleição de António José Seguro não tem nada a ver com qualquer decisão que eu venha a tomar nas próximas horas», declarou o líder da distrital portuense.

António José Seguro foi eleito secretário-geral do PS com 23.903 votos, correspondentes a 67,98 por cento, contra 11.257 do candidato adversário, Francisco Assis, percentagem de 32,02.

De acordo com os dados oficiais hoje divulgados pela Comissão Organizadora do Congresso (COC) do PS, que se realiza entre 09 e 11 de Setembro, registaram-se também 216 votos brancos e 151 nulos.

Na eleição de delegados para o XVIII Congresso Nacional do PS, as listas subscritas por António José Seguro conseguiram uma vantagem ainda maior do que na eleição do secretário-geral, já que venceram por larga margem em todas as federações do país, incluindo no Porto, considerado um bastião de Francisco Assis.

Num total de 1.857 delegados, as listas de Seguro elegeram 1.346 delegados, contra 511 de Francisco Assis.

Lusa / SOL

marcar artigo