PSD e CDS PP barram audição de jornalistas da Madeira

26-08-2011
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Os votos contra da maioria parlamentar constituída por PSD e CDS-PP derrotaram a proposta de audiência do BE Tiago Petinga/Lusa

O PSD e o CDS-PP votaram hoje contra a audição de sete jornalistas sobre alegados impedimentos no exercício da profissão daMadeira, requerimento feito pelo Bloco de Esquerda.

A vinda dos profissionais à Comissão para a Ética, a Cidadania e a Comunicação foi assim rejeitada, apesar dos votos favoráveis detodos os grupos parlamentares de esquerda.

A deputada bloquista Catarina Martins, que apresentou o requerimento, demonstrou preocupação pela situação dos jornalistas na Madeira, referindo que os casos de "perseguição" e impedimentos à liberdade de imprensa "têm-se vindo a suceder de forma preocupante".

"Está em causa o direito à informação e o direito ao exercício da profissão de jornalista", declarou a deputada, que apontou o dedo ao Governo regional, ao autarca da câmara de São Vicente, ao PSD da Madeira e ao Marítimo.

A Madeira tem os mecanismos necessários

Pelo PSD, a deputada Francisca Almeida relembrou que a Madeira possui uma Assembleia Legislativa própria, a quem compete, "se entender por bem", tratar dos assuntos referentes à região.

Rui Caetano, deputado do PS, apontou contudo que esta é uma situação que a Assembleia da República "não pode deixar passar incólume".

"É uma questão de responsabilidade e de Estado", sustentou.

O CDS-PP, pelo deputado Raúl de Almeida, realçou que há "uma margem grande de progressão e aperfeiçoamento na garantia de liberdade de imprensa" na Madeira, mas destacou as "matérias de fronteira" do requerimento do BE não só com as instâncias governamentais madeirenses mas inclusive com outras comissões parlamentares, nomeadamente a de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e

Garantias.

PCP e BE criticam

Bruno Dias, do PCP, definiu a liberdade de imprensa como um "pilar definidor da qualidade da democracia", pelo que "não deveriam existir objeções" dos partidos à realização de audições sobre o assunto.

No requerimento, o BE pedia a audição do diretor e de cinco jornalistas do Diário de Notícias da Madeira e de uma jornalista do Público, justificando a iniciativa com a existência de "ocorrências anormais do ponto de vista do livre exercício da profissão e do direito ao acesso às fontes que está consagrado".

"São acontecimentos anómalos que surgem relatados na imprensa regional e nacional e que o Bloco de Esquerda considera que devem ser devidamente esclarecidos e clarificados", aponta o partido.

Os votos contra da maioria parlamentar constituída por PSD e CDS-PP derrotaram a proposta de audiência do BE Tiago Petinga/Lusa

O PSD e o CDS-PP votaram hoje contra a audição de sete jornalistas sobre alegados impedimentos no exercício da profissão daMadeira, requerimento feito pelo Bloco de Esquerda.

A vinda dos profissionais à Comissão para a Ética, a Cidadania e a Comunicação foi assim rejeitada, apesar dos votos favoráveis detodos os grupos parlamentares de esquerda.

A deputada bloquista Catarina Martins, que apresentou o requerimento, demonstrou preocupação pela situação dos jornalistas na Madeira, referindo que os casos de "perseguição" e impedimentos à liberdade de imprensa "têm-se vindo a suceder de forma preocupante".

"Está em causa o direito à informação e o direito ao exercício da profissão de jornalista", declarou a deputada, que apontou o dedo ao Governo regional, ao autarca da câmara de São Vicente, ao PSD da Madeira e ao Marítimo.

A Madeira tem os mecanismos necessários

Pelo PSD, a deputada Francisca Almeida relembrou que a Madeira possui uma Assembleia Legislativa própria, a quem compete, "se entender por bem", tratar dos assuntos referentes à região.

Rui Caetano, deputado do PS, apontou contudo que esta é uma situação que a Assembleia da República "não pode deixar passar incólume".

"É uma questão de responsabilidade e de Estado", sustentou.

O CDS-PP, pelo deputado Raúl de Almeida, realçou que há "uma margem grande de progressão e aperfeiçoamento na garantia de liberdade de imprensa" na Madeira, mas destacou as "matérias de fronteira" do requerimento do BE não só com as instâncias governamentais madeirenses mas inclusive com outras comissões parlamentares, nomeadamente a de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e

Garantias.

PCP e BE criticam

Bruno Dias, do PCP, definiu a liberdade de imprensa como um "pilar definidor da qualidade da democracia", pelo que "não deveriam existir objeções" dos partidos à realização de audições sobre o assunto.

No requerimento, o BE pedia a audição do diretor e de cinco jornalistas do Diário de Notícias da Madeira e de uma jornalista do Público, justificando a iniciativa com a existência de "ocorrências anormais do ponto de vista do livre exercício da profissão e do direito ao acesso às fontes que está consagrado".

"São acontecimentos anómalos que surgem relatados na imprensa regional e nacional e que o Bloco de Esquerda considera que devem ser devidamente esclarecidos e clarificados", aponta o partido.

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