UGT vai propor aumento do salário mínimo nacional

01-05-2015
marcar artigo

"Aqui estamos, não fosse a nossa postura tão criticada por todos quantos preferem a agitação e o protesto constante como forma de intervenção sindical e não teria havido acordo para o aumento do salário mínimo nacional em setembro de 2014."

"Há outros que nos acusaram de traição, pois aqueles que nos acusam de traição são sempre os mesmos que nunca estão disponíveis para o consenso e para o compromisso. E nós não queremos esta atuação no movimento sindical democrático."

O secretário-geral da União Geral de Trabalhadores (UGT), Carlos Silva, disse esta sexta-feira que a confederação sindical, para entrar em vigor em janeiro do próximo ano.Durante a sua intervenção no evento de comemoração do 1.º de Maio no pavilhão Rosa Mota, no Porto, Carlos Silva, que não explicitou o valor da atualização, lembrou o aumento recente de “apenas” 20 euros, mas sublinhou que foi “um sinal importante”.Perante uma plateia que incluía vários representantes do PS, como o líder distrital do Porto, José Luís Carneiro, do PSD, cujo líder do grupo parlamentar, Luís Montenegro, esteve presente, e do CDS-PP, através dos deputados Cecília Meireles e Raúl de Almeida, o secretário-geral da UGT realçou que a confederação “elegeu o compromisso e a busca incessante de consensos como a sua base essencial de apoio para existir e resistir”.Críticas essas, acrescentou o secretário-geral da UGT, às quais "não se juntaram aqueles e aquelas que viram o seu rendimento disponível aumentado no fim de cada mês porque esses vivem do seu salário e do seu trabalho, não vivem para as tricas politicas, não vivem para o frenesim mediático, nem pretendem mais do que viver com dignidade".Durante o discurso, que durou cerca de 20 minutos, Carlos Silva afirmou que a "UGT não quer precariedade laboral e rejeita quaisquer alterações à legislação que abram a porta a uma maior flexibilização nos despedimentos, venha ela de onde vier".Cerca de meio milhão de trabalhadores foram abrangidos pelo aumento do salário mínimo nacional, que, a 1 de outubro do ano passado passou dos 485 euros para os 505 euros, depois de estar congelado desde 2011.O aumento, que vigorará até ao final de 2015, decorreu de um acordo estabelecido entre o Governo, as confederações patronais e a UGT, deixando de fora a CGTP que considerou insuficiente o valor de 505 euros.

"Aqui estamos, não fosse a nossa postura tão criticada por todos quantos preferem a agitação e o protesto constante como forma de intervenção sindical e não teria havido acordo para o aumento do salário mínimo nacional em setembro de 2014."

"Há outros que nos acusaram de traição, pois aqueles que nos acusam de traição são sempre os mesmos que nunca estão disponíveis para o consenso e para o compromisso. E nós não queremos esta atuação no movimento sindical democrático."

O secretário-geral da União Geral de Trabalhadores (UGT), Carlos Silva, disse esta sexta-feira que a confederação sindical, para entrar em vigor em janeiro do próximo ano.Durante a sua intervenção no evento de comemoração do 1.º de Maio no pavilhão Rosa Mota, no Porto, Carlos Silva, que não explicitou o valor da atualização, lembrou o aumento recente de “apenas” 20 euros, mas sublinhou que foi “um sinal importante”.Perante uma plateia que incluía vários representantes do PS, como o líder distrital do Porto, José Luís Carneiro, do PSD, cujo líder do grupo parlamentar, Luís Montenegro, esteve presente, e do CDS-PP, através dos deputados Cecília Meireles e Raúl de Almeida, o secretário-geral da UGT realçou que a confederação “elegeu o compromisso e a busca incessante de consensos como a sua base essencial de apoio para existir e resistir”.Críticas essas, acrescentou o secretário-geral da UGT, às quais "não se juntaram aqueles e aquelas que viram o seu rendimento disponível aumentado no fim de cada mês porque esses vivem do seu salário e do seu trabalho, não vivem para as tricas politicas, não vivem para o frenesim mediático, nem pretendem mais do que viver com dignidade".Durante o discurso, que durou cerca de 20 minutos, Carlos Silva afirmou que a "UGT não quer precariedade laboral e rejeita quaisquer alterações à legislação que abram a porta a uma maior flexibilização nos despedimentos, venha ela de onde vier".Cerca de meio milhão de trabalhadores foram abrangidos pelo aumento do salário mínimo nacional, que, a 1 de outubro do ano passado passou dos 485 euros para os 505 euros, depois de estar congelado desde 2011.O aumento, que vigorará até ao final de 2015, decorreu de um acordo estabelecido entre o Governo, as confederações patronais e a UGT, deixando de fora a CGTP que considerou insuficiente o valor de 505 euros.

marcar artigo