Bloqueio à VW na Suíça, Bélgica e EUA agrava crise do grupo alemão

04-10-2015
marcar artigo

Estados Unidos, Suíça e Bélgica são, até ao fecho da edição, os três países onde foram dadas ordens de suspensão dos carros do grupo alemão Volkswagen (VW) acusado de manipular as emissões poluentes dos seus carros a diesel.

Segundo a consultora norte-americana Focus2move, os Estados Unidos eram, até Agosto, o terceiro maior mercado de vendas da marca VW, a Bélgica ocupava a 12º posição e a Suíça surgia logo a seguir. Tendo em conta o ‘ranking' dos 118 países onde a marca VW está presente, pode concluir-se que um bloqueio nas vendas irá ter um peso significativo no negócio da fabricante.

"A Volkswagen não recebeu o certificado de conformidade da EPA (...) para os modelos de 2016 dos seus veículos diesel quatro cilindradas", adiantou Christopher Grundler, um dos responsáveis da agência governamental que entrega as autorizações de comercialização nos EUA.

Também o Governo suíço proibiu, temporariamente, a venda de carros a diesel da VW. Em causa estão 180 mil carros novos e ainda por registar, produzidos entre 2009 e 2014, e que possuem motores diesel 1.2 TDI, 1.6 TDI e 2.0 TDI. Segundo dados da Focus2move, foram vendidos 78.261 veículos com a marca "Das Auto" naquele país.

"As consequências da fraude começam a surgir depois da Suíça e EUA terem proibido a venda de automóveis a gasóleo. O aprovisionamento de 6,5 mil milhões de euros, por parte da empresa, para restaurar a confiança dos consumidores e investidores parece ser demasiado baixo para o efeito", admite Pedro Ricardo Santos, gestor da XTB.

Também o importador belga de automóveis D'leteren Auto suspendeu a comercialização de 3.200 carros devido à suspeita de que poderiam estar equipados com o ‘software' da VW. Esta "medida de precaução" irá permanecer até a VW divulgar a lista completa e detalhada dos veículos equipados com o ‘software'. Os veículos suspensos de serem comercializados estão abrangidos pela norma europeia Euro 5 de emissões e estão equipados com motores a diesel do tipo EA189.

Ontem voltou a engrossar a lista de marcas atingidas pelo escândalo, com a Audi a admitir ter 2,1 milhões de carros com emissões manipuladas. Skoda e Seat também já confirmaram a existência de unidades com este ‘software'. A imprensa internacional tem noticiado que a Mercedes, a BMW e a Peugeot também estarão envolvidas. Porém, estas construtoras desmentiram oficialmente, dando sucessivas garantias de que não utilizam o ‘software'.

"É importante realçar o impacto a indústria automóvel é o principal sector industrial da Alemanha, contribuindo para quase 3% do PIB e 20% das exportações", salienta o gestor da XTB.

Em Portugal, a_SIVA garante que todos os "motores a diesel que cumpram a norma Euro6 respondem aos requisitos legais".

Estados Unidos, Suíça e Bélgica são, até ao fecho da edição, os três países onde foram dadas ordens de suspensão dos carros do grupo alemão Volkswagen (VW) acusado de manipular as emissões poluentes dos seus carros a diesel.

Segundo a consultora norte-americana Focus2move, os Estados Unidos eram, até Agosto, o terceiro maior mercado de vendas da marca VW, a Bélgica ocupava a 12º posição e a Suíça surgia logo a seguir. Tendo em conta o ‘ranking' dos 118 países onde a marca VW está presente, pode concluir-se que um bloqueio nas vendas irá ter um peso significativo no negócio da fabricante.

"A Volkswagen não recebeu o certificado de conformidade da EPA (...) para os modelos de 2016 dos seus veículos diesel quatro cilindradas", adiantou Christopher Grundler, um dos responsáveis da agência governamental que entrega as autorizações de comercialização nos EUA.

Também o Governo suíço proibiu, temporariamente, a venda de carros a diesel da VW. Em causa estão 180 mil carros novos e ainda por registar, produzidos entre 2009 e 2014, e que possuem motores diesel 1.2 TDI, 1.6 TDI e 2.0 TDI. Segundo dados da Focus2move, foram vendidos 78.261 veículos com a marca "Das Auto" naquele país.

"As consequências da fraude começam a surgir depois da Suíça e EUA terem proibido a venda de automóveis a gasóleo. O aprovisionamento de 6,5 mil milhões de euros, por parte da empresa, para restaurar a confiança dos consumidores e investidores parece ser demasiado baixo para o efeito", admite Pedro Ricardo Santos, gestor da XTB.

Também o importador belga de automóveis D'leteren Auto suspendeu a comercialização de 3.200 carros devido à suspeita de que poderiam estar equipados com o ‘software' da VW. Esta "medida de precaução" irá permanecer até a VW divulgar a lista completa e detalhada dos veículos equipados com o ‘software'. Os veículos suspensos de serem comercializados estão abrangidos pela norma europeia Euro 5 de emissões e estão equipados com motores a diesel do tipo EA189.

Ontem voltou a engrossar a lista de marcas atingidas pelo escândalo, com a Audi a admitir ter 2,1 milhões de carros com emissões manipuladas. Skoda e Seat também já confirmaram a existência de unidades com este ‘software'. A imprensa internacional tem noticiado que a Mercedes, a BMW e a Peugeot também estarão envolvidas. Porém, estas construtoras desmentiram oficialmente, dando sucessivas garantias de que não utilizam o ‘software'.

"É importante realçar o impacto a indústria automóvel é o principal sector industrial da Alemanha, contribuindo para quase 3% do PIB e 20% das exportações", salienta o gestor da XTB.

Em Portugal, a_SIVA garante que todos os "motores a diesel que cumpram a norma Euro6 respondem aos requisitos legais".

marcar artigo