Schulz: Créditos de emergência contra crise humanitária podem chegar à Grécia

04-07-2015
marcar artigo

O presidente do Parlamento Europeu (PE), Martin Schulz, disse estar a avaliar a possibilidade de créditos de emergência para a Grécia para evitar uma crise humanitária, numa entrevista ao jornal Welt am Sonntag.

"Vamos ver-nos obrigados a conceder créditos de emergência à Grécia como medida de transição, para que os serviços públicos possam continuar a funcionar e as pessoas necessitadas recebam dinheiro. Para isso haveria dinheiro a curto prazo em Bruxelas", disse o alemão, uma das vozes duras contra a convocação do referendo que neste domingo levará os gregos às urnas.

Segundo Schulz, o primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, conduziu o país a um beco sem saída, "mas as pessoas não têm culpa disso". "Vamos ajudá-los. Não vamos deixar os gregos na miséria", disse o responsável europeu, que nesta semana referiu que uma vitória do "Não" significaria o não do povo helénico ao euro.

O presidente do Parlamento Europeu considerou, na entrevista ao Welt am Sonntag, que se os eleitores gregos recusarem as medidas de austeridade propostas pelos credores do país no referendo de domingo, "a situação certamente não vai melhorar" porque o Governo de Atenas vai ficar "sem dinheiro".

Nessa situação, afirmou, "não é possível pagar salários, o sistema de saúde deixa de funcionar, o fornecimento de energia e de transporte público colapsam e deixa de se poder importar os bens necessários, porque ninguém os pode pagar".

A Grécia vota no domingo em referendo as propostas apresentadas pelos credores internacionais - Fundo Monetário Internacional, Comissão Europeia e Banco Central Europeu - em troca de ajuda financeira.

O presidente do Parlamento Europeu (PE), Martin Schulz, disse estar a avaliar a possibilidade de créditos de emergência para a Grécia para evitar uma crise humanitária, numa entrevista ao jornal Welt am Sonntag.

"Vamos ver-nos obrigados a conceder créditos de emergência à Grécia como medida de transição, para que os serviços públicos possam continuar a funcionar e as pessoas necessitadas recebam dinheiro. Para isso haveria dinheiro a curto prazo em Bruxelas", disse o alemão, uma das vozes duras contra a convocação do referendo que neste domingo levará os gregos às urnas.

Segundo Schulz, o primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, conduziu o país a um beco sem saída, "mas as pessoas não têm culpa disso". "Vamos ajudá-los. Não vamos deixar os gregos na miséria", disse o responsável europeu, que nesta semana referiu que uma vitória do "Não" significaria o não do povo helénico ao euro.

O presidente do Parlamento Europeu considerou, na entrevista ao Welt am Sonntag, que se os eleitores gregos recusarem as medidas de austeridade propostas pelos credores do país no referendo de domingo, "a situação certamente não vai melhorar" porque o Governo de Atenas vai ficar "sem dinheiro".

Nessa situação, afirmou, "não é possível pagar salários, o sistema de saúde deixa de funcionar, o fornecimento de energia e de transporte público colapsam e deixa de se poder importar os bens necessários, porque ninguém os pode pagar".

A Grécia vota no domingo em referendo as propostas apresentadas pelos credores internacionais - Fundo Monetário Internacional, Comissão Europeia e Banco Central Europeu - em troca de ajuda financeira.

marcar artigo