Crise do Livre acabou ao fim de 22 horas de reunião e da audição de 11 personalidades (durante 19 horas e meia)

13-12-2019
marcar artigo

Depois de 22 horas de reunião, em duas noites consecutivas, a Assembleia Geral do Livre deu, finalmente, por encerrado o confito aberto entre a deputada Joacine Katar Moreira e a direção partidária. Não há motivo para sanção disciplinar, nem para retirada da confiança política à deputada. Por unanimidade, o partido prometeu estar “presente, mas com eficácia e constância acrescida” a prestar “suporte” ao mandato de Joacine.

Foram três semanas de guerra aberta e de troca pública de acusações, mas, agora, o Livre quer pôr um ponto final na crise aberta em torno da abstenção, por parte da sua deputada, num voto de protesto contra as agressões israelitas na Faixa de Gaza. Afinal, concluiu a Comissão de Ética do partido, o gabinete parlamentar de Joacine até tinha questionado a direção partidária sobre o modo como a deputada iria votar... mas não foi elucidado a tempo. “A deputada teve dúvidas”, diz o parecer da comissão de ética a que o Expresso teve acesso. “Apesar de bem inteirada da posição do partido e dela própria acerca da condenação da política de Israel quanto aos territórios palestinianos, particularmente quanto ao tema dos colonatos judaicos, não reconhecia na proposta uma referência à necessidade de diálogo, o que constava em anteriores textos do Livre”, diz o parecer.

Este é um artigo exclusivo. Se é assinante clique AQUI para continuar a ler (também pode usar o código que está na capa da revista E do Expresso).

Depois de 22 horas de reunião, em duas noites consecutivas, a Assembleia Geral do Livre deu, finalmente, por encerrado o confito aberto entre a deputada Joacine Katar Moreira e a direção partidária. Não há motivo para sanção disciplinar, nem para retirada da confiança política à deputada. Por unanimidade, o partido prometeu estar “presente, mas com eficácia e constância acrescida” a prestar “suporte” ao mandato de Joacine.

Foram três semanas de guerra aberta e de troca pública de acusações, mas, agora, o Livre quer pôr um ponto final na crise aberta em torno da abstenção, por parte da sua deputada, num voto de protesto contra as agressões israelitas na Faixa de Gaza. Afinal, concluiu a Comissão de Ética do partido, o gabinete parlamentar de Joacine até tinha questionado a direção partidária sobre o modo como a deputada iria votar... mas não foi elucidado a tempo. “A deputada teve dúvidas”, diz o parecer da comissão de ética a que o Expresso teve acesso. “Apesar de bem inteirada da posição do partido e dela própria acerca da condenação da política de Israel quanto aos territórios palestinianos, particularmente quanto ao tema dos colonatos judaicos, não reconhecia na proposta uma referência à necessidade de diálogo, o que constava em anteriores textos do Livre”, diz o parecer.

Este é um artigo exclusivo. Se é assinante clique AQUI para continuar a ler (também pode usar o código que está na capa da revista E do Expresso).

marcar artigo