China permite nova queda do yuan

16-10-2015
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A autoridade monetária chinesa voltou a baixar a taxa de referência da moeda de Pequim em relação ao dólar. Isto depois de ontem a China ter anunciado uma nova forma de fixar o valor do ‘yuan', que provocou uma descida do valor da divisa chinesa que causou receios nos mercados.

As flutuações da divisa chinesa são controladas de perto pelo Banco da China, contrariamente à maior parte das divisas mundiais, em que o valor é dado pelos negócios feitos entre os investidores. Ontem a China referiu que na forma de fixar a sua moeda iria fazer reflectir mais a avaliação feita pelo mercado à moeda. A divisa pode negociar em bandas de 2% face ao preço diário de referência estabelecido pelo Banco da China.

Isso provocou uma descida do ‘yuan' de 1,8% na sessão de ontem. E hoje o Banco da China permitiu que a moeda desvalorizasse mais 1,6%. No entanto, segundo as agências internacionais, a autoridade monetária chinesa esteve activa no mercado, já que os investidores apostaram em força na queda da moeda e Pequim quis controlar o ritmo de descida da divisa.

Cada dólar ficou assim a corresponder a 6,3306 yuan, face aos 6,2298 do dia anterior, naquela que é a taxa de referência mais baixa desde outubro de 2012.

A moeda continua a afundar esta manhã 1,89% para mínimos de quatro anos em relação à nota verde, correspondendo cada dólar a 6,4473 yuan.

Os analistas especulam contudo que o banco central possa regressar ao anterior método de fixação de valor da moeda, o que será menos dispendioso que usar divisas internacionais para estabelecer esse valor.

Esta terça-feira o banco central chinês surpreendeu o mercado com a maior desvalorização do yuan em 20 anos, interpretada pelos analistas como uma tentativa de reanimar o sector exportador da segunda maior economia do mundo.

A nova forma de fixação de valor da moeda obriga os operadores de mercado a terem em conta o valor da moeda no fecho da sessão anterior, a procura e oferta de divisa estrangeira e alterações nas principais taxas cambiais, critérios que não se aplicavam no anterior regime, refere a Bloomberg.

*Notícia corrigida às 8h20, com alteração do título e lead.

A autoridade monetária chinesa voltou a baixar a taxa de referência da moeda de Pequim em relação ao dólar. Isto depois de ontem a China ter anunciado uma nova forma de fixar o valor do ‘yuan', que provocou uma descida do valor da divisa chinesa que causou receios nos mercados.

As flutuações da divisa chinesa são controladas de perto pelo Banco da China, contrariamente à maior parte das divisas mundiais, em que o valor é dado pelos negócios feitos entre os investidores. Ontem a China referiu que na forma de fixar a sua moeda iria fazer reflectir mais a avaliação feita pelo mercado à moeda. A divisa pode negociar em bandas de 2% face ao preço diário de referência estabelecido pelo Banco da China.

Isso provocou uma descida do ‘yuan' de 1,8% na sessão de ontem. E hoje o Banco da China permitiu que a moeda desvalorizasse mais 1,6%. No entanto, segundo as agências internacionais, a autoridade monetária chinesa esteve activa no mercado, já que os investidores apostaram em força na queda da moeda e Pequim quis controlar o ritmo de descida da divisa.

Cada dólar ficou assim a corresponder a 6,3306 yuan, face aos 6,2298 do dia anterior, naquela que é a taxa de referência mais baixa desde outubro de 2012.

A moeda continua a afundar esta manhã 1,89% para mínimos de quatro anos em relação à nota verde, correspondendo cada dólar a 6,4473 yuan.

Os analistas especulam contudo que o banco central possa regressar ao anterior método de fixação de valor da moeda, o que será menos dispendioso que usar divisas internacionais para estabelecer esse valor.

Esta terça-feira o banco central chinês surpreendeu o mercado com a maior desvalorização do yuan em 20 anos, interpretada pelos analistas como uma tentativa de reanimar o sector exportador da segunda maior economia do mundo.

A nova forma de fixação de valor da moeda obriga os operadores de mercado a terem em conta o valor da moeda no fecho da sessão anterior, a procura e oferta de divisa estrangeira e alterações nas principais taxas cambiais, critérios que não se aplicavam no anterior regime, refere a Bloomberg.

*Notícia corrigida às 8h20, com alteração do título e lead.

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