nada de novo na frente ocidental: O Poder das Ideias

01-07-2011
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É frequente ouvirmos dizer, a amigos, a familiares, que o que pensamos, e mesmo o que dizemos não pode vir a alterar nada, se há que alterar, se for, parcial ou totalmente positivo, benéfico, para outros, para toda uma sociedade. Que fazer se 'não se vai mudar o mundo'?Pois eu defendo muito veementemente a atitude oposta. A de que as nossas ideias, se válidas e bem argumentadas, e defendidas com base em pouco equívocos ou até inequívocos pressupostos, têm sempre o seu peso, a sua importância e o seu lugar no caldo de tantas outras, seguramente tão ou mais válidas. O mundo muda-se todos os dias, e, devido a cada um de nós, um pouco mais, pouco a pouco.Todos somos importantes e chamados a essa mudança. Todos, mesmo os que não são responsáveis por uma ideia nova. Seja ela sobre uma reforma política, mais, até, sobre um novo regime, político e social (como tantas vezes sucedeu na História, na Europa e no Mundo), ou sobre uma pequena reforma, que apenas interessa a uma minoria. Seja de índole cultural, social, Político, educativo, etc.Assim aconteceu, pela negativa, no Século XX, sobre o qual hoje queremos, ou nem queremos, premeditada e programadamente, mas mesmo de forma involuntária o fazemos, esquecer, ou deixar na sombra o valor das palavras e ideias de tantos e tão importantes intelectuais e homens do pensamento. Este foi o caso de homens como Levi Strauss, Hannah Arendt, Arthur Koestler, Humberto Eco, e tantos outros.A este propósito leia-se Tony Judt ("Reappraisals"). E reflicta-se um pouco sobre o Século passado e os anteriores, tal como sobre este e o nosso papel nele.


É frequente ouvirmos dizer, a amigos, a familiares, que o que pensamos, e mesmo o que dizemos não pode vir a alterar nada, se há que alterar, se for, parcial ou totalmente positivo, benéfico, para outros, para toda uma sociedade. Que fazer se 'não se vai mudar o mundo'?Pois eu defendo muito veementemente a atitude oposta. A de que as nossas ideias, se válidas e bem argumentadas, e defendidas com base em pouco equívocos ou até inequívocos pressupostos, têm sempre o seu peso, a sua importância e o seu lugar no caldo de tantas outras, seguramente tão ou mais válidas. O mundo muda-se todos os dias, e, devido a cada um de nós, um pouco mais, pouco a pouco.Todos somos importantes e chamados a essa mudança. Todos, mesmo os que não são responsáveis por uma ideia nova. Seja ela sobre uma reforma política, mais, até, sobre um novo regime, político e social (como tantas vezes sucedeu na História, na Europa e no Mundo), ou sobre uma pequena reforma, que apenas interessa a uma minoria. Seja de índole cultural, social, Político, educativo, etc.Assim aconteceu, pela negativa, no Século XX, sobre o qual hoje queremos, ou nem queremos, premeditada e programadamente, mas mesmo de forma involuntária o fazemos, esquecer, ou deixar na sombra o valor das palavras e ideias de tantos e tão importantes intelectuais e homens do pensamento. Este foi o caso de homens como Levi Strauss, Hannah Arendt, Arthur Koestler, Humberto Eco, e tantos outros.A este propósito leia-se Tony Judt ("Reappraisals"). E reflicta-se um pouco sobre o Século passado e os anteriores, tal como sobre este e o nosso papel nele.

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