"Crash" da Bloomberg obrigou a adiar leilão de dívida do Reino Unido

17-04-2015
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"Crash" da Bloomberg obrigou a adiar leilão de dívida do Reino Unido

Paulo Zacarias Gomes

paulo.gomes@economico.pt

15:43

Mais de um terço de toda a negociação electrónica de dívida soberana na Europa é feita na infra-estrutura tecnológica da Bloomberg.

Um apagão "sem precedentes" deixou inactivos os terminais da agência noticiosa financeira Bloomberg na manhã desta sexta-feira.

A ocorrência levou o Reino Unido a adiar um leilão de dívida, além de deixar os mais de 315 mil subscritores do serviço sem acesso à informação durante quase três horas.

De acordo com o Financial Times, o crash deu-se a partir das 8h30 e prolongou-se até às 10h45, durante o período final de negociação nas bolsas asiáticas e levando o Tesouro britânico a protelar para o início da tarde a sua ida aos mercados, que usa o serviço da Bloomberg para recolher as ofertas.

"Estamos a analisar urgentemente a situação. (...) Está a ser tratada muito seriamente ao mais alto nível", disse fonte da Bloomberg àquele meio financeiro, garantindo que está ainda a investigar o apagão.

Além de fornecer informação em tempo real, os terminais da Bloomberg são usados como meio de negociação e comunicação entre corretores e investidores.

Alguns analistas têm alertado para a sobreexposição dos mercados à infra-estrutura tecnológica da empresa, onde se concentra mais de um terço (37%) da negociação electrónica de toda a de dívida soberana na Europa.

"Crash" da Bloomberg obrigou a adiar leilão de dívida do Reino Unido

Paulo Zacarias Gomes

paulo.gomes@economico.pt

15:43

Mais de um terço de toda a negociação electrónica de dívida soberana na Europa é feita na infra-estrutura tecnológica da Bloomberg.

Um apagão "sem precedentes" deixou inactivos os terminais da agência noticiosa financeira Bloomberg na manhã desta sexta-feira.

A ocorrência levou o Reino Unido a adiar um leilão de dívida, além de deixar os mais de 315 mil subscritores do serviço sem acesso à informação durante quase três horas.

De acordo com o Financial Times, o crash deu-se a partir das 8h30 e prolongou-se até às 10h45, durante o período final de negociação nas bolsas asiáticas e levando o Tesouro britânico a protelar para o início da tarde a sua ida aos mercados, que usa o serviço da Bloomberg para recolher as ofertas.

"Estamos a analisar urgentemente a situação. (...) Está a ser tratada muito seriamente ao mais alto nível", disse fonte da Bloomberg àquele meio financeiro, garantindo que está ainda a investigar o apagão.

Além de fornecer informação em tempo real, os terminais da Bloomberg são usados como meio de negociação e comunicação entre corretores e investidores.

Alguns analistas têm alertado para a sobreexposição dos mercados à infra-estrutura tecnológica da empresa, onde se concentra mais de um terço (37%) da negociação electrónica de toda a de dívida soberana na Europa.

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