Atenas pede mais seis meses, Eurogrupo reúne amanhã

20-02-2015
marcar artigo

Atenas pede mais seis meses, Eurogrupo reúne amanhã

Pedro Latoeiro

pedro.latoeiro@economico.pt

Ontem 09:30

O Governo da Grécia já formalizou junto do Eurogrupo um pedido de extensão, por seis meses, dos empréstimos internacionais.

A informação foi já confirmada Jeroen Dijsselbloem, presidente do Eurogrupo, órgão que volta a reunir amanhã para analisar o pedido grego.

O diário grego Kathemerini noticia hoje que o Governo helénico terá optado pela linguagem utilizada pelo anterior primeiro-ministro Samaras quando pediu, no ano passado, uma extensão do programa até ao final de Fevereiro.

Ainda assim o ponto de fricção poderá residir, não no pedido de extensão, mas nas condições associadas à concessão do financiamento. É que, de acordo com a Reuters, as obrigações que o pedido grego associa aos empréstimos diferem dos termos actuais.

De acordo com documentos ontem tornados públicos, no Eurogrupo de segunda-feira o ministro grego das Finanças comprometeu-se em não avançar com medidas que ameacem a execução orçamentam ou que vão no sentido de um ‘haircut' dos empréstimos. Mas não cedeu em outros tantos pontos, nomeadamente no objectivo de um excedente orçamental primário de 1,5% do PIB, metade dos 3% reclamados por Bruxelas.

Atenas tenta ‘comprar' tempo - o actual resgate expira dia 28 de Fevereiro -, numa altura em que o seu sector bancário está dependente da liquidez de emergência do Banco Central Europeu (BCE) que tem de ser reautorizada a cada 15 dias.

O montante disponibilizado pela autoridade monetária conheceu ontem uma pequena revisão em alta, de 65 para 68,3 mil milhões de euros, o que foi interpretado como um sinal de cautela da parte do banco central.

Num esclarecimento esta manhã, refutando uma notícia veiculada pela imprensa alemã, o BCE negou que na reunião de ontem do Conselho de Governadores tenha sido discutido um eventual limite à circulação de capitais na Grécia.

No mercado, o índice accionista grego ASE segue em alta ligeira, ao mesmo tempo que as ‘yields' helénicas se agravam em todas as maturidades.

[Notícia actualizada às 11h03]

Atenas pede mais seis meses, Eurogrupo reúne amanhã

Pedro Latoeiro

pedro.latoeiro@economico.pt

Ontem 09:30

O Governo da Grécia já formalizou junto do Eurogrupo um pedido de extensão, por seis meses, dos empréstimos internacionais.

A informação foi já confirmada Jeroen Dijsselbloem, presidente do Eurogrupo, órgão que volta a reunir amanhã para analisar o pedido grego.

O diário grego Kathemerini noticia hoje que o Governo helénico terá optado pela linguagem utilizada pelo anterior primeiro-ministro Samaras quando pediu, no ano passado, uma extensão do programa até ao final de Fevereiro.

Ainda assim o ponto de fricção poderá residir, não no pedido de extensão, mas nas condições associadas à concessão do financiamento. É que, de acordo com a Reuters, as obrigações que o pedido grego associa aos empréstimos diferem dos termos actuais.

De acordo com documentos ontem tornados públicos, no Eurogrupo de segunda-feira o ministro grego das Finanças comprometeu-se em não avançar com medidas que ameacem a execução orçamentam ou que vão no sentido de um ‘haircut' dos empréstimos. Mas não cedeu em outros tantos pontos, nomeadamente no objectivo de um excedente orçamental primário de 1,5% do PIB, metade dos 3% reclamados por Bruxelas.

Atenas tenta ‘comprar' tempo - o actual resgate expira dia 28 de Fevereiro -, numa altura em que o seu sector bancário está dependente da liquidez de emergência do Banco Central Europeu (BCE) que tem de ser reautorizada a cada 15 dias.

O montante disponibilizado pela autoridade monetária conheceu ontem uma pequena revisão em alta, de 65 para 68,3 mil milhões de euros, o que foi interpretado como um sinal de cautela da parte do banco central.

Num esclarecimento esta manhã, refutando uma notícia veiculada pela imprensa alemã, o BCE negou que na reunião de ontem do Conselho de Governadores tenha sido discutido um eventual limite à circulação de capitais na Grécia.

No mercado, o índice accionista grego ASE segue em alta ligeira, ao mesmo tempo que as ‘yields' helénicas se agravam em todas as maturidades.

[Notícia actualizada às 11h03]

marcar artigo