Executivo avisa que não aceitará tumultos nas ruas

02-10-2015
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O primeiro-ministro lançou ontem um forte aviso "àqueles que pensam que podem incendiar as ruas" e trazer "o tumulto" para o país e em jeito de ameaça avisou que o Governo não permitirá esse caminho e saberá decidir quando necessário. Em reacção, Carvalho da Silva lembra a Passos que Portugal "nunca teve incendiários" e disse esperar que não seja o Governo a incendiar as ruas.

Antevendo o aumento da contestação social que vai endurecer nas próximas semanas já que são várias as manifestações de protesto marcadas contra as medidas de austeridade do Governo, Pedro Passos Coelho decidiu endurecer o discurso e fez questão de avisar que não será brando.

Perante estas declarações, Carvalho da Silva, secretário-geral da CGTP que já marcou uma manifestação para 1 de Outubro, disse que: "Portugal nunca teve incendiários, espero que não seja com este Governo que esta prática se instale". "Parece-nos que há uma grande instabilidade no pensamento do primeiro-ministro. Estas declarações pré-anunciam um grande desnorte que se reflecte nas políticas, em poucas semanas Passos Coelho apelou ao diálogo social (recorde-se que na festa do Pontal, no Algarve, no final de Agosto, o primeiro-ministro pediu "concertação e diálogo aos parceiros sociais) e agora mostra-se muito perturbado com uma hipotética contestação incendiária". "Espero que não seja ele com a sua perturbação a incendiar as ruas", repetiu o responsável da maior central sindical portuguesa.

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O primeiro-ministro lançou ontem um forte aviso "àqueles que pensam que podem incendiar as ruas" e trazer "o tumulto" para o país e em jeito de ameaça avisou que o Governo não permitirá esse caminho e saberá decidir quando necessário. Em reacção, Carvalho da Silva lembra a Passos que Portugal "nunca teve incendiários" e disse esperar que não seja o Governo a incendiar as ruas.

Antevendo o aumento da contestação social que vai endurecer nas próximas semanas já que são várias as manifestações de protesto marcadas contra as medidas de austeridade do Governo, Pedro Passos Coelho decidiu endurecer o discurso e fez questão de avisar que não será brando.

Perante estas declarações, Carvalho da Silva, secretário-geral da CGTP que já marcou uma manifestação para 1 de Outubro, disse que: "Portugal nunca teve incendiários, espero que não seja com este Governo que esta prática se instale". "Parece-nos que há uma grande instabilidade no pensamento do primeiro-ministro. Estas declarações pré-anunciam um grande desnorte que se reflecte nas políticas, em poucas semanas Passos Coelho apelou ao diálogo social (recorde-se que na festa do Pontal, no Algarve, no final de Agosto, o primeiro-ministro pediu "concertação e diálogo aos parceiros sociais) e agora mostra-se muito perturbado com uma hipotética contestação incendiária". "Espero que não seja ele com a sua perturbação a incendiar as ruas", repetiu o responsável da maior central sindical portuguesa.

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