Marcelo: Perfil traçado por Cavaco "aplica-se a mim"

09-03-2015
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Marcelo: Perfil traçado por Cavaco "aplica-se a mim"

Mariana Adam

mariana.adam@economico.pt

14:45

Em declarações ao Económico, Marcelo Rebelo de Sousa recorda a sua carreira política para defender que encaixa nas características que Cavaco Silva entende que o próximo Presidente da República deve ter.

Em declarações ao Económico, Marcelo Rebelo de Sousa recorda a sua carreira política para defender que encaixa nas características que Cavaco Silva entende que o próximo Presidente da República deve ter.

Marcelo Rebelo de Sousa defende que Cavaco "tem razão" ao defender que a experiência em política externa é condição fulcral para um futuro Presidente da República. Embora este perfil traçado pelo Chefe de Estado - esta manhã no prefácio dos IV Roteiros - parecer encaixar na perfeição em Durão Barroso ou António Guterres, Marcelo diz não ter dúvidas de que também se aplica a si.

O ex-líder do PSD, e possível candidato a Belém, nas eleições de Janeiro de 2016, diz que teve a "sorte em fazer política" em momentos crucias da política externa portuguesa e admite mesmo que "se não tivesse tido essa experiência seria uma limitação". Marcelo lembra a sua "experiência" no período de adesão ao euro, em 1998, quando fez "com António Guterres uma espécie de acordo de regime para viabiliza três orçamentos" que permitissem que Portugal aderisse à moeda única. Recorda que era o primeiro vice-presidente do Partido Popular Europeu (PPE) aquando da preparação para o alargamento a Leste, altura em que passava metade da semana fora em contactos, para viabilizar essa entrada. Marcelo refere ainda o facto de ter sido pela sua mão que o PSD passou a pertencer ao partido PPE, "o que permitiu que Durão Barroso chegasse a Presidente da Comissão Europeia".

Depois de traçar o seu curriculum, Marcelo conclui que as palavras de Cavaco: "aplicam-se a mim", mas também "a antigos primeiros-ministros".

O comentador da TVI, que nunca assumiu publicamente estar na corrida a Belém, mas que assume cada vez mais postura de candidato, traça mesmo um perfil à sua imagem e semelhança: "Tem que dominar o domínio constitucional, conhecer a realidade social e economia, ter sensibilidade e capacidade de diálogo entre as forças socias e políticas. Mas precisa de ter experiência e conhecimentos de política externa. A minha experiencia na política diz que é impossível ignorar essa vertente".

Conteúdo publicado no Económico à Uma. Subscreva aqui.

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Em declarações ao Económico, Marcelo Rebelo de Sousa recorda a sua carreira política para defender que encaixa nas características que Cavaco Silva entende que o próximo Presidente da República deve ter.

Em declarações ao Económico, Marcelo Rebelo de Sousa recorda a sua carreira política para defender que encaixa nas características que Cavaco Silva entende que o próximo Presidente da República deve ter.

Marcelo Rebelo de Sousa defende que Cavaco "tem razão" ao defender que a experiência em política externa é condição fulcral para um futuro Presidente da República. Embora este perfil traçado pelo Chefe de Estado - esta manhã no prefácio dos IV Roteiros - parecer encaixar na perfeição em Durão Barroso ou António Guterres, Marcelo diz não ter dúvidas de que também se aplica a si.

O ex-líder do PSD, e possível candidato a Belém, nas eleições de Janeiro de 2016, diz que teve a "sorte em fazer política" em momentos crucias da política externa portuguesa e admite mesmo que "se não tivesse tido essa experiência seria uma limitação". Marcelo lembra a sua "experiência" no período de adesão ao euro, em 1998, quando fez "com António Guterres uma espécie de acordo de regime para viabiliza três orçamentos" que permitissem que Portugal aderisse à moeda única. Recorda que era o primeiro vice-presidente do Partido Popular Europeu (PPE) aquando da preparação para o alargamento a Leste, altura em que passava metade da semana fora em contactos, para viabilizar essa entrada. Marcelo refere ainda o facto de ter sido pela sua mão que o PSD passou a pertencer ao partido PPE, "o que permitiu que Durão Barroso chegasse a Presidente da Comissão Europeia".

Depois de traçar o seu curriculum, Marcelo conclui que as palavras de Cavaco: "aplicam-se a mim", mas também "a antigos primeiros-ministros".

O comentador da TVI, que nunca assumiu publicamente estar na corrida a Belém, mas que assume cada vez mais postura de candidato, traça mesmo um perfil à sua imagem e semelhança: "Tem que dominar o domínio constitucional, conhecer a realidade social e economia, ter sensibilidade e capacidade de diálogo entre as forças socias e políticas. Mas precisa de ter experiência e conhecimentos de política externa. A minha experiencia na política diz que é impossível ignorar essa vertente".

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