Alto Hama: Que tal legalizar a prostituição, a xenofobia, o aborto, a chulice, os roubos e a pedofilia?

27-01-2012
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O governo português aprovou hoje, em Conselho de Ministros, a proposta de Lei que legaliza o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo. Tudo bem. É a legalização apenas de algo que já existia.Seguir-se-á certamente a legalização de outras coisas que há muito fazem parte da sociedade portuguesa, tais como a prostituição, a chulice, o parasitismo, a subserviência, os roubos, a xenofobia, o aborto, a pedofilia etc. etc..O diploma vai ser discutido no Parlamento, em Janeiro de 2010, estando certamente garantida a aprovação com os votos do PS, do PCP e do Bloco de Esquerda.Pedro Silva Pereira, Ministro da Presidência, disse em conferência de imprensa que a intenção é acabar com uma “discriminação social”, representando isso um “grande avanço na sociedade portuguesa”. E que avanço, digo eu!A adopção fica de fora, para já, desta alteração legislativa. Silva Pereira precisou que adopção não consiste em “satisfazer um direito dos adoptantes”, mas “da realização do interessa das crianças”.Embora sejam poucas, muito pouca, as vezes que concordo com as teses da Igreja Católica, concordo agora com o porta-voz da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), Manuel Morujão, que disse estar-se na presença de uma “certa engenharia ideológica” para reinventar “uma estrutura milenária que deve ser melhorada e actualizada, mas mantida na sua identidade estrutural”.Concordo, já agora, também com o presidente da CEP, Jorge Ortiga, que condena o que classifica como uma “verdadeira campanha ideológica” que pretende a legalização das uniões homossexuais e já levou à “banalização” do aborto.Como fez em relação ao casamento civil entre pessoas do mesmo sexo, este ou outro qualquer governo, pode muito bem incuir no seu programa eleitoral a legalização da prostituição, da chulice, do parasitismo, da subserviência, dos roubos, da xenofobia, do aborto, da pedofilia e, mesmo que na campanha eleitoral só fale do assunto de forma ténue, poderá sempre dizer que tem legitimidade democrática para, como diz Silva Pareira, dar um “grande avanço na sociedade portuguesa”.


O governo português aprovou hoje, em Conselho de Ministros, a proposta de Lei que legaliza o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo. Tudo bem. É a legalização apenas de algo que já existia.Seguir-se-á certamente a legalização de outras coisas que há muito fazem parte da sociedade portuguesa, tais como a prostituição, a chulice, o parasitismo, a subserviência, os roubos, a xenofobia, o aborto, a pedofilia etc. etc..O diploma vai ser discutido no Parlamento, em Janeiro de 2010, estando certamente garantida a aprovação com os votos do PS, do PCP e do Bloco de Esquerda.Pedro Silva Pereira, Ministro da Presidência, disse em conferência de imprensa que a intenção é acabar com uma “discriminação social”, representando isso um “grande avanço na sociedade portuguesa”. E que avanço, digo eu!A adopção fica de fora, para já, desta alteração legislativa. Silva Pereira precisou que adopção não consiste em “satisfazer um direito dos adoptantes”, mas “da realização do interessa das crianças”.Embora sejam poucas, muito pouca, as vezes que concordo com as teses da Igreja Católica, concordo agora com o porta-voz da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), Manuel Morujão, que disse estar-se na presença de uma “certa engenharia ideológica” para reinventar “uma estrutura milenária que deve ser melhorada e actualizada, mas mantida na sua identidade estrutural”.Concordo, já agora, também com o presidente da CEP, Jorge Ortiga, que condena o que classifica como uma “verdadeira campanha ideológica” que pretende a legalização das uniões homossexuais e já levou à “banalização” do aborto.Como fez em relação ao casamento civil entre pessoas do mesmo sexo, este ou outro qualquer governo, pode muito bem incuir no seu programa eleitoral a legalização da prostituição, da chulice, do parasitismo, da subserviência, dos roubos, da xenofobia, do aborto, da pedofilia e, mesmo que na campanha eleitoral só fale do assunto de forma ténue, poderá sempre dizer que tem legitimidade democrática para, como diz Silva Pareira, dar um “grande avanço na sociedade portuguesa”.

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