TSU pode ter de subir para pagar prestações sociais

26-06-2015
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TSU pode ter de subir para pagar prestações sociais

24 Jun 2015 Cristina Oliveira da Silva e Marta Moitinho Oliveira

Gabinete de Estratégia e Planeamento do Ministério de Mota Soares calculou o nível de contribuições necessário para cobrir gastos até 2060. TSU tem sido o tema da pré-campanha.

A Taxa Social Única (TSU) que é paga pelos trabalhadores e empresas à Segurança Social não vai chegar para financiar nos próximos anos as respectivas prestações. OGabinete de Estratégia e Planeamento (GEP) do Ministério do Emprego e Segurança Social estimou qual seria a TSU necessária para evitar défices no sistema previdencial. Em 2013, teria sido necessária uma TSU superior em 3,12 pontos percentuais face à que foi paga. Até 2060, a actual TSUserá sempre insuficiente.

"Para que o sistema previdencial [em 2013] não tivesse apresentado um défice de financiamento teria sido necessário aumentar a TSU dos actuais 33,98% [valor que desconta à taxa de 34,75% a componente referente aos encargos de administração] para 37,1%", calcula o estudo "Avaliação actuarial do sistema previdencial da Segurança Social".

O estudo do GEP, liderado por Carlos Pereira da Silva, calcula a taxa contributiva de equilíbrio, que representa a taxa que teria de ser aplicada em cada ano à massa salarial declarada para que o sistema de protecção conseguisse, através de contribuições e quotizações, o montante "estritamente necessário para pagar as prestações sociais desse ano". Os autores apontam para a necessidade de taxas mais altas, mas não assumem esta opção como a única para garantir a sustentabilidade do sistema.

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TSU pode ter de subir para pagar prestações sociais

24 Jun 2015 Cristina Oliveira da Silva e Marta Moitinho Oliveira

Gabinete de Estratégia e Planeamento do Ministério de Mota Soares calculou o nível de contribuições necessário para cobrir gastos até 2060. TSU tem sido o tema da pré-campanha.

A Taxa Social Única (TSU) que é paga pelos trabalhadores e empresas à Segurança Social não vai chegar para financiar nos próximos anos as respectivas prestações. OGabinete de Estratégia e Planeamento (GEP) do Ministério do Emprego e Segurança Social estimou qual seria a TSU necessária para evitar défices no sistema previdencial. Em 2013, teria sido necessária uma TSU superior em 3,12 pontos percentuais face à que foi paga. Até 2060, a actual TSUserá sempre insuficiente.

"Para que o sistema previdencial [em 2013] não tivesse apresentado um défice de financiamento teria sido necessário aumentar a TSU dos actuais 33,98% [valor que desconta à taxa de 34,75% a componente referente aos encargos de administração] para 37,1%", calcula o estudo "Avaliação actuarial do sistema previdencial da Segurança Social".

O estudo do GEP, liderado por Carlos Pereira da Silva, calcula a taxa contributiva de equilíbrio, que representa a taxa que teria de ser aplicada em cada ano à massa salarial declarada para que o sistema de protecção conseguisse, através de contribuições e quotizações, o montante "estritamente necessário para pagar as prestações sociais desse ano". Os autores apontam para a necessidade de taxas mais altas, mas não assumem esta opção como a única para garantir a sustentabilidade do sistema.

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