Moreira da Silva pede silêncio à coligação durante avaliação da troika

02-10-2015
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Menos de 24 horas depois do ministro António Pires de Lima e o porta-voz do PSD, Marco António Costa, terem criticado duramente o FMI, Jorge Moreira da Silva, ministro do Ambiente, veio a público pedir que não se façam comentários públicos enquanto durar a avaliação da troika ao programa de ajustamento português.

O ministro que ocupa igualmente o cargo de vice-presidente do PSD defende que falar sobre a troika enquanto decorrer a oitava e nona avaliação pode perturbar as discussões, que tiveram início na passada segunda-feira. Isto depois de Marco António Costa ter acusado o FMI de "hipocrisia institucional" e Pires de Lima ter pedido coerência à instituição liderada por Christine Lagarde.

Jorge Moreira da Silva tentou esta manhã acalmar os ânimos e afirmou esta manhã à saída da sede da Comissão Europeia que optar pelo silêncio nesta fase "é o mais sensato".

"Não falo sobre a 'troika' durante as avaliações. Há um hábito que me parece muito sensato, que é: enquanto estamos nestas discussões sobre a avaliação por parte da 'troika', é preferível não haver um nível de comunicação pública muito elevado, na medida em que estão a ser discutidas várias matérias com as três instituições", defendeu o ministro citado pela Lusa, depois de questionado sobre as críticas vindas do próprio PSD à postura do Fundo Monetário Internacional nas negociações.

"Portanto, seguirei essa regra que é: enquanto estivermos a discutir com a 'troika', como estamos, e eu próprio estive durante esta semana, não vou fazer nenhum comentário que perturbe ou que prejudique essa discussão. No final dessa avaliação, poderei dar nota do seu impacto no nosso ministério. Até lá, não quero fazer nenhum comentário", acrescentou Jorge Moreira da Silva.

O porta-voz do PSD, Marco António Costa, acusou ontem o FMI de "hipocrisia institucional", alegando que esta instituição faz "proclamações muito piedosas em relatórios", mas tem sido "inflexível" nas negociações.

Já o ministro da Economia defendeu que deve haver coerência por parte dos credores internacionais. Pires de Lima comentou, desta forma, o relatório do Fundo Monetário Internacional, onde são reconhecidos os riscos das políticas impostas a Portugal e onde se lê que a austeridade deve ter limites de velocidade. O ministro lembra que ao mesmo tempo que no relatório se reconhecem erros, os representantes da troika, onde está o FMI, continuam a insistir na austeridade.

Menos de 24 horas depois do ministro António Pires de Lima e o porta-voz do PSD, Marco António Costa, terem criticado duramente o FMI, Jorge Moreira da Silva, ministro do Ambiente, veio a público pedir que não se façam comentários públicos enquanto durar a avaliação da troika ao programa de ajustamento português.

O ministro que ocupa igualmente o cargo de vice-presidente do PSD defende que falar sobre a troika enquanto decorrer a oitava e nona avaliação pode perturbar as discussões, que tiveram início na passada segunda-feira. Isto depois de Marco António Costa ter acusado o FMI de "hipocrisia institucional" e Pires de Lima ter pedido coerência à instituição liderada por Christine Lagarde.

Jorge Moreira da Silva tentou esta manhã acalmar os ânimos e afirmou esta manhã à saída da sede da Comissão Europeia que optar pelo silêncio nesta fase "é o mais sensato".

"Não falo sobre a 'troika' durante as avaliações. Há um hábito que me parece muito sensato, que é: enquanto estamos nestas discussões sobre a avaliação por parte da 'troika', é preferível não haver um nível de comunicação pública muito elevado, na medida em que estão a ser discutidas várias matérias com as três instituições", defendeu o ministro citado pela Lusa, depois de questionado sobre as críticas vindas do próprio PSD à postura do Fundo Monetário Internacional nas negociações.

"Portanto, seguirei essa regra que é: enquanto estivermos a discutir com a 'troika', como estamos, e eu próprio estive durante esta semana, não vou fazer nenhum comentário que perturbe ou que prejudique essa discussão. No final dessa avaliação, poderei dar nota do seu impacto no nosso ministério. Até lá, não quero fazer nenhum comentário", acrescentou Jorge Moreira da Silva.

O porta-voz do PSD, Marco António Costa, acusou ontem o FMI de "hipocrisia institucional", alegando que esta instituição faz "proclamações muito piedosas em relatórios", mas tem sido "inflexível" nas negociações.

Já o ministro da Economia defendeu que deve haver coerência por parte dos credores internacionais. Pires de Lima comentou, desta forma, o relatório do Fundo Monetário Internacional, onde são reconhecidos os riscos das políticas impostas a Portugal e onde se lê que a austeridade deve ter limites de velocidade. O ministro lembra que ao mesmo tempo que no relatório se reconhecem erros, os representantes da troika, onde está o FMI, continuam a insistir na austeridade.

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