Mercedes - "business (almost) as usual"

13-04-2015
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Mercedes - "business (almost) as usual"

Paulo Jorge Pereira

paulo.pereira@economico.pt

14:20

Em Xangai, a escuderia alemã voltou a exercer supremacia face à concorrência.

O começo do Mundial de Fórmula 1 com triunfo para o bicampeão Lewis Hamilton na Austrália e dobradinha da Mercedes graças ao segundo posto de Nico Rosberg deixou a ideia de mais uma temporada com domínio vincado para a escuderia germânica. Contudo, o tetracampeão mundial Sebastian Vettel aproveitou a prova seguinte, na Malásia, para dar à Ferrari e a si próprio uma vitória que escapava desde 2013. Agora, nova dobradinha da Mercedes, desta vez no circuito chinês de Xangai, devolveu a situação ao clima de "business as usual". Ou melhor, "almost", porque notam-se mudanças.

Apesar do discurso de contentamento dos pilotos e responsáveis da escuderia alemã, certo é que a Ferrari progrediu e, ainda que a distância perante os rivais possa ser suficiente para manter longe uma ideia de rivalidade em cada etapa, certo é que pelo menos os dirigentes da marca italiana também têm razões para sentir um certo conforto em função do se viu em três provas.

"No Bahrain não será diferente, até porque é uma corrida semelhante", comentou Fernando Alonso, embora no contexto do que se vive na McLaren. E neste caso sim, não existe qualquer motivo para estímulo ou contentamento. De tal forma que Kimi Raikkonen (Ferrari) afirmou, via rádio, enquanto dobrava retardatários, qualquer coisa como "Tirem-me este McLaren da frente!", referindo-se ao carro pilotado pelo asturiano. Um golpe no orgulho do piloto e também no da marca, muito mais habituada a ser protagonista de sucessos do que do fundo da grelha e da classificação.

Conteúdo publicado no Económico à Uma. Subscreva aqui.

Mercedes - "business (almost) as usual"

Paulo Jorge Pereira

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14:20

Em Xangai, a escuderia alemã voltou a exercer supremacia face à concorrência.

O começo do Mundial de Fórmula 1 com triunfo para o bicampeão Lewis Hamilton na Austrália e dobradinha da Mercedes graças ao segundo posto de Nico Rosberg deixou a ideia de mais uma temporada com domínio vincado para a escuderia germânica. Contudo, o tetracampeão mundial Sebastian Vettel aproveitou a prova seguinte, na Malásia, para dar à Ferrari e a si próprio uma vitória que escapava desde 2013. Agora, nova dobradinha da Mercedes, desta vez no circuito chinês de Xangai, devolveu a situação ao clima de "business as usual". Ou melhor, "almost", porque notam-se mudanças.

Apesar do discurso de contentamento dos pilotos e responsáveis da escuderia alemã, certo é que a Ferrari progrediu e, ainda que a distância perante os rivais possa ser suficiente para manter longe uma ideia de rivalidade em cada etapa, certo é que pelo menos os dirigentes da marca italiana também têm razões para sentir um certo conforto em função do se viu em três provas.

"No Bahrain não será diferente, até porque é uma corrida semelhante", comentou Fernando Alonso, embora no contexto do que se vive na McLaren. E neste caso sim, não existe qualquer motivo para estímulo ou contentamento. De tal forma que Kimi Raikkonen (Ferrari) afirmou, via rádio, enquanto dobrava retardatários, qualquer coisa como "Tirem-me este McLaren da frente!", referindo-se ao carro pilotado pelo asturiano. Um golpe no orgulho do piloto e também no da marca, muito mais habituada a ser protagonista de sucessos do que do fundo da grelha e da classificação.

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