CSIF de Santa Maria de Belém e de S.....: Mundo Sénior 2 Junho 2010

21-01-2012
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APROVADO REGIME EXCEPCIONAL PARA A CONTRATAÇÃO DE MÉDICOS APOSENTADOS


O Governo aprovou ontem a versão final do decreto que abre um regime excepcional para a contratação de médicos aposentados pelos serviços e estabelecimentos do Serviço Nacional de Saúde (SNS) por um prazo máximo de três anos. Em conferência de imprensa, no final do Conselho de Ministros, o ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira, frisou que a medida, que se segue a um processo de consultas, tem como principal objectivo “garantir os efectivos de médicos nos serviços de saúde”, noticia o Público. “Esta iniciativa legislativa permite ao Estado e às instituições do SNS promover a contratação de médicos aposentados. No caso de médicos que tenham tido uma antecipação da sua aposentação, fica agora previsto que poderão retomar o exercício efectivo de actividade laboral, mas, naturalmente, suspendendo-se o pagamento da sua pensã o de reforma”, apontou o ministro da Presidência. Pedro Silva Pereira adiantou que nestas situações os médicos “retomam o vencimento que tinham na categoria no momento em que pediram a aposentação”. Porém, assegura-se a estes médicos que, no período de exercício desta actividade laboral, os descontos que venham a fazer para a Segurança Social revertam a favor da pensão que poderão vir a auferir no final do contrato. Segundo o ministro da Presidência, este procedimento excepcional de contratação envolverá “uma proposta do estabelecimento de saúde e uma informação da Caixa Geral de Aposentações, findo o qual poderá ser decidida essa contratação a termo, que poderá ir ao prazo de vigência deste decreto, que tem uma vigência transitória de três anos”.

VEIAS DÃO PROBLEMAS A MAIORIA DOS PORTUGUESES COM MAIS DE 50 ANOS


A doença venosa crónica (DVC) afecta, de alguma forma, a qualidade de vida de mais de metade dos portugueses com mais de 50 anos, conclui um estudo revelado esta quarta-feira no Porto. O estudo “O que sabe sobre as suas veias?”, realizado num período limitado de 2009, visou analisar o impacto da DVC na qualidade de vida das pessoas, tendo abrangido 5617 pessoas de Portugal continental e ilhas, assistidas nos cuidados de saúde primários, de acordo com a Lusa/iol. Este é o primeiro estudo “desta índole” realizado em Portugal, sendo promovido pela Sociedade Portuguesa de Angiologia e Cirurgia Vascular (SPACV). Armando Mansilha, secretário-geral da Sociedade e coordenador deste estudo, afirmou que este trabalho partiu do pressuposto de que, em Portugal, mais de dois milhões de mulheres sofrem de alguma forma com a DVC. “É uma doença bastante p revalente e atinge claramente acima de 30 por cento da população, sobretudo mulheres”, disse, acrescentando que o seu impacto na qualidade de vida das pessoas “é tão mais verdade quando aplicado ao sexo feminino em idades mais avançadas”. A DVC, que resulta de uma alteração estrutural do sistema venoso dos membros inferiores, é visível nas varizes, derrames e úlceras de perna. “Conclui-se que mais de 50 por cento das pessoas com mais de 50 anos têm, de alguma forma, repercussão na sua vida devido a sintomas da doença”, afirmou o médico. O estudo foi realizado através de um questionário de autoavaliação específico para esta doença, validado internacionalmente. “Pretendeu-se avaliar o impacto na dor e repercussões sociais, físicas e psicológicas da DVC”, frisou o médico, considerando que, sem dúvida, que esta é uma patologia que acarreta desconforto para as pessoas. Armando Mansilha salientou como conclusões deste estudo a necessidade d e se “sensibilizar os doentes para a presença de sintomas”, considerando que devem ser valorizados “dor, cansaço nas pernas, sensação de peso e edema”. A ocorrência de trombose na veia (tromboflebite) e de úlcera varicosa são as consequências “mais graves” desta doença.


PROJECTO AJUDA A “CUIDAR DOS CUIDADORES”


Pessoas que cuidam de quem sofre - como profissionais de saúde e familiares de doentes crónicos, idosos ou crianças com deficiência - devem ter tempo para si. “Não é egoísta” e o apoio prestado vai ter benefícios, defende o fundador do projecto “Cuidar dos Cuidadores”. O psiquiatra Luiz Carlos Osório lançou as bases do projecto em 1990, no Brasil, junto de profissionais de saúde que trabalhavam com doentes terminais, “para ajudar quem cuida a diminuir a sobrecarga emocional desse cuidado”, escreve o JN. Fundador da Associação Humanidades, com sede em Lisboa, trouxe a iniciativa para Portugal em Fevereiro de 2008, da qual será feito um primeiro balanço num workshop a realizar no fim deste mês. Numa curta passagem de dois dias pela capital, o psiquiatra brasileiro explicou ao JN que os “cuidadores” não são só os profissionais d e saúde (médicos e enfermeiros) mas também familiares de doentes crónicos, idosos ou crianças com deficiência. “Às vezes é o único a cuidar. Por exemplo, se o cônjuge tem Alzheimer. É-se enfermeira 24 horas por dia, todos os dias”, salienta. “É um cuidado continuado. A pessoa acaba por não viver e pode adoecer”, alerta. Aqui, o apoio da rede social pode dar uma ajuda. Mas segundo a Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos, apenas existem 17 equipas especializadas a nível nacional, quando se estima em cerca de 200 mil as pessoas a necessitar de assistência. No caso dos cuidadores profissionais, “a sobrecarga manifesta-se nas relações entre colegas” e depois na qualidade do cuidado prestado pela equipa. E o primeiro sinal pode ser “apenas mal-estar” devido ao desgaste emocional de trabalhar com “doentes que exigem cuidados especiais”. Por isso é tão importante “ter tempo para si”.


BASTONÁRIO DA ORDEM DOS MÉDICOS DIZ QUE MEDICAMENTOS PODEM FALTAR


O bastonário da Ordem dos Médicos diz, em declarações à TSF, recear que os medicamentos venham a escassear nas farmácias com a entrada em vigor das novas regras para a comparticipação do Estado e diz que tem recebido da classe notícia de casos desses. Pedro Nunes aponta as causas que conduzem a esse resultado. “Isto tem a ver com a disponibilidade da indústria em fornecer o mercado, tem a ver com a quantidade enorme de produtos que existem, tornando difícil manter os stocks de todos eles, tornando-se necessário uma regulação do mercado”, afirma. Pedro Nunes defende também que a indústria farmacêutica não pode continuar a aumentar as margens de lucro, numa altura em que todo país tem de fazer esforços adicionais. Com as novas regras, os pensionistas vêem a comparticipação reduzida aos cinco remédios mais baratos. A medida não é nova : desde Julho de 2009 que os pensionistas mais pobres já tinham direito a medicamentos genéricos gratuitos. Agora, o Governo só comparticipará a 100% os cinco remédios com preço de venda ao público mais baixos.


PETIÇÃO PELOS DIREITOS DOS CUIDADORES INFORMAIS DA PESSOA IDOSAPetição já está online e pode ser assinada aqui: Petição






PORTUGAL TEM MAIS DE 600 MIL CUIDADORES INFORMAISPortugal é, numa Europa a 15, o segundo país com maior percentagem de população (6%) a prestar cuidados a familiares idosos. A média europeia ronda os 2,5%. Na sua maioria sem preparação técnica, estes cuidadores informais sentem-se desapoiados, sobrecarregados e, muitas vezes, impotentes face à realidade de cuidar de um idoso dependente. Esta é uma das notícias em destaque no número de Junho do Jornal Mundo Sénior.

APROVADO REGIME EXCEPCIONAL PARA A CONTRATAÇÃO DE MÉDICOS APOSENTADOS


O Governo aprovou ontem a versão final do decreto que abre um regime excepcional para a contratação de médicos aposentados pelos serviços e estabelecimentos do Serviço Nacional de Saúde (SNS) por um prazo máximo de três anos. Em conferência de imprensa, no final do Conselho de Ministros, o ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira, frisou que a medida, que se segue a um processo de consultas, tem como principal objectivo “garantir os efectivos de médicos nos serviços de saúde”, noticia o Público. “Esta iniciativa legislativa permite ao Estado e às instituições do SNS promover a contratação de médicos aposentados. No caso de médicos que tenham tido uma antecipação da sua aposentação, fica agora previsto que poderão retomar o exercício efectivo de actividade laboral, mas, naturalmente, suspendendo-se o pagamento da sua pensã o de reforma”, apontou o ministro da Presidência. Pedro Silva Pereira adiantou que nestas situações os médicos “retomam o vencimento que tinham na categoria no momento em que pediram a aposentação”. Porém, assegura-se a estes médicos que, no período de exercício desta actividade laboral, os descontos que venham a fazer para a Segurança Social revertam a favor da pensão que poderão vir a auferir no final do contrato. Segundo o ministro da Presidência, este procedimento excepcional de contratação envolverá “uma proposta do estabelecimento de saúde e uma informação da Caixa Geral de Aposentações, findo o qual poderá ser decidida essa contratação a termo, que poderá ir ao prazo de vigência deste decreto, que tem uma vigência transitória de três anos”.

VEIAS DÃO PROBLEMAS A MAIORIA DOS PORTUGUESES COM MAIS DE 50 ANOS


A doença venosa crónica (DVC) afecta, de alguma forma, a qualidade de vida de mais de metade dos portugueses com mais de 50 anos, conclui um estudo revelado esta quarta-feira no Porto. O estudo “O que sabe sobre as suas veias?”, realizado num período limitado de 2009, visou analisar o impacto da DVC na qualidade de vida das pessoas, tendo abrangido 5617 pessoas de Portugal continental e ilhas, assistidas nos cuidados de saúde primários, de acordo com a Lusa/iol. Este é o primeiro estudo “desta índole” realizado em Portugal, sendo promovido pela Sociedade Portuguesa de Angiologia e Cirurgia Vascular (SPACV). Armando Mansilha, secretário-geral da Sociedade e coordenador deste estudo, afirmou que este trabalho partiu do pressuposto de que, em Portugal, mais de dois milhões de mulheres sofrem de alguma forma com a DVC. “É uma doença bastante p revalente e atinge claramente acima de 30 por cento da população, sobretudo mulheres”, disse, acrescentando que o seu impacto na qualidade de vida das pessoas “é tão mais verdade quando aplicado ao sexo feminino em idades mais avançadas”. A DVC, que resulta de uma alteração estrutural do sistema venoso dos membros inferiores, é visível nas varizes, derrames e úlceras de perna. “Conclui-se que mais de 50 por cento das pessoas com mais de 50 anos têm, de alguma forma, repercussão na sua vida devido a sintomas da doença”, afirmou o médico. O estudo foi realizado através de um questionário de autoavaliação específico para esta doença, validado internacionalmente. “Pretendeu-se avaliar o impacto na dor e repercussões sociais, físicas e psicológicas da DVC”, frisou o médico, considerando que, sem dúvida, que esta é uma patologia que acarreta desconforto para as pessoas. Armando Mansilha salientou como conclusões deste estudo a necessidade d e se “sensibilizar os doentes para a presença de sintomas”, considerando que devem ser valorizados “dor, cansaço nas pernas, sensação de peso e edema”. A ocorrência de trombose na veia (tromboflebite) e de úlcera varicosa são as consequências “mais graves” desta doença.


PROJECTO AJUDA A “CUIDAR DOS CUIDADORES”


Pessoas que cuidam de quem sofre - como profissionais de saúde e familiares de doentes crónicos, idosos ou crianças com deficiência - devem ter tempo para si. “Não é egoísta” e o apoio prestado vai ter benefícios, defende o fundador do projecto “Cuidar dos Cuidadores”. O psiquiatra Luiz Carlos Osório lançou as bases do projecto em 1990, no Brasil, junto de profissionais de saúde que trabalhavam com doentes terminais, “para ajudar quem cuida a diminuir a sobrecarga emocional desse cuidado”, escreve o JN. Fundador da Associação Humanidades, com sede em Lisboa, trouxe a iniciativa para Portugal em Fevereiro de 2008, da qual será feito um primeiro balanço num workshop a realizar no fim deste mês. Numa curta passagem de dois dias pela capital, o psiquiatra brasileiro explicou ao JN que os “cuidadores” não são só os profissionais d e saúde (médicos e enfermeiros) mas também familiares de doentes crónicos, idosos ou crianças com deficiência. “Às vezes é o único a cuidar. Por exemplo, se o cônjuge tem Alzheimer. É-se enfermeira 24 horas por dia, todos os dias”, salienta. “É um cuidado continuado. A pessoa acaba por não viver e pode adoecer”, alerta. Aqui, o apoio da rede social pode dar uma ajuda. Mas segundo a Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos, apenas existem 17 equipas especializadas a nível nacional, quando se estima em cerca de 200 mil as pessoas a necessitar de assistência. No caso dos cuidadores profissionais, “a sobrecarga manifesta-se nas relações entre colegas” e depois na qualidade do cuidado prestado pela equipa. E o primeiro sinal pode ser “apenas mal-estar” devido ao desgaste emocional de trabalhar com “doentes que exigem cuidados especiais”. Por isso é tão importante “ter tempo para si”.


BASTONÁRIO DA ORDEM DOS MÉDICOS DIZ QUE MEDICAMENTOS PODEM FALTAR


O bastonário da Ordem dos Médicos diz, em declarações à TSF, recear que os medicamentos venham a escassear nas farmácias com a entrada em vigor das novas regras para a comparticipação do Estado e diz que tem recebido da classe notícia de casos desses. Pedro Nunes aponta as causas que conduzem a esse resultado. “Isto tem a ver com a disponibilidade da indústria em fornecer o mercado, tem a ver com a quantidade enorme de produtos que existem, tornando difícil manter os stocks de todos eles, tornando-se necessário uma regulação do mercado”, afirma. Pedro Nunes defende também que a indústria farmacêutica não pode continuar a aumentar as margens de lucro, numa altura em que todo país tem de fazer esforços adicionais. Com as novas regras, os pensionistas vêem a comparticipação reduzida aos cinco remédios mais baratos. A medida não é nova : desde Julho de 2009 que os pensionistas mais pobres já tinham direito a medicamentos genéricos gratuitos. Agora, o Governo só comparticipará a 100% os cinco remédios com preço de venda ao público mais baixos.


PETIÇÃO PELOS DIREITOS DOS CUIDADORES INFORMAIS DA PESSOA IDOSAPetição já está online e pode ser assinada aqui: Petição






PORTUGAL TEM MAIS DE 600 MIL CUIDADORES INFORMAISPortugal é, numa Europa a 15, o segundo país com maior percentagem de população (6%) a prestar cuidados a familiares idosos. A média europeia ronda os 2,5%. Na sua maioria sem preparação técnica, estes cuidadores informais sentem-se desapoiados, sobrecarregados e, muitas vezes, impotentes face à realidade de cuidar de um idoso dependente. Esta é uma das notícias em destaque no número de Junho do Jornal Mundo Sénior.

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