Costa salienta possível convergência com principais prioridades do Livre

21-09-2020
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O secretário-geral do PS salientou esta quarta-feira a existência de "possíveis convergências" com as principais prioridades políticas definidas pelo Livre para a próxima legislatura, designadamente em matérias como a lei da nacionalidade, projeto europeu e sustentabilidade ambiental.

António Costa falava aos jornalistas após uma hora de reunião com o Livre - encontro integrado na ronda de contactos que terá até ao final do dia com as forças parlamentares de esquerda e com o PAN, tendo em vista encontrar uma solução política estável para a próxima legislatura.

No final da reunião, que decorreu na pequena sede do Livre, perto da avenida Almirante Reis, em Lisboa, António Costa referiu que, nesta fase, o partido que elegeu Joacine Moreira como deputada, "não está disponível para celebrar acordos bilaterais, pretendendo antes um acordo multilateral" entre as forças de esquerda.

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"Caso não seja possível existir esse acordo multilateral, vai trabalhar-se em cada uma das iniciativas que o Governo apresentar, como orçamentos do Estado. O interesse do Livre é que esta legislatura dure os quatro anos", começou por apontar o líder socialista.

No plano político, António Costa frisou que as matérias sinalizadas pelo Livre "como sendo importantes - alterações à lei da nacionalidade, preparação da próxima presidência europeia de Portugal e avanços no domínio ambiental - são também áreas de possível convergência de pontos de vista com o PS".

"Portanto, há campo de trabalho", sustentou António Costa, que, logo a seguir, acompanhado pelo presidente do PS, Carlos César, pela secretária-geral adjunta dos socialistas, Ana Catarina Mendes, e pelo secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, Duarte Cordeiro, deslocou-se a pé, pela Avenida Almirante Reis, até à sede do PAN - partido com quem se reuniu depois.

Livre sem interesse numa "convergência bilateral"

Depois da reunião com o primeiro-ministro, a deputada eleita do Livre, Joacine Katar Moreira, afirmou que o partido rejeita uma "convergência bilateral", mas admite integrar uma "união à esquerda" que seja multipartidária.

"Isto foi o início de um diálogo que consideramos absolutamente necessário à esquerda e valorizamos imensamente a visita do sr. primeiro-ministro ao nosso partido, especialmente o interesse numa hipótese de trabalho com um partido com uma única deputada", começou por dizer Joacine Katar Moreira, eleita por Lisboa.

Aos jornalistas, a deputada salientou que "o Livre tem todo o interesse em contactar e em falar com todos os partidos políticos com uma ótica democrática".

"Mas neste exato momento nós não temos o interesse numa convergência bilateral com nenhum, mas consideramos absolutamente necessário que haja uma continuação de uma convergência e defendemos, estamos disponíveis, a participar numa união à esquerda que seja uma união multipartidária", assinalou a dirigente do Livre.

O secretário-geral do PS salientou esta quarta-feira a existência de "possíveis convergências" com as principais prioridades políticas definidas pelo Livre para a próxima legislatura, designadamente em matérias como a lei da nacionalidade, projeto europeu e sustentabilidade ambiental.

António Costa falava aos jornalistas após uma hora de reunião com o Livre - encontro integrado na ronda de contactos que terá até ao final do dia com as forças parlamentares de esquerda e com o PAN, tendo em vista encontrar uma solução política estável para a próxima legislatura.

No final da reunião, que decorreu na pequena sede do Livre, perto da avenida Almirante Reis, em Lisboa, António Costa referiu que, nesta fase, o partido que elegeu Joacine Moreira como deputada, "não está disponível para celebrar acordos bilaterais, pretendendo antes um acordo multilateral" entre as forças de esquerda.

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"Caso não seja possível existir esse acordo multilateral, vai trabalhar-se em cada uma das iniciativas que o Governo apresentar, como orçamentos do Estado. O interesse do Livre é que esta legislatura dure os quatro anos", começou por apontar o líder socialista.

No plano político, António Costa frisou que as matérias sinalizadas pelo Livre "como sendo importantes - alterações à lei da nacionalidade, preparação da próxima presidência europeia de Portugal e avanços no domínio ambiental - são também áreas de possível convergência de pontos de vista com o PS".

"Portanto, há campo de trabalho", sustentou António Costa, que, logo a seguir, acompanhado pelo presidente do PS, Carlos César, pela secretária-geral adjunta dos socialistas, Ana Catarina Mendes, e pelo secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, Duarte Cordeiro, deslocou-se a pé, pela Avenida Almirante Reis, até à sede do PAN - partido com quem se reuniu depois.

Livre sem interesse numa "convergência bilateral"

Depois da reunião com o primeiro-ministro, a deputada eleita do Livre, Joacine Katar Moreira, afirmou que o partido rejeita uma "convergência bilateral", mas admite integrar uma "união à esquerda" que seja multipartidária.

"Isto foi o início de um diálogo que consideramos absolutamente necessário à esquerda e valorizamos imensamente a visita do sr. primeiro-ministro ao nosso partido, especialmente o interesse numa hipótese de trabalho com um partido com uma única deputada", começou por dizer Joacine Katar Moreira, eleita por Lisboa.

Aos jornalistas, a deputada salientou que "o Livre tem todo o interesse em contactar e em falar com todos os partidos políticos com uma ótica democrática".

"Mas neste exato momento nós não temos o interesse numa convergência bilateral com nenhum, mas consideramos absolutamente necessário que haja uma continuação de uma convergência e defendemos, estamos disponíveis, a participar numa união à esquerda que seja uma união multipartidária", assinalou a dirigente do Livre.

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