Livre diz que declarações de Joacine foram “gravosas para a dignidade do partido” mas não aplica sanções

14-12-2019
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A Assembleia do Livre diz estar “verdadeiramente consternada pelos acontecimentos das últimas semanas ” em que o partido se viu envolvido e que culminou num “evitável conflito em público”. Após reunião daquele órgão, emitiu esta terça-feira um comunicado em que considera as declarações de Joacine Katar-Moreira “gravosas para a dignidade do partido”.

“Segue da apreciação do parecer da Comissão de Ética e Arbitragem (CEA) que não há divergências políticas substanciais, mas que há um desentendimento procedimental, e que não há lugar a repercussão disciplinar. Nas suas considerações finais reforça a posição de que a articulação política com os eleitos pelo partido, nomeadamente entre o Grupo de Contacto (direção), a deputada do Livre e o seu grupo parlamentar tem de ser melhorada, mas que a matriz ideológica do Livre não foi afetada”, lê-se no texto.

A resolução número 40 da Assembleia do Livre, apesar das críticas diretas às declarações de Joacine nos dias seguintes após a abstenção na condenação ao Estado de Israel pelo ataque à Palestina, decidiu não aplicar qualquer sanção à deputada.E reafirmou também a sua confiança no grupo de contacto “sem prescindir da sua capacidade fiscalizadora e crítica prevista nos estatutos do partido” e pede que, de agora em diante, faça todo o acompanhamento relativo a esta resolução.

“As declarações prestadas pela deputada do Livre à comunicação social, nomeadamente as declarações ao Observador e ao Notícias ao Minuto, foram gravosas para a honra e dignidade do partido, dos seus membros, apoiantes e simpatizantes, assim como dos seus órgãos”, pode ler-se. “A Assembleia não se revê nas declarações efetuadas pela deputada à comunicação social relativamente a uma suposta falta de apoio do Grupo de Apoio e da direção de campanha”, acrescenta ainda. O Livre “lamenta ainda profundamente que elas tenham sido produzidas e que não tenha existido um pedido de desculpas pelas mesmas, esperando que esta situação não se venha a repetir”.

O órgão quis também esclarecer os detalhes da relação entre Joacine e o Grupo de Contacto e, uma vez mais, como se pode ler na resolução, é lamentado que os problemas que “foram surgindo durante a campanha eleitoral para as eleições legislativas de 2019 e acumulando-se já em período de trabalhos parlamentares” não tenham chegado ao conhecimento da Assembleia.

Consciente do impacto negativo que as polémicas tiveram, a Assembleia apela a que “se trabalhe a confiança entre Grupo de Contacto e a deputada do LIVRE, ultrapassando o clima de desentendimento” e a que se retomem “as reuniões semanais de articulação” entre ambos. Além disso - e a propósito do episódio em que foi chamado um segurança para escoltar Joacine até ao exterior da AR com o intuito de não ser abordada por jornalistas -, o Livre esclarece que “privilegia um relacionamento cordato com os órgãos de comunicação social, respeitando o trabalho dos jornalistas, sem o prejuízo da normal crítica cívica e democrática”.

Recorde que Joacine Katar Moreira se absteve na votação de condenação aos ataques de Israel à Palestina e, quando questionada, justificou não ter conseguido entrar em contacto com o Livre. Os dias que se seguiram foram um escalar de tensão.

A Assembleia do Livre diz estar “verdadeiramente consternada pelos acontecimentos das últimas semanas ” em que o partido se viu envolvido e que culminou num “evitável conflito em público”. Após reunião daquele órgão, emitiu esta terça-feira um comunicado em que considera as declarações de Joacine Katar-Moreira “gravosas para a dignidade do partido”.

“Segue da apreciação do parecer da Comissão de Ética e Arbitragem (CEA) que não há divergências políticas substanciais, mas que há um desentendimento procedimental, e que não há lugar a repercussão disciplinar. Nas suas considerações finais reforça a posição de que a articulação política com os eleitos pelo partido, nomeadamente entre o Grupo de Contacto (direção), a deputada do Livre e o seu grupo parlamentar tem de ser melhorada, mas que a matriz ideológica do Livre não foi afetada”, lê-se no texto.

A resolução número 40 da Assembleia do Livre, apesar das críticas diretas às declarações de Joacine nos dias seguintes após a abstenção na condenação ao Estado de Israel pelo ataque à Palestina, decidiu não aplicar qualquer sanção à deputada.E reafirmou também a sua confiança no grupo de contacto “sem prescindir da sua capacidade fiscalizadora e crítica prevista nos estatutos do partido” e pede que, de agora em diante, faça todo o acompanhamento relativo a esta resolução.

“As declarações prestadas pela deputada do Livre à comunicação social, nomeadamente as declarações ao Observador e ao Notícias ao Minuto, foram gravosas para a honra e dignidade do partido, dos seus membros, apoiantes e simpatizantes, assim como dos seus órgãos”, pode ler-se. “A Assembleia não se revê nas declarações efetuadas pela deputada à comunicação social relativamente a uma suposta falta de apoio do Grupo de Apoio e da direção de campanha”, acrescenta ainda. O Livre “lamenta ainda profundamente que elas tenham sido produzidas e que não tenha existido um pedido de desculpas pelas mesmas, esperando que esta situação não se venha a repetir”.

O órgão quis também esclarecer os detalhes da relação entre Joacine e o Grupo de Contacto e, uma vez mais, como se pode ler na resolução, é lamentado que os problemas que “foram surgindo durante a campanha eleitoral para as eleições legislativas de 2019 e acumulando-se já em período de trabalhos parlamentares” não tenham chegado ao conhecimento da Assembleia.

Consciente do impacto negativo que as polémicas tiveram, a Assembleia apela a que “se trabalhe a confiança entre Grupo de Contacto e a deputada do LIVRE, ultrapassando o clima de desentendimento” e a que se retomem “as reuniões semanais de articulação” entre ambos. Além disso - e a propósito do episódio em que foi chamado um segurança para escoltar Joacine até ao exterior da AR com o intuito de não ser abordada por jornalistas -, o Livre esclarece que “privilegia um relacionamento cordato com os órgãos de comunicação social, respeitando o trabalho dos jornalistas, sem o prejuízo da normal crítica cívica e democrática”.

Recorde que Joacine Katar Moreira se absteve na votação de condenação aos ataques de Israel à Palestina e, quando questionada, justificou não ter conseguido entrar em contacto com o Livre. Os dias que se seguiram foram um escalar de tensão.

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