A este Governo tem de se dar os parabéns em matéria de controlo da comunicação social. Têm sido vários os exemplos ao longo destes 130 dias de governo, e hoje, temos mais um - o Público publica um artigo cujo título é "Contenção salarial nos institutos públicos", que não é mais do que uma notícia encapuçada! O que a notícia realmente devia dizer é que vai ser criada mais uma Unidade de Missão: Unidade de Coordenação do Plano Tecnológico (UCPT). Contenção? Devem estar a brincar:
O presidente vai ter o vencimento equiparado a um subsecretário de Estado e pode indicar um secretário e um chefe de gabinete. Uma técnica especializada que auferia no privado 7.108,5 Euros, mas que concorda com a redução da sua massa salarial para 4.960 Eur... porquê não se entende... (talvez devido ao próximo ponto?) Dizem que "não vão alargar o seu quadro de efectivos, para antes ter liberdade de recrutar outros quadros apenas para prestações temporárias em projectos pontuais", ou seja, para poderem perseguir a política do amiguismo...
Face a este cenário, impõe-se a questão: o que vai acontecer com a Unidade de Missão para a Inovação e Conhecimento (UMIC), que entretanto passou a Agência para a Sociedade do Conhecimento e que é a entidade responsável pela implementação das políticas da sociedade de informação e governo electrónico?
A UCPT vai ser paralela à UMIC? Uma vai tutelar a outra? Vão integrar-se? Estamos provavelmente perante mais uma duplicação de institutos, de funções, de gastos... De certeza que não é com medidas como estas que se atinge o controlo orçamental!
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A este Governo tem de se dar os parabéns em matéria de controlo da comunicação social. Têm sido vários os exemplos ao longo destes 130 dias de governo, e hoje, temos mais um - o Público publica um artigo cujo título é "Contenção salarial nos institutos públicos", que não é mais do que uma notícia encapuçada! O que a notícia realmente devia dizer é que vai ser criada mais uma Unidade de Missão: Unidade de Coordenação do Plano Tecnológico (UCPT). Contenção? Devem estar a brincar:
O presidente vai ter o vencimento equiparado a um subsecretário de Estado e pode indicar um secretário e um chefe de gabinete. Uma técnica especializada que auferia no privado 7.108,5 Euros, mas que concorda com a redução da sua massa salarial para 4.960 Eur... porquê não se entende... (talvez devido ao próximo ponto?) Dizem que "não vão alargar o seu quadro de efectivos, para antes ter liberdade de recrutar outros quadros apenas para prestações temporárias em projectos pontuais", ou seja, para poderem perseguir a política do amiguismo...
Face a este cenário, impõe-se a questão: o que vai acontecer com a Unidade de Missão para a Inovação e Conhecimento (UMIC), que entretanto passou a Agência para a Sociedade do Conhecimento e que é a entidade responsável pela implementação das políticas da sociedade de informação e governo electrónico?
A UCPT vai ser paralela à UMIC? Uma vai tutelar a outra? Vão integrar-se? Estamos provavelmente perante mais uma duplicação de institutos, de funções, de gastos... De certeza que não é com medidas como estas que se atinge o controlo orçamental!