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11-07-2011
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Volta à América do Sul concluída numa só moto

Chegaram finalmente algumas notícias do nosso trio associado que demandou à América do Sul para tentarem contornar o Continente em 17.000 km.

Pelos vistos, e pelo sacado da net, como transcrevemos mais abaixo, duas das GS arrearam na Argentina, tendo o João Pedro "saltado para a garupa" do Tito enquanto o Américo se viu forçado a voar directo para a cidade brasileira de Fortaleza, local idealizado para o concluio da grande viagem.

Pelo menos bateu certo a previsão de completarem o périplo em "6 a 7 semanas, se não houver nenhum imprevisto", conforme responderam na entrevista publicada neste mesmo site, na véspera do voo de Vigo para Lima, a 11 de Janeiro.

Ficamos a aguardar mais notícias e fotos, que os 3 postais que recebemos no MC Porto são giros mas sabem a pouco.

Jornal de Notícias, 23 Fevereiro:

Volta ao Mundo

Últimos 52 dias a viajar de moto

O sonho de dar a volta ao Mundo começou há nove anos. Mas, para os três amigos Tito Baião, João Pedro e Américo Cardoso não bastava ultrapassar fronteiras e descobrir novas culturas. Como quaisquer bons viajantes, quiseram aliar ao roteiro uma boa dose de adrenalina - e partiram de moto. Para trás ficaram já milhares e milhares de quilómetros, percorridos muitas vezes em situações-limite. A par das imensas paisagens que têm conhecido, e que vão registando em fotografias, Tito, João Pedro e Américo estão também empenhados em relatar histórias que de outra forma correriam o risco de cair no esquecimento. São mais do que narrações pormenorizadas de novas cores, aromas e paladares; há o claro propósito de inspirar o leitor a acompanhar a aventura iniciada em 1998. A 11 de Janeiro arrancaram para a última fase do sonho. São os 52 dias derradeiros para percorrer a América do Sul. O "Jornal de Notícias" aliou-se a esta aventura e vai acompanhar os momentos finais com relatos dos próprios viajantes. Peru, Bolívia... e o resto que ainda falta percorrer...

Chegámos a Lima no dia 11, por volta das 18 horas, mas más noticias esperavam-nos. O barco tinha um atraso de cinco dias. Como tal, na melhor das hipóteses, só na quarta-feira seguinte estaria à nossa disposição.

Decidimos ficar em Lima sexta-feira para visitá-la. É conhecida como a cidade dos vice-reis e tem actualmente uma população de nove milhões de habitantes, o que corresponde a quase 30% da população do Peru.

Iniciámos a visita pelo centro histórico, com casas coloniais e varandas tipo "mouriscas". A originalidade deste centro histórico permitiu ser declarado, pela UNESCO, como Património Cultural da Humanidade. Demos ainda longos e cansativos passeios, passando pela Praça San Martin, Praça Mayor, Palácio do Governo, Palácio dos Arcebispos, basílica e palácio municipal.

A insegurança que se sente em algumas zonas da cidade - constatada pelos avisos constantes dos polícias para que não estivéssemos nos locais onde nos encontrávamos - é uma constante. Mas nem tudo nos surpreendeu pela negativa. De referir a limpeza das ruas em Lima, o que já não acontece na Grande Lima, que, estendendo-se ao longo da costa por mais de cem quilómetros, tem inúmeros bairros de lata.

Aproveitámos ainda para visitar Huaca Pucllana. "Huaca", em termos antigos, tanto pode significar um rio como uma árvore, um monte ao qual se atribuía poderes mágicos ou um local onde residia alguma divindade ou antepassado.

Huaca Pucllana é um lugar arqueológico, construído no século IV a.C. Hoje com pequena dimensão, pois infelizmente a não consciência da importância destes locais como referências históricas e a ganância imobiliária originaram ali a construção de vários prédios. No entanto, é de referir a fantástica vista panorâmica do local, utilizado para cerimónias e actos administrativos. Como não tínhamos ainda as nossas motos, usamos o mais popular meio de transporte, com as seguintes características todos com amolgadelas, praticamente sem pintura nem suspensão e com as portas quase a cair.

Copacabana, cidade nas margens do lago Titicaca, é um centro de peregrinações desde os tempos pré-colombianos e deve o seu nome à junção de duas palavras da língua aymara - "cuta" (lago) e "khawana" (observar). Chegámos num domingo e, como é tradição, frente à catedral da Virgem de Copacabana, padroeira da Bolívia, é dia de benzer os carros, camiões, jipes, motorizadas, bicicletas, todos eles profusamente engalanados com flores de papel e fitas coloridas, que chegam de diversas partes do país e até do vizinho Peru. Esta bênção, feita por um monge que se dirige a cada veículo, acompanhado pelos donos e por um fotógrafo, tem por objectivo apelar à Virgem. Os mercados de rua são muito animados e não são direccionados para os turistas, o que lhes dá um aspecto singular e genuíno. Ao almoço, como não podia deixar de ser, a refeição foi peixe do lago: peixe rei e truta. Provámos uma sopa bastante forte, chamada "chairo" (sopa de carne, batata e milho).

Terminámos a visita a esta pequena cidade subindo durante duas horas centenas de degraus até ao monte Calvário, a quatro mil metros de altitude, local sagrado de onde pudemos desfrutar de uma vista maravilhosa sobre a cidade e de um pôr-do-sol sobre as águas do lago. Para finalizar, é de referir, a título de curiosidade, que o nome da famosa praia de Copacabana, no Brasil, se deve a esta pequena cidade, quando, numa forte tempestade ao largo do Rio de Janeiro, um monge beneditino pediu à Virgem de Copacabana que o salvasse. Tendo sobrevivido, ergueu uma capela em sua honra no litoral, que veio a dar o nome à praia de Copacabana. De manhã cedo, meios ensonados, porque na noite anterior houve festa rija em honra do Deus da abundância, partimos para a Ilha do Sol num barco a abarrotar de pessoas. Principalmente "mochileiros", jovens estudantes da Bolívia e países vizinhos, que, estando de férias, aproveitam para visitar o país, considerado um dos mais seguros da América do Sul e onde a vida é barata. Nesta visita à ilha, de início debaixo de chuva, mas depois debaixo de um sol escaldante, com subidas e descidas constantes devido ao relevo, ficámos bastante cansados.

Diário do Nordeste (Fortaleza, Ceará, Brasil), 26 Fevereiro:

Motociclistas concluem aventura em Fortaleza

Portugueses Tito Baião e João Pedro encerraram ontem em Fortaleza a aventura em cima de motos

Horizonte. Dois motociclistas portugueses completaram, ontem pela manhã, a ‘‘Rota dos Povos’’ e chegaram em Fortaleza para comemorar o fim da aventura que percorreu os cinco continentes e várias cidades, fazendo a volta ao mundo em cima de duas rodas. Tudo começou há quase 10 anos, em 1999, quando o professor Tito Baião, 55 anos, e o chefe dos Correios João Pedro Silva Pereira, 39 anos, decidiram conhecer outros povos e culturas e redescobrir sociedades que lhes parecem tão diferentes, mas que segundo eles, há séculos mantinham estreitos laços.

A experiência será retratada num livro que será publicado até o próximo ano, onde constarão os perigos e as emoções vividas pelos amigos aventureiros, inclusive o contratempo de ter duas motos quebradas. Quem desejar saber mais detalhes das viagens e do projeto do grupo que compõem a Rota dos Povos pode, também, acessar o site www.rotadospovos.com.

De acordo com Tito Baião, na segunda fase da viagem pela América do Sul, mais exatamente na Argentina, a motocicleta de João Pedro, uma BMW GS 1150 quebrou e a partir daí os aventureiros foram se revezando em cima da moto de Tito. A segunda moto quebrada era do companheiro de viagem nessa segunda fase da rota, o também português Américo Cardoso, 42 anos, que teve de seguir de avião para Fortaleza. Cardoso e o compatriota João Pedro enviaram as motocicletas de volta para Portugal.

‘‘Não dá nem para dizer o que mais me emocionou. Cada lugar tem uma magia e uma beleza diferentes’’, afirmou Américo, que participou da viagem apenas no trecho que percorreu a América do Sul, cujo trajeto foi de 17 mil quilômetros.

Recepção

Tito e João Pedro foram recebidos na BR-116, num posto da cidade de Horizonte, por integrantes de motoclubes de Fortaleza. De lá, todos eles desfilaram por avenidas (Beira-Mar) e ruas da nossa Capital, até a Cantina Cemoara (Avenida da Abolição), onde foram recebidos pelo português residente no Ceará há 30 anos, Filipe Baião. Cerca de 30 motociclistas se confraternizaram e comemoraram o êxito da aventura dos colegas de estrada.

O projeto Na Rota dos Povos, idealizado por Tito Baião e João Pedro Pereira tem como objetivo social, segundo texto original do documento, “a promoção de actividades de carácter cultural e desportivo, a cooperação e diálogo intercultural, e o apoio directo e efectivo a programas e projectos de organizações congéneres nacionais ou internacionais, através de assistência humanitária, protecção dos direitos humanos, defesa do ambiente, sensibilização da opinião pública com vista ao desenvolvimento da cooperação, promoção de viagens, debates, exposições e outras actividades. Connosco poderão participar aqueles cuja maior aventura é a procura de nós em cada um dos outros, que mesmo é dizer em todos”.

Tito e João Pedro começaram a pôr em prática o projeto Na Rota dos Povos em 1997, quando de 15 a 30 de agosto, junto com Cristina Pereira, Maria Branca e Ricardo, saíram de Porto e percorreram 4.500km pela Espanha e Marrocos, voltando à cidade portuense. Na 2ª viagem (1998), Tito e João percorreram 17.000km pela Espanha, França, Itália, Turquia, Irã e Grécia.

(nota do MC Porto)...E o Macau-Porto, e o Porto-Guiné, e o Luanda-Porto, e o Porto-Islândia, e a viagem na Oceania e Timor...

legenda: Portugueses João Pedro Silva Pereira, Américo Cardoso e Tito Baião exibem uma das motos em que viajaram dando a volta ao mundo (Foto: Tuno Vieira)

Volta à América do Sul concluída numa só moto

Chegaram finalmente algumas notícias do nosso trio associado que demandou à América do Sul para tentarem contornar o Continente em 17.000 km.

Pelos vistos, e pelo sacado da net, como transcrevemos mais abaixo, duas das GS arrearam na Argentina, tendo o João Pedro "saltado para a garupa" do Tito enquanto o Américo se viu forçado a voar directo para a cidade brasileira de Fortaleza, local idealizado para o concluio da grande viagem.

Pelo menos bateu certo a previsão de completarem o périplo em "6 a 7 semanas, se não houver nenhum imprevisto", conforme responderam na entrevista publicada neste mesmo site, na véspera do voo de Vigo para Lima, a 11 de Janeiro.

Ficamos a aguardar mais notícias e fotos, que os 3 postais que recebemos no MC Porto são giros mas sabem a pouco.

Jornal de Notícias, 23 Fevereiro:

Volta ao Mundo

Últimos 52 dias a viajar de moto

O sonho de dar a volta ao Mundo começou há nove anos. Mas, para os três amigos Tito Baião, João Pedro e Américo Cardoso não bastava ultrapassar fronteiras e descobrir novas culturas. Como quaisquer bons viajantes, quiseram aliar ao roteiro uma boa dose de adrenalina - e partiram de moto. Para trás ficaram já milhares e milhares de quilómetros, percorridos muitas vezes em situações-limite. A par das imensas paisagens que têm conhecido, e que vão registando em fotografias, Tito, João Pedro e Américo estão também empenhados em relatar histórias que de outra forma correriam o risco de cair no esquecimento. São mais do que narrações pormenorizadas de novas cores, aromas e paladares; há o claro propósito de inspirar o leitor a acompanhar a aventura iniciada em 1998. A 11 de Janeiro arrancaram para a última fase do sonho. São os 52 dias derradeiros para percorrer a América do Sul. O "Jornal de Notícias" aliou-se a esta aventura e vai acompanhar os momentos finais com relatos dos próprios viajantes. Peru, Bolívia... e o resto que ainda falta percorrer...

Chegámos a Lima no dia 11, por volta das 18 horas, mas más noticias esperavam-nos. O barco tinha um atraso de cinco dias. Como tal, na melhor das hipóteses, só na quarta-feira seguinte estaria à nossa disposição.

Decidimos ficar em Lima sexta-feira para visitá-la. É conhecida como a cidade dos vice-reis e tem actualmente uma população de nove milhões de habitantes, o que corresponde a quase 30% da população do Peru.

Iniciámos a visita pelo centro histórico, com casas coloniais e varandas tipo "mouriscas". A originalidade deste centro histórico permitiu ser declarado, pela UNESCO, como Património Cultural da Humanidade. Demos ainda longos e cansativos passeios, passando pela Praça San Martin, Praça Mayor, Palácio do Governo, Palácio dos Arcebispos, basílica e palácio municipal.

A insegurança que se sente em algumas zonas da cidade - constatada pelos avisos constantes dos polícias para que não estivéssemos nos locais onde nos encontrávamos - é uma constante. Mas nem tudo nos surpreendeu pela negativa. De referir a limpeza das ruas em Lima, o que já não acontece na Grande Lima, que, estendendo-se ao longo da costa por mais de cem quilómetros, tem inúmeros bairros de lata.

Aproveitámos ainda para visitar Huaca Pucllana. "Huaca", em termos antigos, tanto pode significar um rio como uma árvore, um monte ao qual se atribuía poderes mágicos ou um local onde residia alguma divindade ou antepassado.

Huaca Pucllana é um lugar arqueológico, construído no século IV a.C. Hoje com pequena dimensão, pois infelizmente a não consciência da importância destes locais como referências históricas e a ganância imobiliária originaram ali a construção de vários prédios. No entanto, é de referir a fantástica vista panorâmica do local, utilizado para cerimónias e actos administrativos. Como não tínhamos ainda as nossas motos, usamos o mais popular meio de transporte, com as seguintes características todos com amolgadelas, praticamente sem pintura nem suspensão e com as portas quase a cair.

Copacabana, cidade nas margens do lago Titicaca, é um centro de peregrinações desde os tempos pré-colombianos e deve o seu nome à junção de duas palavras da língua aymara - "cuta" (lago) e "khawana" (observar). Chegámos num domingo e, como é tradição, frente à catedral da Virgem de Copacabana, padroeira da Bolívia, é dia de benzer os carros, camiões, jipes, motorizadas, bicicletas, todos eles profusamente engalanados com flores de papel e fitas coloridas, que chegam de diversas partes do país e até do vizinho Peru. Esta bênção, feita por um monge que se dirige a cada veículo, acompanhado pelos donos e por um fotógrafo, tem por objectivo apelar à Virgem. Os mercados de rua são muito animados e não são direccionados para os turistas, o que lhes dá um aspecto singular e genuíno. Ao almoço, como não podia deixar de ser, a refeição foi peixe do lago: peixe rei e truta. Provámos uma sopa bastante forte, chamada "chairo" (sopa de carne, batata e milho).

Terminámos a visita a esta pequena cidade subindo durante duas horas centenas de degraus até ao monte Calvário, a quatro mil metros de altitude, local sagrado de onde pudemos desfrutar de uma vista maravilhosa sobre a cidade e de um pôr-do-sol sobre as águas do lago. Para finalizar, é de referir, a título de curiosidade, que o nome da famosa praia de Copacabana, no Brasil, se deve a esta pequena cidade, quando, numa forte tempestade ao largo do Rio de Janeiro, um monge beneditino pediu à Virgem de Copacabana que o salvasse. Tendo sobrevivido, ergueu uma capela em sua honra no litoral, que veio a dar o nome à praia de Copacabana. De manhã cedo, meios ensonados, porque na noite anterior houve festa rija em honra do Deus da abundância, partimos para a Ilha do Sol num barco a abarrotar de pessoas. Principalmente "mochileiros", jovens estudantes da Bolívia e países vizinhos, que, estando de férias, aproveitam para visitar o país, considerado um dos mais seguros da América do Sul e onde a vida é barata. Nesta visita à ilha, de início debaixo de chuva, mas depois debaixo de um sol escaldante, com subidas e descidas constantes devido ao relevo, ficámos bastante cansados.

Diário do Nordeste (Fortaleza, Ceará, Brasil), 26 Fevereiro:

Motociclistas concluem aventura em Fortaleza

Portugueses Tito Baião e João Pedro encerraram ontem em Fortaleza a aventura em cima de motos

Horizonte. Dois motociclistas portugueses completaram, ontem pela manhã, a ‘‘Rota dos Povos’’ e chegaram em Fortaleza para comemorar o fim da aventura que percorreu os cinco continentes e várias cidades, fazendo a volta ao mundo em cima de duas rodas. Tudo começou há quase 10 anos, em 1999, quando o professor Tito Baião, 55 anos, e o chefe dos Correios João Pedro Silva Pereira, 39 anos, decidiram conhecer outros povos e culturas e redescobrir sociedades que lhes parecem tão diferentes, mas que segundo eles, há séculos mantinham estreitos laços.

A experiência será retratada num livro que será publicado até o próximo ano, onde constarão os perigos e as emoções vividas pelos amigos aventureiros, inclusive o contratempo de ter duas motos quebradas. Quem desejar saber mais detalhes das viagens e do projeto do grupo que compõem a Rota dos Povos pode, também, acessar o site www.rotadospovos.com.

De acordo com Tito Baião, na segunda fase da viagem pela América do Sul, mais exatamente na Argentina, a motocicleta de João Pedro, uma BMW GS 1150 quebrou e a partir daí os aventureiros foram se revezando em cima da moto de Tito. A segunda moto quebrada era do companheiro de viagem nessa segunda fase da rota, o também português Américo Cardoso, 42 anos, que teve de seguir de avião para Fortaleza. Cardoso e o compatriota João Pedro enviaram as motocicletas de volta para Portugal.

‘‘Não dá nem para dizer o que mais me emocionou. Cada lugar tem uma magia e uma beleza diferentes’’, afirmou Américo, que participou da viagem apenas no trecho que percorreu a América do Sul, cujo trajeto foi de 17 mil quilômetros.

Recepção

Tito e João Pedro foram recebidos na BR-116, num posto da cidade de Horizonte, por integrantes de motoclubes de Fortaleza. De lá, todos eles desfilaram por avenidas (Beira-Mar) e ruas da nossa Capital, até a Cantina Cemoara (Avenida da Abolição), onde foram recebidos pelo português residente no Ceará há 30 anos, Filipe Baião. Cerca de 30 motociclistas se confraternizaram e comemoraram o êxito da aventura dos colegas de estrada.

O projeto Na Rota dos Povos, idealizado por Tito Baião e João Pedro Pereira tem como objetivo social, segundo texto original do documento, “a promoção de actividades de carácter cultural e desportivo, a cooperação e diálogo intercultural, e o apoio directo e efectivo a programas e projectos de organizações congéneres nacionais ou internacionais, através de assistência humanitária, protecção dos direitos humanos, defesa do ambiente, sensibilização da opinião pública com vista ao desenvolvimento da cooperação, promoção de viagens, debates, exposições e outras actividades. Connosco poderão participar aqueles cuja maior aventura é a procura de nós em cada um dos outros, que mesmo é dizer em todos”.

Tito e João Pedro começaram a pôr em prática o projeto Na Rota dos Povos em 1997, quando de 15 a 30 de agosto, junto com Cristina Pereira, Maria Branca e Ricardo, saíram de Porto e percorreram 4.500km pela Espanha e Marrocos, voltando à cidade portuense. Na 2ª viagem (1998), Tito e João percorreram 17.000km pela Espanha, França, Itália, Turquia, Irã e Grécia.

(nota do MC Porto)...E o Macau-Porto, e o Porto-Guiné, e o Luanda-Porto, e o Porto-Islândia, e a viagem na Oceania e Timor...

legenda: Portugueses João Pedro Silva Pereira, Américo Cardoso e Tito Baião exibem uma das motos em que viajaram dando a volta ao mundo (Foto: Tuno Vieira)

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