Governo: solução para BCP é da exclusiva responsabilidade dos seus accionistas

05-07-2011
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Em conferência de imprensa, no final do Conselho de Ministros, o titular da pasta da Presidência referiu que ontem o presidente da CGD, Santos Ferreira, comunicou ao ministro de Estado e das Finanças, Teixeira dos Santos, a sua intenção de deixar essas funções.

Pedro Silva Pereira adiantou que o mandato de Santos Ferreira na CGD "está aliás perto do final" e que, "oportunamente", o ministro de Estado e das Finanças anunciará a sua decisão sobre a liderança deste banco.

Em relação ao processo de nomeação da nova administração do BCP, o ministro da Presidência frisou que "é da exclusiva responsabilidade dos accionistas" deste banco.

"Com surpresa, o Governo tem assistido nos últimos dias a pessoas que falam muito do mercado a demonstrarem agora uma estranha concepção sobre o funcionamento desse mesmo mercado. Os accionistas do BCP é que vão escolher as pessoas que lhes parecerem adequadas para a administração do banco", reagiu Pedro Silva Pereira.

Neste contexto, o ministro da Presidência sublinhou ainda que "não consta que os accionistas do BCP sejam condicionados por qualquer espécie de directório partidário".

"Certamente [que esses accionistas não foram condicionados] quando escolheram o ex-secretário de Estado [do PSD] Paulo Teixeira Pinto para a presidência do BCP. Em relação a essa nomeação, não temos memória de que tal tenha causado qualquer espécie de reacção ao actual líder do PSD, Luís Filipe Menezes", disse em tom crítico.

Segundo o ministro da Presidência, nos casos de nomeações para instituições privadas, "é preciso perceber e respeitar o funcionamento do mercado".

"Pela parte do Governo, apenas dizemos que é bom para o BCP e é bom para a credibilidade do sistema financeiro português que esse banco possa ter uma solução tão célere quanto possível", apontou o ministro da Presidência.

Em conferência de imprensa, no final do Conselho de Ministros, o titular da pasta da Presidência referiu que ontem o presidente da CGD, Santos Ferreira, comunicou ao ministro de Estado e das Finanças, Teixeira dos Santos, a sua intenção de deixar essas funções.

Pedro Silva Pereira adiantou que o mandato de Santos Ferreira na CGD "está aliás perto do final" e que, "oportunamente", o ministro de Estado e das Finanças anunciará a sua decisão sobre a liderança deste banco.

Em relação ao processo de nomeação da nova administração do BCP, o ministro da Presidência frisou que "é da exclusiva responsabilidade dos accionistas" deste banco.

"Com surpresa, o Governo tem assistido nos últimos dias a pessoas que falam muito do mercado a demonstrarem agora uma estranha concepção sobre o funcionamento desse mesmo mercado. Os accionistas do BCP é que vão escolher as pessoas que lhes parecerem adequadas para a administração do banco", reagiu Pedro Silva Pereira.

Neste contexto, o ministro da Presidência sublinhou ainda que "não consta que os accionistas do BCP sejam condicionados por qualquer espécie de directório partidário".

"Certamente [que esses accionistas não foram condicionados] quando escolheram o ex-secretário de Estado [do PSD] Paulo Teixeira Pinto para a presidência do BCP. Em relação a essa nomeação, não temos memória de que tal tenha causado qualquer espécie de reacção ao actual líder do PSD, Luís Filipe Menezes", disse em tom crítico.

Segundo o ministro da Presidência, nos casos de nomeações para instituições privadas, "é preciso perceber e respeitar o funcionamento do mercado".

"Pela parte do Governo, apenas dizemos que é bom para o BCP e é bom para a credibilidade do sistema financeiro português que esse banco possa ter uma solução tão célere quanto possível", apontou o ministro da Presidência.

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