Nuno de Matos: Bombeiros

22-01-2012
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Viana do Castelo isola-seComo era espectável o “Não” à CIM venceu em Viana do Castelo. Mas com uma abstenção na ordem dos 70 por cento ninguém saiu vitorioso deste referendo. Claro que Defensor Moura sentiu o travo da vitória e o movimento pelo “Sim” o da derrota, no entanto, a forma como decorreu a campanha leva a que ninguém possa realmente “cantar” vitória.Infelizmente, os vianenses responderam com indiferença aos apelos dos dois lados. Por um lado a “chantagem” de Defensor de que abandonaria o cargo de presidente da Câmara de Viana do Castelo foi encarado com indiferença não produzindo nenhum efeito na ida às urnas, por outro lado a “coligação” que constituía o “Sim” não conseguiu reunir nem congregar sequer o seu “eleitorado” natural.Sinceramente, com esta votação todos perdemos. Viana do Castelo, concelho e distrito, perdeu e com isto apenas fica o vazio de esperança numa região que não voltará a ser a mesma.EntrevistaNa passada semana, aqui no Alto Minho, escrevia sobre a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Ponte de Lima. Sobre esse mesmo assunto e no mesmo número do jornal, podia ler-se uma entrevista de Pedro Saraiva. Na entrevista, este assumia uma putativa candidatura à direcção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Ponte de Lima impulsionada, segundo ele, por bombeiros, (não deveria ser pelos sócios?) ao mesmo tempo que demonstrava um profundo desconhecimento do que por lá se passa nomeadamente no que se refere à situação financeira. Os boatos nunca foram bons conselheiros, muito menos para quem quer ter responsabilidades. No mínimo, um mau início para uma candidatura.Quanto ao resto da entrevista e às suas considerações em relação a candidaturas e apoios à Câmara Municipal, creio que a entrevista fala por si… Ainda a Associação Empresarial de Ponte de Lima Manuel Fernandes criticou, no programa “Manhãs de Sábado”, da ROL, a entrevista do presidente da Associação Empresarial de Ponte de Lima ao jornal Alto Minho. Diz ele que os comerciantes estão desiludidos, que a Associação Empresarial deveria ter tido outra atitude, que na entrevista não é apresentada nenhuma medida que se tenha materializado, apenas são pontadas medidas futuras, muitas delas que pecam por tardias.Manuel Fernandes e os ditos comerciantes poderão até ter razão, mas a verdade é que a Associação Empresarial de Ponte de Lima teve eleições para os seus órgãos directivos no ano passado e apenas uma lista foi a votos, sendo reconduzido o presidente.Em democracia, as pessoas deveriam saber que é nas eleições que a critica se materializa. Se assim não for, os eleitores só têm aquilo que “semeiam”.


Viana do Castelo isola-seComo era espectável o “Não” à CIM venceu em Viana do Castelo. Mas com uma abstenção na ordem dos 70 por cento ninguém saiu vitorioso deste referendo. Claro que Defensor Moura sentiu o travo da vitória e o movimento pelo “Sim” o da derrota, no entanto, a forma como decorreu a campanha leva a que ninguém possa realmente “cantar” vitória.Infelizmente, os vianenses responderam com indiferença aos apelos dos dois lados. Por um lado a “chantagem” de Defensor de que abandonaria o cargo de presidente da Câmara de Viana do Castelo foi encarado com indiferença não produzindo nenhum efeito na ida às urnas, por outro lado a “coligação” que constituía o “Sim” não conseguiu reunir nem congregar sequer o seu “eleitorado” natural.Sinceramente, com esta votação todos perdemos. Viana do Castelo, concelho e distrito, perdeu e com isto apenas fica o vazio de esperança numa região que não voltará a ser a mesma.EntrevistaNa passada semana, aqui no Alto Minho, escrevia sobre a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Ponte de Lima. Sobre esse mesmo assunto e no mesmo número do jornal, podia ler-se uma entrevista de Pedro Saraiva. Na entrevista, este assumia uma putativa candidatura à direcção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Ponte de Lima impulsionada, segundo ele, por bombeiros, (não deveria ser pelos sócios?) ao mesmo tempo que demonstrava um profundo desconhecimento do que por lá se passa nomeadamente no que se refere à situação financeira. Os boatos nunca foram bons conselheiros, muito menos para quem quer ter responsabilidades. No mínimo, um mau início para uma candidatura.Quanto ao resto da entrevista e às suas considerações em relação a candidaturas e apoios à Câmara Municipal, creio que a entrevista fala por si… Ainda a Associação Empresarial de Ponte de Lima Manuel Fernandes criticou, no programa “Manhãs de Sábado”, da ROL, a entrevista do presidente da Associação Empresarial de Ponte de Lima ao jornal Alto Minho. Diz ele que os comerciantes estão desiludidos, que a Associação Empresarial deveria ter tido outra atitude, que na entrevista não é apresentada nenhuma medida que se tenha materializado, apenas são pontadas medidas futuras, muitas delas que pecam por tardias.Manuel Fernandes e os ditos comerciantes poderão até ter razão, mas a verdade é que a Associação Empresarial de Ponte de Lima teve eleições para os seus órgãos directivos no ano passado e apenas uma lista foi a votos, sendo reconduzido o presidente.Em democracia, as pessoas deveriam saber que é nas eleições que a critica se materializa. Se assim não for, os eleitores só têm aquilo que “semeiam”.

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