Guitarra de Coimbra (Parte I)

05-07-2011
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Algumas composições da formação Pardalitos do Mondego, anteriores ao ano de 2000Por José Anjos de Carvalho e António Manuel NunesI – Breve HistorialOs Pardalitos do Mondego são uma formação que interpreta, de um modo genérico, a Canção de Coimbra. O reportório trabalhado é eclético, abrangendo amostragens que vão da produção mais tradicional a soluções recentes.O grupo foi fundado em Coimbra, no ano de 1992, surgindo no seio de uma claque da Académica (FANS), pelo que o seu nome está umbilicalmente ligado ao futebol. A designação desta formação inspirou-se num epíteto atribuído pelo jornalista Vítor Santos à equipa de futebol da Briosa na década de 1960 - Pardalitos do Choupal -, pelo jogo vivo e irrequieto que praticavam.Os Pardalitos do Mondego contam com sete elementos, quatro instrumentistas e três cantores.O grupo efectuou já um grande número de actuações, desde o Minho ao Algarve e à Madeira. Também actuou além-fronteiras, concretamente em Espanha (Léon), França (Neufchateau, Pau, Bayonne, Paris e Nantes), Alemanha (Rheine, Steinfurt e Paderborn), Canadá (Toronto), Macau e Brasil (Recife).Os Pardalitos do Mondego têm vindo a colaborar em diversos espectáculos de homenagem a reconhecidas figuras nacionais:-Adriano Correia de Oliveira (Lisboa, Maio 1997 e Vila Nova de Gaia, Abril 1999);-homenagem à Briosa (Casino Estoril, Julho 1997);-homenagem a Carlos Paredes (Torres Vedras, Julho 1997);-homenagem a Luiz Goes (Estoril, Fevereiro 1998);-homenagem ao poeta Carlos Carranca (Lousã, Março 1998).As colaborações estendem-se também às participações em gravações. No ano 2000 os Pardalitos gravaram “Fado Manassés” num CD da Associação Académica de Coimbra/Organismo Autónomo de Futebol, a “Balada de Despedida de Engenharia Química 1996” (tema original do grupo) para a Colectânea “Baladas de Despedida dos Anos 90” produzida pelo Conselho de Veteranos da Academia de Coimbra e a “Balada de Outono” (tema original) num CD de poesia de Carlos Carranca em 2003.II - COMPOSIÇÃO DO GRUPOGuitarras de Coimbra: Francisco Viana ( Docente Universitário); Pedro Saraiva (Engenheiro Químico)Viola de Acompanhamento: José Augusto Reis (Técnico Superior de Museografia); Arnaldo Tomás (Engenheiro Químico)Cantores: Paulo Cortesão (Assistente Social); Nuno Castelhano (Advogado); Felisberto Queiroz (estudante de Engª Mecânica).(http://www.pardalitos.web.pt)III – Algumas composições originais dos PardalitosBalada da Despedida do 5º Ano de Engenharia Química de 1996Música: Pedro Saraiva e Pedro RegadoLetra: Pedro RegadoIncipit: Neste abrupto esvanecerData: 1996==Neste abrupto esvanecerDolente ensejo do porvirFlui um novo amanhecerNa estranha barca do devir==Refrão:Santa sorte nos guiouPelo trilho breve da ilusãoCom alvas nuvens ocultouEsta implacável certidão==Etérea ogiva que abraçouNegra esfinge em hora primeiraDesperta um sino que ecoouPancada firme mas derradeiraEsta balada foi gravada no CD “Baladas de Despedida. Anos 90", Coimbra, CD-SF 014, ano de 2002, Faixa nº 9. A formação que gravou esta composição era então constituída por Nuno Lopes/Paulo Cortesão/Pedro Regado/Nuno Castelhano/Felisberto Queiroz (vozes), Francisco Viana/Pedro Saraiva (gg) e José Augusto Reis/Arnaldo Tomás (vv).Fado do AdeusMúsica: José Augusto ReisMúsica: José Augusto ReisIncipit: Dizer que morrer é partirData: 1996==Dizer que morrer é partirNão será verdade jamaisQuem parte um dia regressaQuem morre não volta mais==Mesmo velho é triste morrerSaudades se deixam ficarQuando se é novo assimBem que o céu podeia esperarComposição estrófica dedicada "à memória de um amigo, companheiro inesquecível de tantas e tão boas jornadas, que a morte levou demasiado cedo - Fernando Almeida. Fez parte da Fan-Farra Académica de Coimbra e da Estundantina Universitária de Coimbra".Avé Maria SenhoraMúsica: José Augusto ReisLetra: José Augusto ReisIncipit: Ave Maria SenhoraData: 1997==Avé Maria SenhoraDitosos os que em ti crêemCoitados dos que acreditamSó no que os seus olhos vêem==Avé Maria SenhoraMinhas lágrimas são o sentirUns olhos que sabem chorarNão sabem, decerto, mentir==Avé Maria SenhoraO teu olhar penetranteSão bençãos divinas do céuProtegem o estudanteEsta composição de tipo estrófico, já divulgada pela televisão, foi dedicada pelo autor a “Nossa Senhora da Conceição, Padroeira da Universidade de Coimbra e de Portugal”.Saudades do ChoupalMúsica: José Augusto ReisLetra: José Augusto ReisIncipit: Que te fizeram, ó ChoupalData: 1998==Que te fizeram, ó ChoupalQue perdeste o teu encantoDesceu sobre ti algum malÉs rei sem coroa nem manto==Em ti cantaram sons de amoresFoste refúgio de amantesHoje nem choupos nem floresJá nada é como dantes ==Composição de tipo estrófico.Balada de OutonoMúsica: José Augusto ReisLetra: Carlos Carranca (Carlos Alberto Carranca de Oliveira e Sousa)Data: 1998==Canto os raios do Solque invadem a calma...o jardimonde repousam almas desiludidas.Esperam o vento - coveiro do fim.Canto os raios do Sol.- Ai folhas, ai folhas!...descoloridas.==Canto os raios do Solna pedra do tempo...inacabado,onde repousa o sonho e as almasexauridas de criar - eterno fado.Canto os raios do Sol.- Ai folhas, ai folhas!...minhas amigas.==Canto os raios do Solassim como quem grita o último grito.No jardim das despedidastudo se renova - onde eu habito.Canto os raios do Sol.- Ai folhas, ai folhas!...do infinito.Este tema foi gravado por Carlos Carranca, no CD “Poesia para Todos. Carlos Carranca”, Cascais, Edição da CMCaiscais, CMC 0001, ano de 2004, Faixa nº 9, acompanhado em guitarra por Francisco Viana e na viola por José Augusto Reis.Agradecimentos: Dr. José Augusto Reis e Pardalitos do Mondego

Algumas composições da formação Pardalitos do Mondego, anteriores ao ano de 2000Por José Anjos de Carvalho e António Manuel NunesI – Breve HistorialOs Pardalitos do Mondego são uma formação que interpreta, de um modo genérico, a Canção de Coimbra. O reportório trabalhado é eclético, abrangendo amostragens que vão da produção mais tradicional a soluções recentes.O grupo foi fundado em Coimbra, no ano de 1992, surgindo no seio de uma claque da Académica (FANS), pelo que o seu nome está umbilicalmente ligado ao futebol. A designação desta formação inspirou-se num epíteto atribuído pelo jornalista Vítor Santos à equipa de futebol da Briosa na década de 1960 - Pardalitos do Choupal -, pelo jogo vivo e irrequieto que praticavam.Os Pardalitos do Mondego contam com sete elementos, quatro instrumentistas e três cantores.O grupo efectuou já um grande número de actuações, desde o Minho ao Algarve e à Madeira. Também actuou além-fronteiras, concretamente em Espanha (Léon), França (Neufchateau, Pau, Bayonne, Paris e Nantes), Alemanha (Rheine, Steinfurt e Paderborn), Canadá (Toronto), Macau e Brasil (Recife).Os Pardalitos do Mondego têm vindo a colaborar em diversos espectáculos de homenagem a reconhecidas figuras nacionais:-Adriano Correia de Oliveira (Lisboa, Maio 1997 e Vila Nova de Gaia, Abril 1999);-homenagem à Briosa (Casino Estoril, Julho 1997);-homenagem a Carlos Paredes (Torres Vedras, Julho 1997);-homenagem a Luiz Goes (Estoril, Fevereiro 1998);-homenagem ao poeta Carlos Carranca (Lousã, Março 1998).As colaborações estendem-se também às participações em gravações. No ano 2000 os Pardalitos gravaram “Fado Manassés” num CD da Associação Académica de Coimbra/Organismo Autónomo de Futebol, a “Balada de Despedida de Engenharia Química 1996” (tema original do grupo) para a Colectânea “Baladas de Despedida dos Anos 90” produzida pelo Conselho de Veteranos da Academia de Coimbra e a “Balada de Outono” (tema original) num CD de poesia de Carlos Carranca em 2003.II - COMPOSIÇÃO DO GRUPOGuitarras de Coimbra: Francisco Viana ( Docente Universitário); Pedro Saraiva (Engenheiro Químico)Viola de Acompanhamento: José Augusto Reis (Técnico Superior de Museografia); Arnaldo Tomás (Engenheiro Químico)Cantores: Paulo Cortesão (Assistente Social); Nuno Castelhano (Advogado); Felisberto Queiroz (estudante de Engª Mecânica).(http://www.pardalitos.web.pt)III – Algumas composições originais dos PardalitosBalada da Despedida do 5º Ano de Engenharia Química de 1996Música: Pedro Saraiva e Pedro RegadoLetra: Pedro RegadoIncipit: Neste abrupto esvanecerData: 1996==Neste abrupto esvanecerDolente ensejo do porvirFlui um novo amanhecerNa estranha barca do devir==Refrão:Santa sorte nos guiouPelo trilho breve da ilusãoCom alvas nuvens ocultouEsta implacável certidão==Etérea ogiva que abraçouNegra esfinge em hora primeiraDesperta um sino que ecoouPancada firme mas derradeiraEsta balada foi gravada no CD “Baladas de Despedida. Anos 90", Coimbra, CD-SF 014, ano de 2002, Faixa nº 9. A formação que gravou esta composição era então constituída por Nuno Lopes/Paulo Cortesão/Pedro Regado/Nuno Castelhano/Felisberto Queiroz (vozes), Francisco Viana/Pedro Saraiva (gg) e José Augusto Reis/Arnaldo Tomás (vv).Fado do AdeusMúsica: José Augusto ReisMúsica: José Augusto ReisIncipit: Dizer que morrer é partirData: 1996==Dizer que morrer é partirNão será verdade jamaisQuem parte um dia regressaQuem morre não volta mais==Mesmo velho é triste morrerSaudades se deixam ficarQuando se é novo assimBem que o céu podeia esperarComposição estrófica dedicada "à memória de um amigo, companheiro inesquecível de tantas e tão boas jornadas, que a morte levou demasiado cedo - Fernando Almeida. Fez parte da Fan-Farra Académica de Coimbra e da Estundantina Universitária de Coimbra".Avé Maria SenhoraMúsica: José Augusto ReisLetra: José Augusto ReisIncipit: Ave Maria SenhoraData: 1997==Avé Maria SenhoraDitosos os que em ti crêemCoitados dos que acreditamSó no que os seus olhos vêem==Avé Maria SenhoraMinhas lágrimas são o sentirUns olhos que sabem chorarNão sabem, decerto, mentir==Avé Maria SenhoraO teu olhar penetranteSão bençãos divinas do céuProtegem o estudanteEsta composição de tipo estrófico, já divulgada pela televisão, foi dedicada pelo autor a “Nossa Senhora da Conceição, Padroeira da Universidade de Coimbra e de Portugal”.Saudades do ChoupalMúsica: José Augusto ReisLetra: José Augusto ReisIncipit: Que te fizeram, ó ChoupalData: 1998==Que te fizeram, ó ChoupalQue perdeste o teu encantoDesceu sobre ti algum malÉs rei sem coroa nem manto==Em ti cantaram sons de amoresFoste refúgio de amantesHoje nem choupos nem floresJá nada é como dantes ==Composição de tipo estrófico.Balada de OutonoMúsica: José Augusto ReisLetra: Carlos Carranca (Carlos Alberto Carranca de Oliveira e Sousa)Data: 1998==Canto os raios do Solque invadem a calma...o jardimonde repousam almas desiludidas.Esperam o vento - coveiro do fim.Canto os raios do Sol.- Ai folhas, ai folhas!...descoloridas.==Canto os raios do Solna pedra do tempo...inacabado,onde repousa o sonho e as almasexauridas de criar - eterno fado.Canto os raios do Sol.- Ai folhas, ai folhas!...minhas amigas.==Canto os raios do Solassim como quem grita o último grito.No jardim das despedidastudo se renova - onde eu habito.Canto os raios do Sol.- Ai folhas, ai folhas!...do infinito.Este tema foi gravado por Carlos Carranca, no CD “Poesia para Todos. Carlos Carranca”, Cascais, Edição da CMCaiscais, CMC 0001, ano de 2004, Faixa nº 9, acompanhado em guitarra por Francisco Viana e na viola por José Augusto Reis.Agradecimentos: Dr. José Augusto Reis e Pardalitos do Mondego

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