Exílio de Andarilho: Ainda a Líbia

01-07-2011
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Pelos vistos teremos dois governos no mesmo espaço nacional: um fiel a Kadafi; outro onde manda a oposição. Não se percebe pelos dados no terrenos quanto tempo subsistirá esta situação. Parece que Kadafi não tem força para neutralizar a oposição, que surge a agrupar-se contra os recentes prognósticos de incapacidade de organização. Na debandada de estrangeiros coloca-se o problema que medidas podem ser tomadas pela comunidade internacional para apressar a queda do regime líbio. Interferência em assuntos internos? Nós europeus não devemos ter pudor disso. É bom lembrar a crise da Bósnia-Herzegovina para registar que quando o limite da decência internacional é ultrapassado, quando um governo usa da força ilegítima contra o seu próprio povo, quando mata e mata sem contemplação perdeu a legitimidade interna para governar e o respeito tanto deste como do mundo civilizado. No caso da Líbia a questão põe-se já na dimensão de crimes contra a Humanidade.

O ex-ministro da justiça da Líbia anunciou hoje que a oposição ao líder Muammar Kadhafi vai formar um governo de transição com a missão de preparar eleições dentro de três meses.
Segundo Mustafa Abdulyalil, a oposição vai formar um governo de unidade nacional, incluindo civis e militares, que deverá realizar eleições democráticas até maio.Mustafa Abdulyalil, que se demitiu na passada semana após a repressão violenta das manifestações contra Kadhafi, disse à cadeia de televisão Al-Jazeera que o novo governo terá «um enquadramento democrático».Diário Digital / Lusa 


Pelos vistos teremos dois governos no mesmo espaço nacional: um fiel a Kadafi; outro onde manda a oposição. Não se percebe pelos dados no terrenos quanto tempo subsistirá esta situação. Parece que Kadafi não tem força para neutralizar a oposição, que surge a agrupar-se contra os recentes prognósticos de incapacidade de organização. Na debandada de estrangeiros coloca-se o problema que medidas podem ser tomadas pela comunidade internacional para apressar a queda do regime líbio. Interferência em assuntos internos? Nós europeus não devemos ter pudor disso. É bom lembrar a crise da Bósnia-Herzegovina para registar que quando o limite da decência internacional é ultrapassado, quando um governo usa da força ilegítima contra o seu próprio povo, quando mata e mata sem contemplação perdeu a legitimidade interna para governar e o respeito tanto deste como do mundo civilizado. No caso da Líbia a questão põe-se já na dimensão de crimes contra a Humanidade.

O ex-ministro da justiça da Líbia anunciou hoje que a oposição ao líder Muammar Kadhafi vai formar um governo de transição com a missão de preparar eleições dentro de três meses.
Segundo Mustafa Abdulyalil, a oposição vai formar um governo de unidade nacional, incluindo civis e militares, que deverá realizar eleições democráticas até maio.Mustafa Abdulyalil, que se demitiu na passada semana após a repressão violenta das manifestações contra Kadhafi, disse à cadeia de televisão Al-Jazeera que o novo governo terá «um enquadramento democrático».Diário Digital / Lusa 

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