ABRASAR: BTT e EcoPista do Rio Minho.

30-06-2011
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BTT e EcoPista do Rio Minho.

Depois de ter conhecimento através da imprensa e por amigos, fiquei com curiosidade de percorrer a anunciada Via Verde do rio Minho…

Pensei mesmo que seria até um bom programa para passear com a família até Valença e Monção.

Assim num Domingo (28 de Novembro) a ameaçar chuva, lá iniciamos o programa com a viagem de carro. A meio da manhã chegamos a Valença com paragem obrigatória na cidade antiga, por sinal muito movimentada com o comércio todo aberto. As muralhas e as suas inúmeras posições para os canhões suscitam admiração e curiosidade arrancando sempre dos mais novos, (neste caso do meu filho) um pedido de explicações do motivo de tais construções e tubos de ferro (canhões). Lá andamos a passear pelas interessantes ruas calcetadas de forma original com seixos, na procura da melhor tasca no meio de tanta oferta.

Uns rojões com arroz de sarrabulho e filetes de pescada para os miúdos, foi a nossa escolha. Depois ainda fizemos uma breve incursão pela antiga fronteira, outrora de grande movimento com infindáveis filas de carros de pessoas e com muitas autoridades e muitas revistas nas bagagens. Hoje uma simples passagem quase deserta com a sua ponte mista (comboio e automóveis) de ferro mais bonita do que naquele tempo, pois está restaurada e onde as setas amarelas que marcam a indicação do caminho de peregrinação para S. Tiago de Compostela, relembram e ainda mantêm a importância histórica da passagem por aquele local.

A EcoPista do Rio Minho.

As indicações em Valença para a EcoPista não existem, temos de seguir um bocado a intuição e procurar as linhas-férreas. Assim na saída para Monção, na estrada EN101, logo depois de passar a ponte sobre a linha-férrea no cruzamento do LIDL, virar à esquerda e encontra-se logo o local de início ou fim da EcoPista, pois é um percurso em linha recta.

Optei por começar na parte de Monção e acabar em Valença, por conseguinte segui caminho pela nacional. Já em Monção encontrar a EcoPista foi mais difícil, pois a mesma não começa nessa cidade, mas sim (depois de fazer muitas perguntas e com muitas indicações dos populares) numa freguesia antes de Monção chamada de Cortes. Depois de virar para Cortes continua a ser difícil encontrar o nosso destino. A intuição predomina e lá segui umas indicações de “Parque de merendas da Srª da Cabeça” e… Voilá, eis o local da nossa EcoPista.

A primeira impressão é muito positiva. Pois o local é muito aprazível para fazer um pic-nic, não nesta altura por estar a chover… Contudo eu e meu filho lá nos fizemos ao caminho, tendo combinado com a minha esposa o encontro na outra ponta após 13km em Valença.

A EcoPista está pavimentada com uma argamassa castanha e lisa, nos cruzamentos fizeram barreiras com toros de pinho para abrandar o nosso movimento, aliás o pinho tem como base de construções de miradouros, dois neste caso, bancos e painéis informativos, fica sem dúvida bonito este tipo de material utilizado e alguns pequenos apeadeiros foram arranjados. Mas este percurso tem a sua maior beleza realmente nas paisagens e no sossego. Possivelmente por estar perto das pequenas localidades, verifiquei que era bastante frequentado por pessoas a pé.

Vi também muitos casais a andar de bicicleta, famílias inteiras e bastantes espanhóis! Tendo em conta que o tempo estava chuvoso, com o piso molhado, prevejo que esta pista tenha um bom sucesso entre a população.

As estações ou pequenos apeadeiros lá estão, ainda com os seus azulejos antigos, contudo o arranjo e restauro está feito só nas instalações sanitárias, que por acaso não encontrei nenhuma aberta, (se calhar era por ser Domingo…:)) e nos terrenos envolventes. As casas das estações continuam fechadas, e agora digo eu, que boas casas de turismo davam, para alugar ou para pequenas pensões… Vamos ver no futuro que destino terão…

Para mim o futuro vai passar por levar sempre as bicicletas no carro todas as vezes que o programa seja ir para aquelas bandas. E quiçá se for no tempo quente acompanhado com um pic-nic com a família no Parque das merendas da Srª. Da Cabeça.

Este cantinho do Minho é sem dúvida uma visita de estudo divertida, cheia de simbolismo pela grande presença de testemunhos antigos, onde as nossas antigas cidades altamente fortificadas lembram a grande importância que foi em tempos a defesa desta fronteira contra invasões. O próprio vale do rio Minho aproveitado para a cultura da vinha a mostrar também as erosões em determinadas encostas agora abertas pelo homem, que a água do mesmo passou por ali. Tudo isto é mostrado de forma divertida a passear ou a andar de bicicleta a graúdos e a pequenos, por um percurso bonito com a particularidade de quase entrar no quintal e nas traseiras de determinadas casas, onde se pode apreciar as pequenas hortas, galinheiros e algumas práticas agrícolas ainda existentes como por exemplo a disposição em forma de cone do milho sem espiga, que vai servir de alimento durante o ano para o gado.

Ver fotos. A seguir vejam as fotografias, mas melhor mesmo é visitar o local e levem as bicicletas, só assim poderão assimilar a plenitude do percurso com os barulhos e os cheiros do local…Ver fotos. Clicar AQUI

Saudações desportivas.

Vítor Santos (Tools)

BTT e EcoPista do Rio Minho.

Depois de ter conhecimento através da imprensa e por amigos, fiquei com curiosidade de percorrer a anunciada Via Verde do rio Minho…

Pensei mesmo que seria até um bom programa para passear com a família até Valença e Monção.

Assim num Domingo (28 de Novembro) a ameaçar chuva, lá iniciamos o programa com a viagem de carro. A meio da manhã chegamos a Valença com paragem obrigatória na cidade antiga, por sinal muito movimentada com o comércio todo aberto. As muralhas e as suas inúmeras posições para os canhões suscitam admiração e curiosidade arrancando sempre dos mais novos, (neste caso do meu filho) um pedido de explicações do motivo de tais construções e tubos de ferro (canhões). Lá andamos a passear pelas interessantes ruas calcetadas de forma original com seixos, na procura da melhor tasca no meio de tanta oferta.

Uns rojões com arroz de sarrabulho e filetes de pescada para os miúdos, foi a nossa escolha. Depois ainda fizemos uma breve incursão pela antiga fronteira, outrora de grande movimento com infindáveis filas de carros de pessoas e com muitas autoridades e muitas revistas nas bagagens. Hoje uma simples passagem quase deserta com a sua ponte mista (comboio e automóveis) de ferro mais bonita do que naquele tempo, pois está restaurada e onde as setas amarelas que marcam a indicação do caminho de peregrinação para S. Tiago de Compostela, relembram e ainda mantêm a importância histórica da passagem por aquele local.

A EcoPista do Rio Minho.

As indicações em Valença para a EcoPista não existem, temos de seguir um bocado a intuição e procurar as linhas-férreas. Assim na saída para Monção, na estrada EN101, logo depois de passar a ponte sobre a linha-férrea no cruzamento do LIDL, virar à esquerda e encontra-se logo o local de início ou fim da EcoPista, pois é um percurso em linha recta.

Optei por começar na parte de Monção e acabar em Valença, por conseguinte segui caminho pela nacional. Já em Monção encontrar a EcoPista foi mais difícil, pois a mesma não começa nessa cidade, mas sim (depois de fazer muitas perguntas e com muitas indicações dos populares) numa freguesia antes de Monção chamada de Cortes. Depois de virar para Cortes continua a ser difícil encontrar o nosso destino. A intuição predomina e lá segui umas indicações de “Parque de merendas da Srª da Cabeça” e… Voilá, eis o local da nossa EcoPista.

A primeira impressão é muito positiva. Pois o local é muito aprazível para fazer um pic-nic, não nesta altura por estar a chover… Contudo eu e meu filho lá nos fizemos ao caminho, tendo combinado com a minha esposa o encontro na outra ponta após 13km em Valença.

A EcoPista está pavimentada com uma argamassa castanha e lisa, nos cruzamentos fizeram barreiras com toros de pinho para abrandar o nosso movimento, aliás o pinho tem como base de construções de miradouros, dois neste caso, bancos e painéis informativos, fica sem dúvida bonito este tipo de material utilizado e alguns pequenos apeadeiros foram arranjados. Mas este percurso tem a sua maior beleza realmente nas paisagens e no sossego. Possivelmente por estar perto das pequenas localidades, verifiquei que era bastante frequentado por pessoas a pé.

Vi também muitos casais a andar de bicicleta, famílias inteiras e bastantes espanhóis! Tendo em conta que o tempo estava chuvoso, com o piso molhado, prevejo que esta pista tenha um bom sucesso entre a população.

As estações ou pequenos apeadeiros lá estão, ainda com os seus azulejos antigos, contudo o arranjo e restauro está feito só nas instalações sanitárias, que por acaso não encontrei nenhuma aberta, (se calhar era por ser Domingo…:)) e nos terrenos envolventes. As casas das estações continuam fechadas, e agora digo eu, que boas casas de turismo davam, para alugar ou para pequenas pensões… Vamos ver no futuro que destino terão…

Para mim o futuro vai passar por levar sempre as bicicletas no carro todas as vezes que o programa seja ir para aquelas bandas. E quiçá se for no tempo quente acompanhado com um pic-nic com a família no Parque das merendas da Srª. Da Cabeça.

Este cantinho do Minho é sem dúvida uma visita de estudo divertida, cheia de simbolismo pela grande presença de testemunhos antigos, onde as nossas antigas cidades altamente fortificadas lembram a grande importância que foi em tempos a defesa desta fronteira contra invasões. O próprio vale do rio Minho aproveitado para a cultura da vinha a mostrar também as erosões em determinadas encostas agora abertas pelo homem, que a água do mesmo passou por ali. Tudo isto é mostrado de forma divertida a passear ou a andar de bicicleta a graúdos e a pequenos, por um percurso bonito com a particularidade de quase entrar no quintal e nas traseiras de determinadas casas, onde se pode apreciar as pequenas hortas, galinheiros e algumas práticas agrícolas ainda existentes como por exemplo a disposição em forma de cone do milho sem espiga, que vai servir de alimento durante o ano para o gado.

Ver fotos. A seguir vejam as fotografias, mas melhor mesmo é visitar o local e levem as bicicletas, só assim poderão assimilar a plenitude do percurso com os barulhos e os cheiros do local…Ver fotos. Clicar AQUI

Saudações desportivas.

Vítor Santos (Tools)

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