Pedro Santana Lopes ensaia pela undécima vez a blague "agora é que saio do Partido e levo meio mundo atrás". Afirma-se disponível para criar uma nova força política. Isso é o que diz. Na realidade, posiciona-se para o tempo do "pós-passos-coelhismo" e para aí negociar baronetes e poder. Extraordinário, vejo-me a pensar num tempo pós-Passos Coelho que há meio ano apoiei e dei a cara para a presidência do partido. Razões? Talvez a comprovação do esgotamento de uma certa forma de fazer-se política em Portugal, algo que se agarra à política como uma ganza, rama de petróleo. E a constatação que se não se mexe, Pedro Passos Coelho vai perder o partido e depois o país. Mas isso é conversa para mais tarde.
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Pedro Santana Lopes ensaia pela undécima vez a blague "agora é que saio do Partido e levo meio mundo atrás". Afirma-se disponível para criar uma nova força política. Isso é o que diz. Na realidade, posiciona-se para o tempo do "pós-passos-coelhismo" e para aí negociar baronetes e poder. Extraordinário, vejo-me a pensar num tempo pós-Passos Coelho que há meio ano apoiei e dei a cara para a presidência do partido. Razões? Talvez a comprovação do esgotamento de uma certa forma de fazer-se política em Portugal, algo que se agarra à política como uma ganza, rama de petróleo. E a constatação que se não se mexe, Pedro Passos Coelho vai perder o partido e depois o país. Mas isso é conversa para mais tarde.