Partidos da esquerda unidos nas críticas ao novo acordo laboral

21-01-2012
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“Em nome do combate à crise da dívida e de um suposto aumento da competitividade que assenta na lógica dos salários baixos que tem condenado a nossa economia, o Governo está a ajustar contas com o mundo do trabalho”, afirmou a deputada bloquista Mariana Aiveca, na abertura de um debate de actualidade agendado pela sua bancada sobre as últimas alterações às leis laborais.

Aiveca considerou que só por “fino sentido de ironia” se pode chamar ao novo acordo um ‘Compromisso para o crescimento, competitividade e emprego’ e citou as declarações do presidente da CIP, António Saraiva: “Vamos viver num quadro mais penalizador para os trabalhadores’”.

“É isso mesmo, não há uma medida aprovada, uma única, que não piore os direitos dos trabalhadores. Trabalhar mais horas por menos dinheiro, despedimentos mais fáceis e muito mais baratos, férias escolhidas pelos patrões e horários de trabalho desregulados em nome dos interesses exclusivos das empresas, é um verdadeiro bodo aos patrões”, afirmou, estendendo as críticas à UGT, que assinou o acordo.

“Para esta central sindical, o inferno é o limite”, disse.

Também o PCP, pelo deputado Jorge Machado, teve uma intervenção crítica, afirmando que “este acordo é mais um empurrão ao país para o desastre”.

“Este acordo desencadeia o mais profundo ataque à contratação colectiva e aos direitos sindicais”, declarou.

Já o deputado e vice-presidente do Grupo Parlamentar do PS Miguel Laranjeiro considerou que este acordo revela “falta de ambição” e apresenta lacunas ao nível do crescimento económico e do combate ao desemprego.

Laranjeiro apontou o acordo como “um momento perdido para a mobilização de toda a sociedade” e criticou que este tenha sido, nas palavras do Governo, “em favor dos mercados”: “A preocupação do PS é também com os mercados, mas é em primeira linha com os desempregados, com quem tem mais dificuldades”.

O socialista notou que houve “um total recuo do Governo” face à meia hora adicional, “tal como na Taxa Social Única” e garantiu que o seu partido irá fazer “o escrutínio” de todas as medidas constantes do novo acordo.

O deputado do PEV José Luís Ferreira afirmou que este é um “documento que parece feito à medida das entidades patronais” e que representa “um retrocesso civilizacional”.

O PSD considerou que 18 de Janeiro “é um dia histórico” em que “o Governo e os parceiros sociais responsáveis assinaram um acordo” que representa “um esforço importante” face ao cenário recessivo para 2012.

Dirigindo-se às bancadas da esquerda, o deputado social-democrata Pedro Roque acusou-as de promoverem “lutas estéreis” e disse que “Portugal deve estar acima do jogo partidário imediato”.

Em relação ao PS, Pedro Roque disse “estranhar a falta de sentido de Estado”, defendendo que os socialistas deviam estar “na primeira linha dos que saúdam o acordo”.

Também o líder parlamentar do CDS, Nuno Magalhães, afirmou que este “é um dia importante para Portugal e para os portugueses” e criticou “os que preferem a sua agenda à agenda do país”.

“As vezes até parece que a luta de classes está acima do interesse nacional”, declarou, numa crítica às bancadas da esquerda, salientando que o acordo representa uma “maioria social superior à maioria política que sustenta este Governo”.

“Em nome do combate à crise da dívida e de um suposto aumento da competitividade que assenta na lógica dos salários baixos que tem condenado a nossa economia, o Governo está a ajustar contas com o mundo do trabalho”, afirmou a deputada bloquista Mariana Aiveca, na abertura de um debate de actualidade agendado pela sua bancada sobre as últimas alterações às leis laborais.

Aiveca considerou que só por “fino sentido de ironia” se pode chamar ao novo acordo um ‘Compromisso para o crescimento, competitividade e emprego’ e citou as declarações do presidente da CIP, António Saraiva: “Vamos viver num quadro mais penalizador para os trabalhadores’”.

“É isso mesmo, não há uma medida aprovada, uma única, que não piore os direitos dos trabalhadores. Trabalhar mais horas por menos dinheiro, despedimentos mais fáceis e muito mais baratos, férias escolhidas pelos patrões e horários de trabalho desregulados em nome dos interesses exclusivos das empresas, é um verdadeiro bodo aos patrões”, afirmou, estendendo as críticas à UGT, que assinou o acordo.

“Para esta central sindical, o inferno é o limite”, disse.

Também o PCP, pelo deputado Jorge Machado, teve uma intervenção crítica, afirmando que “este acordo é mais um empurrão ao país para o desastre”.

“Este acordo desencadeia o mais profundo ataque à contratação colectiva e aos direitos sindicais”, declarou.

Já o deputado e vice-presidente do Grupo Parlamentar do PS Miguel Laranjeiro considerou que este acordo revela “falta de ambição” e apresenta lacunas ao nível do crescimento económico e do combate ao desemprego.

Laranjeiro apontou o acordo como “um momento perdido para a mobilização de toda a sociedade” e criticou que este tenha sido, nas palavras do Governo, “em favor dos mercados”: “A preocupação do PS é também com os mercados, mas é em primeira linha com os desempregados, com quem tem mais dificuldades”.

O socialista notou que houve “um total recuo do Governo” face à meia hora adicional, “tal como na Taxa Social Única” e garantiu que o seu partido irá fazer “o escrutínio” de todas as medidas constantes do novo acordo.

O deputado do PEV José Luís Ferreira afirmou que este é um “documento que parece feito à medida das entidades patronais” e que representa “um retrocesso civilizacional”.

O PSD considerou que 18 de Janeiro “é um dia histórico” em que “o Governo e os parceiros sociais responsáveis assinaram um acordo” que representa “um esforço importante” face ao cenário recessivo para 2012.

Dirigindo-se às bancadas da esquerda, o deputado social-democrata Pedro Roque acusou-as de promoverem “lutas estéreis” e disse que “Portugal deve estar acima do jogo partidário imediato”.

Em relação ao PS, Pedro Roque disse “estranhar a falta de sentido de Estado”, defendendo que os socialistas deviam estar “na primeira linha dos que saúdam o acordo”.

Também o líder parlamentar do CDS, Nuno Magalhães, afirmou que este “é um dia importante para Portugal e para os portugueses” e criticou “os que preferem a sua agenda à agenda do país”.

“As vezes até parece que a luta de classes está acima do interesse nacional”, declarou, numa crítica às bancadas da esquerda, salientando que o acordo representa uma “maioria social superior à maioria política que sustenta este Governo”.

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