UGT pediu ao PSD para "reponderar" propostas económicas e sociais

01-05-2015
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"A nossa preocupação é levar os partidos a ponderarem, ou reponderarem, muitas daquelas que são as suas propostas, muitas daquelas que são as suas preocupações", sendo que "algumas são compagináveis com as preocupações que a UGT tem colocado, outras nem tanto", disse à Lusa o secretário-geral do União Geral de Trabalhadores (UGT) à saída da reunião na sede nacional do PSD, em Lisboa.

A delegação da UGT, liderada por Carlos Silva, reuniu-se esta manhã com o vice-presidente do PSD Marco António Costa, com o secretário-geral José Matos Rosa e com o secretário-geral dos Trabalhadores Social Democratas Pedro Roque, a quem apresentou um "conjunto de sugestões e recomendações", documento intitulado "Um guião para a legislatura 2015-2019", referiu o dirigente da UGT.

Segundo Carlos Silva, a UGT quer a "retirada da sobretaxa do IRS, a retirada pura e simples da contribuição extraordinária de solidariedade", e o respeito pelos direitos ajustados na negociação coletiva.

A reposição dos salários da administração pública foi também um dos assuntos discutidos entre o PSD e a UGT, que a central pede que aconteça "mesmo que de forma gradual" e "o mais rápido possível", referiu Carlos Silva.

"Estamos convencidos que têm de se encontrar formas agilizadas de promover consensos e compromissos, é importante haver compromissos e consensos entre os partidos mas nomeadamente envolvendo os parceiros sociais, foi essa a nossa mensagem, foi isso que trouxemos aqui ao PSD", acrescentou.

Quanto à Taxa Social Única (TSU), o dirigente sindical afirmou que "baixar a TSU para as empresas seria um erro de monta se não houvesse uma devida compensação, fosse na TSU ou no IRS, ou outra medida qualquer que possibilitasse aos trabalhadores terem mais rendimentos ao final do mês".

As preocupações da UGT incluem ainda o combate à desertificação, o envelhecimento da população, "a necessidade e fazer voltar os jovens [emigrantes] em quem o país tanto investiu", políticas de emprego e o combate à pobreza, afirmou o dirigente sindical.

Por parte do PSD, o secretário-geral dos Trabalhadores Social Democratas Pedro Roque, afirmou que o partido "comprometeu-se a analisar detalhadamente o documento e a solicitar, por seu turno, uma reunião com a central UGT no sentido de debater os pontos constantes desse documento".

Pedro Roque ressalvou também que "há uma necessidade, de facto, de repensar a concertação social e obviamente que aí o papel da central UGT e dos parceiros sociais é absolutamente incontornável".

Questionado acerca de uma notícia do Diário Económico que refere a existência de um estudo do programa económico do PSD sobre um possível crédito fiscal aos trabalhadores com baixo rendimento, o dirigente social-democrata afirmou que "a direção do PSD não tem conhecimento de nenhum estudo".

"Tanto quanto conhecemos é uma proposta que consta do cenário macroeconómico do PS, que de alguma maneira é semelhante a propostas que foram feitas pelo Fundo Monetário Internacional aquando da discussão do Programa de Assistência económica e Financeira em Portugal, e que sempre foram recusadas pelo Governo", acrescentou.

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A delegação da UGT, liderada por Carlos Silva, reuniu-se esta manhã com o vice-presidente do PSD Marco António Costa, com o secretário-geral José Matos Rosa e com o secretário-geral dos Trabalhadores Social Democratas Pedro Roque, a quem apresentou um "conjunto de sugestões e recomendações", documento intitulado "Um guião para a legislatura 2015-2019", referiu o dirigente da UGT.

Segundo Carlos Silva, a UGT quer a "retirada da sobretaxa do IRS, a retirada pura e simples da contribuição extraordinária de solidariedade", e o respeito pelos direitos ajustados na negociação coletiva.

A reposição dos salários da administração pública foi também um dos assuntos discutidos entre o PSD e a UGT, que a central pede que aconteça "mesmo que de forma gradual" e "o mais rápido possível", referiu Carlos Silva.

"Estamos convencidos que têm de se encontrar formas agilizadas de promover consensos e compromissos, é importante haver compromissos e consensos entre os partidos mas nomeadamente envolvendo os parceiros sociais, foi essa a nossa mensagem, foi isso que trouxemos aqui ao PSD", acrescentou.

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Pedro Roque ressalvou também que "há uma necessidade, de facto, de repensar a concertação social e obviamente que aí o papel da central UGT e dos parceiros sociais é absolutamente incontornável".

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