PSD acusa PCP de ultrapassar "bom senso" nas propostas sobre Segurança Social

19-06-2015
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O PSD acusou hoje o PCP de ultrapassar os "limites do bom senso" nas suas propostas sobre o futuro da Segurança Social, algo que consideraram "infelizmente habitual" nos comunistas e na sua "carga utópica ideologicamente marcante".

O PCP, advogou o deputado do PSD Pedro Roque em debate no parlamento, revela-se "incapaz" de "considerar possibilidades objetivas no mundo em que vivemos".

Pedro Roque falava num debate potestativo convocado pelo PCP sobre a defesa do "caráter público, universal e solidário da Segurança Social", discussão que arrancou cerca das 15:00 e a qual não conta com nenhum membro do Governo.

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"Proclamações sonantes mas inconsequentes" do PCP, defende o PSD, resultam em "soluções irrealistas em contraciclo com a história e realidade económica financeira".

Já o PS, pelo deputado e ex-ministro deste setor Vieira da Silva, disse que o debate em torno da Segurança Social é "essencial" e que os socialistas estarão disponíveis para o mesmo sempre na defesa da "natureza pública, universal e solidária" do regime.

É fundamental "garantir o contrato social, uma decisiva conquista civilizacional", e "diversificar as fontes contributivas" da Segurança Social para uma melhor sustentabilidade da mesma, prosseguiu o socialista.

Vieira da Silva chamou ainda a atenção para o facto de que um novo aumento de impostos seria uma "séria ameaça à recuperação do emprego", e lembrou a crise económica internacional e os problemas demográficos para dizer que uma má resposta na Segurança Social colocará problemas a este sistema mas também a "outras áreas".

Pelo Bloco de Esquerda, a deputada Mariana Aiveca acusou o Governo de "agitar o medo" para "preparar novos cortes nas pensões e empurrar novas gerações para o negócio dos fundos de pensões privados".

Já Heloísa Apolónia, parlamentar do partido ecologista "Os Verdes", mostrou-se "crente" que PSD e CDS-PP "não estão disponíveis para construir soluções em torno da sustentabilidade da Segurança Social".

O CDS-PP, por teu turno, através do deputado Artur Rêgo, reclamou um "debate sério" sobre a sustentabilidade da Segurança Social, defendendo "reformas profundas no modo de financiamento" e sublinhando a importância da criação de emprego.

O PCP arrancou o debate potestativo no parlamento sobre a Segurança Social advogando que o país não está condenado a um corte nas reformas no imediato ou no futuro, embora haja desafios a enfrentar nesta matéria.

"O país não está condenado a optar entre um corte nas reformas de 600 milhões de euros já, como propõem PSD e CDS, ou um corte nas reformas no futuro, como propõe PS", começou por dizer o deputado Jorge Machado.

Os comunistas dizem "não ignorar" que a Segurança Social "enfrenta desafios quanto ao seu futuro", mas assinalam que os "alarmismos criados por PSD/CDS e PS em torno da insustentabilidade financeira da Segurança Social são falsos".

O PSD acusou hoje o PCP de ultrapassar os "limites do bom senso" nas suas propostas sobre o futuro da Segurança Social, algo que consideraram "infelizmente habitual" nos comunistas e na sua "carga utópica ideologicamente marcante".

O PCP, advogou o deputado do PSD Pedro Roque em debate no parlamento, revela-se "incapaz" de "considerar possibilidades objetivas no mundo em que vivemos".

Pedro Roque falava num debate potestativo convocado pelo PCP sobre a defesa do "caráter público, universal e solidário da Segurança Social", discussão que arrancou cerca das 15:00 e a qual não conta com nenhum membro do Governo.

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"Proclamações sonantes mas inconsequentes" do PCP, defende o PSD, resultam em "soluções irrealistas em contraciclo com a história e realidade económica financeira".

Já o PS, pelo deputado e ex-ministro deste setor Vieira da Silva, disse que o debate em torno da Segurança Social é "essencial" e que os socialistas estarão disponíveis para o mesmo sempre na defesa da "natureza pública, universal e solidária" do regime.

É fundamental "garantir o contrato social, uma decisiva conquista civilizacional", e "diversificar as fontes contributivas" da Segurança Social para uma melhor sustentabilidade da mesma, prosseguiu o socialista.

Vieira da Silva chamou ainda a atenção para o facto de que um novo aumento de impostos seria uma "séria ameaça à recuperação do emprego", e lembrou a crise económica internacional e os problemas demográficos para dizer que uma má resposta na Segurança Social colocará problemas a este sistema mas também a "outras áreas".

Pelo Bloco de Esquerda, a deputada Mariana Aiveca acusou o Governo de "agitar o medo" para "preparar novos cortes nas pensões e empurrar novas gerações para o negócio dos fundos de pensões privados".

Já Heloísa Apolónia, parlamentar do partido ecologista "Os Verdes", mostrou-se "crente" que PSD e CDS-PP "não estão disponíveis para construir soluções em torno da sustentabilidade da Segurança Social".

O CDS-PP, por teu turno, através do deputado Artur Rêgo, reclamou um "debate sério" sobre a sustentabilidade da Segurança Social, defendendo "reformas profundas no modo de financiamento" e sublinhando a importância da criação de emprego.

O PCP arrancou o debate potestativo no parlamento sobre a Segurança Social advogando que o país não está condenado a um corte nas reformas no imediato ou no futuro, embora haja desafios a enfrentar nesta matéria.

"O país não está condenado a optar entre um corte nas reformas de 600 milhões de euros já, como propõem PSD e CDS, ou um corte nas reformas no futuro, como propõe PS", começou por dizer o deputado Jorge Machado.

Os comunistas dizem "não ignorar" que a Segurança Social "enfrenta desafios quanto ao seu futuro", mas assinalam que os "alarmismos criados por PSD/CDS e PS em torno da insustentabilidade financeira da Segurança Social são falsos".

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