Livre quer três deputados no novo parlamento. Uma mulher, negra e gaga é a grande aposta em Lisboa

21-09-2020
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Foi um dos vários elementos do partido, que visitou uma associação sociocultural em Marvila, Lisboa, onde esteve a Renascença.

O fundador do Livre, considera que o partido "ajudou a introduzir na política portuguesa a convergência à esquerda, e que, hoje, esse fator tornou desnecessária qualquer pressão no voto útil". E assim, há espaço para os eleitores poderem votar noutros partidos.

Para Rui Tavares, "o parlamento deve dar sinais de maior diversidade, representatividade, com novas vozes, com gente que dê valor acrescentado à política". E sobretudo, sublinha, que "não se pareça com a política cartelizada que temos tido até agora". Com esta meta alcançada, o fundador do Livre acredita que haverá uma representação mais próxima da sociedade.

Joacine Katar Moreira, o trunfo do Livre à procura da diferença

A cabeça de lista do Livre tem 37 anos e é licenciada em História Moderna e Contemporânea, com mestrado em Estudos do Desenvolvimento.

Joacine Katar Moreira é doutorada em Estudos Africanos e fundadora do Instituto da Mulher Negra em Portugal.

A cor da pele não esconde as suas origens, a Guiné-Bissau. Nem a gaguez, que lhe bloqueia a fala perante microfones, gravadores, câmaras de reportagem, máquinas fotográficas.

Quando questionada se estas características - somadas ao facto de ser mulher, candidata a um lugar no parlamento - será revolucionário em Portugal, reconhece que sim. "Será revolucionário, mas só faz sentido se for um incentivo a que qualquer individuo se sinta habilitado a participar e a intervir politicamente". Joacine Katar Moreira, lembra que foi escolhida, por um partido que considera válida a sua candidatura - por causa e apesar - das suas "interseccionalidades".

Joacine deixa desde já uma garantia: A sua candidatura rompe com o sistema, mostra que "não pode ser sempre a mesma elite, que não podem ser necessariamente os mesmo indivíduos que têm relações com a elite, industrial, financeira, intelectual e outras..." a terem um lugar no parlamento. Defende que personaliza a imagem diversidade e da igualdade, que a sociedade precisa de ver representada na Assembleia da República.

Foi um dos vários elementos do partido, que visitou uma associação sociocultural em Marvila, Lisboa, onde esteve a Renascença.

O fundador do Livre, considera que o partido "ajudou a introduzir na política portuguesa a convergência à esquerda, e que, hoje, esse fator tornou desnecessária qualquer pressão no voto útil". E assim, há espaço para os eleitores poderem votar noutros partidos.

Para Rui Tavares, "o parlamento deve dar sinais de maior diversidade, representatividade, com novas vozes, com gente que dê valor acrescentado à política". E sobretudo, sublinha, que "não se pareça com a política cartelizada que temos tido até agora". Com esta meta alcançada, o fundador do Livre acredita que haverá uma representação mais próxima da sociedade.

Joacine Katar Moreira, o trunfo do Livre à procura da diferença

A cabeça de lista do Livre tem 37 anos e é licenciada em História Moderna e Contemporânea, com mestrado em Estudos do Desenvolvimento.

Joacine Katar Moreira é doutorada em Estudos Africanos e fundadora do Instituto da Mulher Negra em Portugal.

A cor da pele não esconde as suas origens, a Guiné-Bissau. Nem a gaguez, que lhe bloqueia a fala perante microfones, gravadores, câmaras de reportagem, máquinas fotográficas.

Quando questionada se estas características - somadas ao facto de ser mulher, candidata a um lugar no parlamento - será revolucionário em Portugal, reconhece que sim. "Será revolucionário, mas só faz sentido se for um incentivo a que qualquer individuo se sinta habilitado a participar e a intervir politicamente". Joacine Katar Moreira, lembra que foi escolhida, por um partido que considera válida a sua candidatura - por causa e apesar - das suas "interseccionalidades".

Joacine deixa desde já uma garantia: A sua candidatura rompe com o sistema, mostra que "não pode ser sempre a mesma elite, que não podem ser necessariamente os mesmo indivíduos que têm relações com a elite, industrial, financeira, intelectual e outras..." a terem um lugar no parlamento. Defende que personaliza a imagem diversidade e da igualdade, que a sociedade precisa de ver representada na Assembleia da República.

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