CIDADANIA LX: Circulação Automóvel

03-07-2011
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Chegado por e-mail:«Bom dia,Junto envio carta recentemente enviada às autoridades, referente ao assunto em epígrafe.Se julgarem que poderá ter interesse em publicitar o conteúdo da mesma no vosso blogue desde já agradeço a disponibilidade.Cumprimentos e parabéns pelo bom trabalho.Pedro---Exmos Senhores,Venho pela presente expor uma situação irregular de trânsito rodoviário que se prolonga no tempo desde há largos anos sem que nenhuma entidade competente ponha cobro à mesma (CMLx/Polícia de Trânsito/Polícia Municipal /EMEL?)Por certo que não a ignoram – é por demais visível:Diz respeito à utilização de parte da faixa de rodagem da rotunda de Entrecampos como parque de estacionamento, de facto, de serventia ao supermercado Modelo.É uma situação que compromete a circulação e segurança rodoviária em alguns dos principais e mais concorridos eixos viários de Lisboa (Av. Das Forças armadas, Av. Da República e Av. Dos E.U.A.), durante a totalidade do período de funcionamento deste estabelecimento.Esta ocorrência perfeitamente absurda, para além de irregular e ilegal acarreta custos significativos para a economia local e bem-estar da população. De facto, muitos são os minutos, horas e dias que, cumulativamente, se perdem pelos milhares de automobilistas que diariamente utilizam estas estradas.A aceitação tácita deste estado de coisas consubstancia uma manifesta falta de sentido de dever para com o público e um profundo desleixo que deveriam envergonhar as autoridades. Quiçá porque interfere directamente com os interesses de um poderoso grupo económico a habitual inércia Portuguesa assume neste caso contornos especialmente insuportáveis.Um dos aspectos paradoxais da questão prende-se com o facto de haver um polícia à entrada do supermercado, em regime de quase permanência e pago pela Sonae.O agente de autoridade de turno quando confrontado com a ilegalidade óbvia e palpável dos factos limita-se a encolher os ombros e abdica de assumir quaisquer responsabilidades, numa atitude de resignação, tão confrangedora quanto inadmissível.Esta atitude demissionária e subserviente envergonha-me enquanto Português.Nesta como em muitas outras situações dá-se primazia a uma ínfima minoria (clientes auto mobilizados do supermercado) em detrimento dos muitos milhares de automobilistas que cruzam estas artérias. Estranhamente, aquando da visita do Papa, foi criada, especificamente nesse local, uma faixa de protecção/inibição de estacionamento; milagrosamente, por um dia, a legalidade foi imposta e a lei respeitada. Amén!Aparentemente apenas as obras circunstanciais, temporárias e de curto alcance merecem a vossa atençãoEspero que me possam contrariar neste ponto e que a breve prazo a situação actual não passe de uma (triste) recordação.Alerta e expectante pela resolução definitiva deste problema apresento os meus cumprimentosPedro PintoNota: Escrevo na qualidade de munícipe de Lisboa, residente na Av. EUA e cliente habitual deste Modelo. Como alternativa perfeitamente viável e exequível à ocupação selvagem da via pública adianto a utilização de lugares de parqueamento, a poucas dezenas de metros da entrada do supermercado.»


Chegado por e-mail:«Bom dia,Junto envio carta recentemente enviada às autoridades, referente ao assunto em epígrafe.Se julgarem que poderá ter interesse em publicitar o conteúdo da mesma no vosso blogue desde já agradeço a disponibilidade.Cumprimentos e parabéns pelo bom trabalho.Pedro---Exmos Senhores,Venho pela presente expor uma situação irregular de trânsito rodoviário que se prolonga no tempo desde há largos anos sem que nenhuma entidade competente ponha cobro à mesma (CMLx/Polícia de Trânsito/Polícia Municipal /EMEL?)Por certo que não a ignoram – é por demais visível:Diz respeito à utilização de parte da faixa de rodagem da rotunda de Entrecampos como parque de estacionamento, de facto, de serventia ao supermercado Modelo.É uma situação que compromete a circulação e segurança rodoviária em alguns dos principais e mais concorridos eixos viários de Lisboa (Av. Das Forças armadas, Av. Da República e Av. Dos E.U.A.), durante a totalidade do período de funcionamento deste estabelecimento.Esta ocorrência perfeitamente absurda, para além de irregular e ilegal acarreta custos significativos para a economia local e bem-estar da população. De facto, muitos são os minutos, horas e dias que, cumulativamente, se perdem pelos milhares de automobilistas que diariamente utilizam estas estradas.A aceitação tácita deste estado de coisas consubstancia uma manifesta falta de sentido de dever para com o público e um profundo desleixo que deveriam envergonhar as autoridades. Quiçá porque interfere directamente com os interesses de um poderoso grupo económico a habitual inércia Portuguesa assume neste caso contornos especialmente insuportáveis.Um dos aspectos paradoxais da questão prende-se com o facto de haver um polícia à entrada do supermercado, em regime de quase permanência e pago pela Sonae.O agente de autoridade de turno quando confrontado com a ilegalidade óbvia e palpável dos factos limita-se a encolher os ombros e abdica de assumir quaisquer responsabilidades, numa atitude de resignação, tão confrangedora quanto inadmissível.Esta atitude demissionária e subserviente envergonha-me enquanto Português.Nesta como em muitas outras situações dá-se primazia a uma ínfima minoria (clientes auto mobilizados do supermercado) em detrimento dos muitos milhares de automobilistas que cruzam estas artérias. Estranhamente, aquando da visita do Papa, foi criada, especificamente nesse local, uma faixa de protecção/inibição de estacionamento; milagrosamente, por um dia, a legalidade foi imposta e a lei respeitada. Amén!Aparentemente apenas as obras circunstanciais, temporárias e de curto alcance merecem a vossa atençãoEspero que me possam contrariar neste ponto e que a breve prazo a situação actual não passe de uma (triste) recordação.Alerta e expectante pela resolução definitiva deste problema apresento os meus cumprimentosPedro PintoNota: Escrevo na qualidade de munícipe de Lisboa, residente na Av. EUA e cliente habitual deste Modelo. Como alternativa perfeitamente viável e exequível à ocupação selvagem da via pública adianto a utilização de lugares de parqueamento, a poucas dezenas de metros da entrada do supermercado.»

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