Escaninho: Assim não é possível ser governo

03-07-2011
marcar artigo


Vital Moreira põe o dedo na ferida: as reformas são boas enquanto não se fazem.Bem sei que a reforma que o ME procura implementar não está isenta de críticas. Não senhor, haverá vários aspectos que podem e devem ser melhorados ou corrigidos. Mas, no essencial, diz-se que a reforma vai no sentido certo. Também, nada como a prática, para melhor se ver e rever o modelo idealizado.Sinal disso é que os professores dizem que não estão contra o princípio da avaliação, discordam apenas do modelo. Porém, fazem-no sem construir ou defender alternativa.Como disse Vasco Pulido Valente, naquele seu estilo de que não haverá mais amanhã, os professores que vieram a Lisboa traziam Correia de Campos na cabeça.Se a ministra for embora, porque, "está na hora ...", o que se resolve? Nada, a não ser serenar os protestos. E o mais provável, como no ministério da saúde, é ficarmos a perder.O Luís Novaes Tito diz que a política faz-se "com" e não "contra". Até certo ponto, entendo que sim. Desde que a outra parte também ceda. O modelo do "diálogo" já foi experimentado e deu no que deu. V.P.V. diz que o "anti-gueterres" falhou. Talvez, mas eu ainda pago para ver.


Vital Moreira põe o dedo na ferida: as reformas são boas enquanto não se fazem.Bem sei que a reforma que o ME procura implementar não está isenta de críticas. Não senhor, haverá vários aspectos que podem e devem ser melhorados ou corrigidos. Mas, no essencial, diz-se que a reforma vai no sentido certo. Também, nada como a prática, para melhor se ver e rever o modelo idealizado.Sinal disso é que os professores dizem que não estão contra o princípio da avaliação, discordam apenas do modelo. Porém, fazem-no sem construir ou defender alternativa.Como disse Vasco Pulido Valente, naquele seu estilo de que não haverá mais amanhã, os professores que vieram a Lisboa traziam Correia de Campos na cabeça.Se a ministra for embora, porque, "está na hora ...", o que se resolve? Nada, a não ser serenar os protestos. E o mais provável, como no ministério da saúde, é ficarmos a perder.O Luís Novaes Tito diz que a política faz-se "com" e não "contra". Até certo ponto, entendo que sim. Desde que a outra parte também ceda. O modelo do "diálogo" já foi experimentado e deu no que deu. V.P.V. diz que o "anti-gueterres" falhou. Talvez, mas eu ainda pago para ver.

marcar artigo