Joacine Katar Moreira define objetivo: “Aumentar o salário mínimo nacional até aos 900 euros no final da legislatura”

30-10-2019
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“O nosso objetivo era aumentar imediatamente o salário mínimo nacional, de modo a que chegue aos 900 euros até ao final da legislatura, mediante análise anual dos impactos na economia e no emprego. O PS mostrou-se recetivo, mas informou-nos que iam avaliar este aumento, que é efetivamente significativo e já nos disseram que só propõem um máximo de 750 euros. É um aumento útil, mas ainda insuficiente”, conta Joacine Katar Moreira, deputada do Livre, em entrevista ao “Público” esta quarta-feira.

Segundo a deputada recém-eleita, o salário mínimo nacional está, em toda a Europa, associado com o ambiente político e com o custo de vida. “Embora não sendo o mais baixo, é um dos mais desajustados tendo em conta o custo de vida, a especulação imobiliária e a desregulação do mercado de habitação, o salvamento de entidades financeiras com o dinheiro dos contribuintes e a obsessão com a inexistência de dívida [pública]”, atira.

A primeira iniciativa do Livre no parlamento será a trasladação do corpo de Aristides de Sousa Mendes para o Panteão Nacional. “Este homem não pode continuar a ser secundarizado historicamente e esta medida é por nós considerada urgente”, diz.

Ainda na mesma entrevista Joacine Katar Moreira distancia o Livre do Iniciativa Liberal. Podem ter os dois liberdade no nome, mas são muito diferentes.“Sim, é preciso distinguir liberdade de liberalismo e libertinagem. É libertinagem falar-se das opções na saúde e na educação, quando as pessoas ainda estão a sobreviver com ordenados miseráveis, têm imensa dificuldade em arrendar um apartamento, em meter os filhos num infantário. É igualmente libertinagem atacar o Serviço Nacional de Saúde, que é a base da nossa democracia e é ainda um espaço de conforto e segurança para muitos portugueses e portuguesas. O facto de ter ineficiências não deve ser motivo para desistir dele, mas para investir nele. O conceito de liberdade é completamente diferente. Não existe liberdade sem igualdade”, diz.

“O nosso objetivo era aumentar imediatamente o salário mínimo nacional, de modo a que chegue aos 900 euros até ao final da legislatura, mediante análise anual dos impactos na economia e no emprego. O PS mostrou-se recetivo, mas informou-nos que iam avaliar este aumento, que é efetivamente significativo e já nos disseram que só propõem um máximo de 750 euros. É um aumento útil, mas ainda insuficiente”, conta Joacine Katar Moreira, deputada do Livre, em entrevista ao “Público” esta quarta-feira.

Segundo a deputada recém-eleita, o salário mínimo nacional está, em toda a Europa, associado com o ambiente político e com o custo de vida. “Embora não sendo o mais baixo, é um dos mais desajustados tendo em conta o custo de vida, a especulação imobiliária e a desregulação do mercado de habitação, o salvamento de entidades financeiras com o dinheiro dos contribuintes e a obsessão com a inexistência de dívida [pública]”, atira.

A primeira iniciativa do Livre no parlamento será a trasladação do corpo de Aristides de Sousa Mendes para o Panteão Nacional. “Este homem não pode continuar a ser secundarizado historicamente e esta medida é por nós considerada urgente”, diz.

Ainda na mesma entrevista Joacine Katar Moreira distancia o Livre do Iniciativa Liberal. Podem ter os dois liberdade no nome, mas são muito diferentes.“Sim, é preciso distinguir liberdade de liberalismo e libertinagem. É libertinagem falar-se das opções na saúde e na educação, quando as pessoas ainda estão a sobreviver com ordenados miseráveis, têm imensa dificuldade em arrendar um apartamento, em meter os filhos num infantário. É igualmente libertinagem atacar o Serviço Nacional de Saúde, que é a base da nossa democracia e é ainda um espaço de conforto e segurança para muitos portugueses e portuguesas. O facto de ter ineficiências não deve ser motivo para desistir dele, mas para investir nele. O conceito de liberdade é completamente diferente. Não existe liberdade sem igualdade”, diz.

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