Nova liderança da ParaRede quer manter linha de gestão mas afasta novas aquisições

02-08-2011
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http://tek.sapo.pt/noticias/negocios/nova_lideranca_da_pararede_quer_manter_linha_876172.html

Os resultados trimestrais da ParaRede foram disponibilizados ontem à noite em comunicado à CMVM , juntamente com a notícia de que Paulo Ramos, CEO da empresa, abandonaria o cargo sendo substituído por Pedro Pinto, CFO da tecnológica desde 2003.Esta manhã, em conferência de imprensa, o novo CEO disse aos jornalistas que as linhas estratégicas que têm conduzido a actividade da ParaRede nos últimos tempos são para manter, até porque a restante equipa de gestão também se mantém.Estão afastadas porém novas aquisições no curto prazo e a direcção está a repensar a estratégia de internacionalização da empresa. Em Espanha a ParaRede vai desinvestir e em África reconsiderar a estratégia por considerar que sendo um mercado emergente, é também um mercado de risco."Houve algum atraso face ao esperado na integração dos activos adquiridos", explicou Pedro Pinto para justificar o foco que a empresa pretende manter - ao longo dos próximos tempos - na integração das três organizações adquiridas em 2004 e 2005.No que se refere à aposta em Espanha o gestor explica que neste, como noutros mercados desenvolvidos da Europa Ocidental, para manter uma posição interessante "seria necessário um investimento muito elevado para o retorno esperado".A consolidação com outra empresa do sector, que permita ganhar dimensão e relançar o processo de internacionalização é para Pedro Rebelo uma questão a analisar, mas que só faria sentido numa lógica de complementaridade, acrescentou.A ParaRede fechou o trimestre com um volume de negócios de 13,2 milhões de euros, num crescimento de 29 por cento face ao trimestre anterior. As infra-estruturas mantêm a preponderância em termos de peso relativo na facturação do grupo absorvendo 60 por cento do volume de facturação. Os serviços - área de aposta forte do grupo ao longo do último ano - contribuíram em 21 por cento para os resultados, contra os 16 por cento registados em 2005.A margem bruta fixou-se nos 5,6 milhões de euros e o resultado operacional atingiu os 392 milhões de euros. O resultado líquido fixou-se nos 60 mil euros, num crescimento de 7 por cento.Para o resto do ano Pedro Pinto vê o mercado "com algumas reservas" e admite que "as perspectivas de crescimento [do mercado] não são muito animadoras". De qualquer forma prevê para a ParaRede um crescimento do negócio sustentado nas medidas de optimização de custos e no ganho de quota de mercado. Os serviços e a consultoria são duas áreas de aposta para 2006.Paulo Ramos terá deixado am presidência da ParaRede para se "dedicar a projectos pessoais" justificou Pedro Pinto.

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Os resultados trimestrais da ParaRede foram disponibilizados ontem à noite em comunicado à CMVM , juntamente com a notícia de que Paulo Ramos, CEO da empresa, abandonaria o cargo sendo substituído por Pedro Pinto, CFO da tecnológica desde 2003.Esta manhã, em conferência de imprensa, o novo CEO disse aos jornalistas que as linhas estratégicas que têm conduzido a actividade da ParaRede nos últimos tempos são para manter, até porque a restante equipa de gestão também se mantém.Estão afastadas porém novas aquisições no curto prazo e a direcção está a repensar a estratégia de internacionalização da empresa. Em Espanha a ParaRede vai desinvestir e em África reconsiderar a estratégia por considerar que sendo um mercado emergente, é também um mercado de risco."Houve algum atraso face ao esperado na integração dos activos adquiridos", explicou Pedro Pinto para justificar o foco que a empresa pretende manter - ao longo dos próximos tempos - na integração das três organizações adquiridas em 2004 e 2005.No que se refere à aposta em Espanha o gestor explica que neste, como noutros mercados desenvolvidos da Europa Ocidental, para manter uma posição interessante "seria necessário um investimento muito elevado para o retorno esperado".A consolidação com outra empresa do sector, que permita ganhar dimensão e relançar o processo de internacionalização é para Pedro Rebelo uma questão a analisar, mas que só faria sentido numa lógica de complementaridade, acrescentou.A ParaRede fechou o trimestre com um volume de negócios de 13,2 milhões de euros, num crescimento de 29 por cento face ao trimestre anterior. As infra-estruturas mantêm a preponderância em termos de peso relativo na facturação do grupo absorvendo 60 por cento do volume de facturação. Os serviços - área de aposta forte do grupo ao longo do último ano - contribuíram em 21 por cento para os resultados, contra os 16 por cento registados em 2005.A margem bruta fixou-se nos 5,6 milhões de euros e o resultado operacional atingiu os 392 milhões de euros. O resultado líquido fixou-se nos 60 mil euros, num crescimento de 7 por cento.Para o resto do ano Pedro Pinto vê o mercado "com algumas reservas" e admite que "as perspectivas de crescimento [do mercado] não são muito animadoras". De qualquer forma prevê para a ParaRede um crescimento do negócio sustentado nas medidas de optimização de custos e no ganho de quota de mercado. Os serviços e a consultoria são duas áreas de aposta para 2006.Paulo Ramos terá deixado am presidência da ParaRede para se "dedicar a projectos pessoais" justificou Pedro Pinto.

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