Farpas: A questão da esquerda

30-06-2011
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No Domingo o PS vai ganhar as eleições sem maioria absoluta. Este resultado, que vai de encontro ao cenário mais comum nos restantes países europeus (as maiorias absolutas são um fenómemo quase tipicamente português), é óptimo. Não é que eu grame o Sócrates ou considere o PS substancialmente diferente do PSD. A questão é que este resultado obriga o PS a olhar para a esquerda. Durante a campanha extremaram-se posições, o que é normal. Mas, se os partidos políticos tiverem sentido de responsabilidade, como espero, terão que saber interpretar o sentido do nosso voto: queremos um governo do PS que consiga entender-se com os partidos à sua esquerda.Mas o desafio não é só para o PS; é também para a CDU e para o Bloco. Quanto a mim, este é talvez o maior desafio político, stricto sensu, que se coloca à esquerda portuguesa desde a nossa adesão à Europa.


No Domingo o PS vai ganhar as eleições sem maioria absoluta. Este resultado, que vai de encontro ao cenário mais comum nos restantes países europeus (as maiorias absolutas são um fenómemo quase tipicamente português), é óptimo. Não é que eu grame o Sócrates ou considere o PS substancialmente diferente do PSD. A questão é que este resultado obriga o PS a olhar para a esquerda. Durante a campanha extremaram-se posições, o que é normal. Mas, se os partidos políticos tiverem sentido de responsabilidade, como espero, terão que saber interpretar o sentido do nosso voto: queremos um governo do PS que consiga entender-se com os partidos à sua esquerda.Mas o desafio não é só para o PS; é também para a CDU e para o Bloco. Quanto a mim, este é talvez o maior desafio político, stricto sensu, que se coloca à esquerda portuguesa desde a nossa adesão à Europa.

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