Portugal depois do programa da ‘troika’

09-11-2013
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O relatório de Outono da Comissão Europeia dá uma primeira imagem do que será Portugal depois do actual programa de ajustamento que termina no Verão de 2014.

Bruxelas não explica se acredita num programa cautelar ou se vamos para um segundo resgate. A Comissão também não fala se continuará por cá juntamente com o Banco Central Europeu. Mas o documento é claro num ponto: a austeridade é para continuar e em grande escala. Em 2015, os cortes na despesa pública deverão atingir 1,7 mil milhões de euros, um valor muito acima das previsões do Governo.

No Documento de Estratégia Orçamental, Vítor Gaspar, então ministro das Finanças, inscreveu 700 milhões. E na carta que enviou para Bruxelas, Pedro Passos Coelho fala de 473 milhões de euros. Portanto, parece certo que os portugueses vão suportar mais uma dose de cavalo de austeridade, depois dos mais de 3,6 mil milhões de cortes na despesa em 2014.

Pela positiva, a Comissão Europeia espera que o crescimento económico acelere para uma taxa anual de 1,5%. Porém, esta recuperação no produto será insuficiente para ter um impacto sério no desemprego. A taxa continuará acima dos 17% da população activa. Se as previsões de Bruxelas acertarem, Portugal depois deste programa da ‘troika’ continuará a viver com o cinto muito apertado.

O relatório de Outono da Comissão Europeia dá uma primeira imagem do que será Portugal depois do actual programa de ajustamento que termina no Verão de 2014.

Bruxelas não explica se acredita num programa cautelar ou se vamos para um segundo resgate. A Comissão também não fala se continuará por cá juntamente com o Banco Central Europeu. Mas o documento é claro num ponto: a austeridade é para continuar e em grande escala. Em 2015, os cortes na despesa pública deverão atingir 1,7 mil milhões de euros, um valor muito acima das previsões do Governo.

No Documento de Estratégia Orçamental, Vítor Gaspar, então ministro das Finanças, inscreveu 700 milhões. E na carta que enviou para Bruxelas, Pedro Passos Coelho fala de 473 milhões de euros. Portanto, parece certo que os portugueses vão suportar mais uma dose de cavalo de austeridade, depois dos mais de 3,6 mil milhões de cortes na despesa em 2014.

Pela positiva, a Comissão Europeia espera que o crescimento económico acelere para uma taxa anual de 1,5%. Porém, esta recuperação no produto será insuficiente para ter um impacto sério no desemprego. A taxa continuará acima dos 17% da população activa. Se as previsões de Bruxelas acertarem, Portugal depois deste programa da ‘troika’ continuará a viver com o cinto muito apertado.

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