“Paredes brancas, povo mudo”.

14-08-2015
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Todos sabemos do que falava Manuela Ferreira Leite quando comentou que se devia suspender a democracia por meio ano. Todos sabemos do que falava Alberto João Jardim quando lançou a ideia de se proibir o comunismo. Todos sabemos do que falava António Ribeiro Ferreira quando ressuscitou o velho sonho de se partir a espinha aos sindicatos. Todos sabemos do que falava Pedro Ferraz da Costa quando propôs suspender a lei da greve.

Na sua pequenês, o capitalismo já não se sente capaz para impor as suas mentiras através de meios pacíficos. Sabe que, mais tarde ou mais cedo, vai ter de enfrentar a ira popular. Não só a revolta dos que sempre lutaram mas também o ódio daqueles que se sentem enganados. Daqueles que acreditaram no sonho colorido do fim da história, da paz social e da democracia burguesa.

Ontem, à ponta de pistola, seis jovens foram retidos por agentes à paisana quando pintavam apelos à greve geral nos muros junto à Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Em nome do fim da história, da paz social e da democracia burguesa, os seis activistas foram levados em três carros-patrulha para a esquadra e os materiais foram confiscados.

Mas eles sabem que isto não chega, que isto não os assusta. Insistem que a história não acabou, apelam à guerra social e desmascaram a ditadura capitalista. Enquanto os seis jovens permaneciam retidos na esquadra do Campo Grande, outro grupo pintava na Rua Marquês da Fronteira. Por isso há que suspender a democracia, proibir o comunismo, partir a espinha aos sindicatos e suspender a lei da greve. “Paredes brancas, povo mudo”.

Todos sabemos do que falava Manuela Ferreira Leite quando comentou que se devia suspender a democracia por meio ano. Todos sabemos do que falava Alberto João Jardim quando lançou a ideia de se proibir o comunismo. Todos sabemos do que falava António Ribeiro Ferreira quando ressuscitou o velho sonho de se partir a espinha aos sindicatos. Todos sabemos do que falava Pedro Ferraz da Costa quando propôs suspender a lei da greve.

Na sua pequenês, o capitalismo já não se sente capaz para impor as suas mentiras através de meios pacíficos. Sabe que, mais tarde ou mais cedo, vai ter de enfrentar a ira popular. Não só a revolta dos que sempre lutaram mas também o ódio daqueles que se sentem enganados. Daqueles que acreditaram no sonho colorido do fim da história, da paz social e da democracia burguesa.

Ontem, à ponta de pistola, seis jovens foram retidos por agentes à paisana quando pintavam apelos à greve geral nos muros junto à Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Em nome do fim da história, da paz social e da democracia burguesa, os seis activistas foram levados em três carros-patrulha para a esquadra e os materiais foram confiscados.

Mas eles sabem que isto não chega, que isto não os assusta. Insistem que a história não acabou, apelam à guerra social e desmascaram a ditadura capitalista. Enquanto os seis jovens permaneciam retidos na esquadra do Campo Grande, outro grupo pintava na Rua Marquês da Fronteira. Por isso há que suspender a democracia, proibir o comunismo, partir a espinha aos sindicatos e suspender a lei da greve. “Paredes brancas, povo mudo”.

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