Bloco acusa Merkel, Passos e Comissão Europeia de "chantagearem" povo grego

11-01-2015
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Estas posições foram transmitidas pela porta-voz do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, bem como pelo líder parlamentar, Pedro Filipe Soares, no início de uma sessão subordinada ao tema "Viragem à Europa", no Liceu Camões, em Lisboa, na qual estiveram presentes o jornalista grego Argiris Panagopoulos e Alfredo Barroso, antigo chefe da Casa Civil da Presidência da República nos mandatos de Mário Soares.

"Esta é uma sessão de solidariedade com o povo grego e com o Syriza [partido de esquerda]. Num momento em que há a possibilidade de a Grécia ter um Governo para acabar com a austeridade e para reestruturar dívida soberana, representando o princípio do fim de toda a austeridade para a Europa, temos assistido a toda a chantagem, desde a chanceler alemã, Angela Merkel, ao Fundo Monetário Internacional [FMI], até à Comissão Europeia e ao primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho", declarou a porta-voz e deputada do Bloco de Esquerda.

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De acordo com Catarina Martins, a Grécia está ameaçada de ser expulsa da zona euro "se livremente escolher o fim da austeridade".

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"Registamos que na Europa já tivemos partidos a chegar ao Governo muito próximos da xenofobia, governos como o da Hungria que limitaram a liberdade de expressão e de imprensa, mas Angela Merkel e a Comissão Europeia estiveram então calados. A Grécia pode dar um exemplo de que há uma saída para a crise", defendeu Catarina Martins.

No mesmo sentido, o líder parlamentar do Bloco de Esquerda, que abriu a sessão, denunciou a existência de "poderes obscuros na Europa".

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"Na Grécia há um povo que quer votar em liberdade no próximo dia 25 e os grandes da Europa estão assustados. Mas Angela Merkel não manda na Grécia, Angela Merkel não vota na Grécia, o FMI não vota na Grécia, o Banco Central não vota na Grécia e a Comissão Europeia não vota na Grécia. Liberdade para a Grécia e para o povo grego", disse Pedro Filipe Soares, recebendo palmas.

Pedro Filipe Soares disse esperar que no próximo dia 25 "a austeridade fique à porta da Europa" e que a Grécia "seja um farol de esperança para Portugal".

O líder parlamentar do Bloco de Esquerda abriu a sessão com uma condenação veemente dos atentados ocorridos em Paris esta semana, repudiando na sua intervenção quem ataca a liberdade de imprensa, a liberdade de expressão e de pensamento.

"Mas que não se caia agora em nenhuma fobia. Não se tente retirar a liberdade a alguns, porque essa seria a maior vitória daqueles que são contra a liberdade e pela xenofobia", advertiu Pedro Filipe Soares.

Também a porta-voz do Bloco de Esquerda repudiou os recentes atentados em Paris contra "o mundo aberto", mas deixou vários avisos sobre como responder a estes fenómenos de terrorismo.

"Seria a vitória do terror, caso se seguissem políticas de fechamento, de censura e de perseguição", afirmou Catarina Martins, numa referência às posições da extrema-direita francesa.

Estas posições foram transmitidas pela porta-voz do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, bem como pelo líder parlamentar, Pedro Filipe Soares, no início de uma sessão subordinada ao tema "Viragem à Europa", no Liceu Camões, em Lisboa, na qual estiveram presentes o jornalista grego Argiris Panagopoulos e Alfredo Barroso, antigo chefe da Casa Civil da Presidência da República nos mandatos de Mário Soares.

"Esta é uma sessão de solidariedade com o povo grego e com o Syriza [partido de esquerda]. Num momento em que há a possibilidade de a Grécia ter um Governo para acabar com a austeridade e para reestruturar dívida soberana, representando o princípio do fim de toda a austeridade para a Europa, temos assistido a toda a chantagem, desde a chanceler alemã, Angela Merkel, ao Fundo Monetário Internacional [FMI], até à Comissão Europeia e ao primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho", declarou a porta-voz e deputada do Bloco de Esquerda.

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"Registamos que na Europa já tivemos partidos a chegar ao Governo muito próximos da xenofobia, governos como o da Hungria que limitaram a liberdade de expressão e de imprensa, mas Angela Merkel e a Comissão Europeia estiveram então calados. A Grécia pode dar um exemplo de que há uma saída para a crise", defendeu Catarina Martins.

No mesmo sentido, o líder parlamentar do Bloco de Esquerda, que abriu a sessão, denunciou a existência de "poderes obscuros na Europa".

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"Na Grécia há um povo que quer votar em liberdade no próximo dia 25 e os grandes da Europa estão assustados. Mas Angela Merkel não manda na Grécia, Angela Merkel não vota na Grécia, o FMI não vota na Grécia, o Banco Central não vota na Grécia e a Comissão Europeia não vota na Grécia. Liberdade para a Grécia e para o povo grego", disse Pedro Filipe Soares, recebendo palmas.

Pedro Filipe Soares disse esperar que no próximo dia 25 "a austeridade fique à porta da Europa" e que a Grécia "seja um farol de esperança para Portugal".

O líder parlamentar do Bloco de Esquerda abriu a sessão com uma condenação veemente dos atentados ocorridos em Paris esta semana, repudiando na sua intervenção quem ataca a liberdade de imprensa, a liberdade de expressão e de pensamento.

"Mas que não se caia agora em nenhuma fobia. Não se tente retirar a liberdade a alguns, porque essa seria a maior vitória daqueles que são contra a liberdade e pela xenofobia", advertiu Pedro Filipe Soares.

Também a porta-voz do Bloco de Esquerda repudiou os recentes atentados em Paris contra "o mundo aberto", mas deixou vários avisos sobre como responder a estes fenómenos de terrorismo.

"Seria a vitória do terror, caso se seguissem políticas de fechamento, de censura e de perseguição", afirmou Catarina Martins, numa referência às posições da extrema-direita francesa.

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