A Comissão PolÃtica do Bloco de Esquerda emite uma nota endereçada a todos os seus aderentes onde comunica os factos relacionados com a decisão “irresponsável e sectária†do Manifesto/Politica XXI de abandonar o Bloco e constituir um novo partido.
A Mesa Nacional aprovou a 3 de Dezembro de 2012 a seguinte resolução, com 2 votos contra e todos os restantes a favor (como em Cuba):
A Mesa Nacional regista a decisão do Manifesto/PolÃtica XXI de criar um novo partido polÃtico. Essa decisão foi comunicada publicamente logo após a derrota eleitoral de Manuel Alegre e da constituição do IAC, Iniciativa Auditoria Cidadã.
Essa decisão é irresponsável e um passo culminante de uma trajectória de oportunismo.
A Mesa Nacional mandata a Comissão PolÃtica para informar todos os membros do Bloco de Esquerda acerca destes factos:
1. Desde que a Ana Drago votou a favor do Projecto de Bolonha que o Manifesto estava empenhado na criação de um novo partido polÃtico. Em Setembro, esta declarou aos Jornais – «Bolonha é óptimo, vamos todos passar a viajar no espaço de ensino europeu!».
2. Logo a seguir José Manuel Pureza veio dizer que era a favor da invasão militar do Afeganistão, mas «com capacetes azuis da ONU» para combater «os talibãs, povo bárbaro e anti democrático».
3. Os membros do Bloco lembram-se de intervenções tão extravagantes como o apelo à entrada do FMI na Grécia ou o voto no Partido Socialista (num candidato do PS, mas a Mesa Nacional mandata o secretariado para dizer que é o mesmo).
A constituição de um novo partido é a escolha do sectarismo. Que começou logo no dia em que o Daniel Oliveira disse que só jantava com a Ana Benavente porque não gostava das tascas que ia o LuÃs Fazenda.
Enquanto o Bloco se fez para criar uma esquerda socialista, este novo Partido, o VPSD (O Verdadeiro Partido Social Democrata) é apenas mais um com a mesma linha do PSD e do CDS (a Mesa Nacional mandata o secretariado a dizer que para o caso devem ser todos considerados idênticos, genericamente da famÃlia dos partidos autoritários da burguesia parasitária que não deixam a burguesia progressista desenvolver o paÃs).
A Mesa Nacional lamenta que com a saÃda do Manifesto também Francisco Louçã tenha decidido sair do BE, facto que a Mesa porém já previa desde que o best seller keynesiano Economias, escrito com Castro Caldas, do IAC, alcançou a 2ª edição.
O Secretariado
Dezembro de 2012
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A Comissão PolÃtica do Bloco de Esquerda emite uma nota endereçada a todos os seus aderentes onde comunica os factos relacionados com a decisão “irresponsável e sectária†do Manifesto/Politica XXI de abandonar o Bloco e constituir um novo partido.
A Mesa Nacional aprovou a 3 de Dezembro de 2012 a seguinte resolução, com 2 votos contra e todos os restantes a favor (como em Cuba):
A Mesa Nacional regista a decisão do Manifesto/PolÃtica XXI de criar um novo partido polÃtico. Essa decisão foi comunicada publicamente logo após a derrota eleitoral de Manuel Alegre e da constituição do IAC, Iniciativa Auditoria Cidadã.
Essa decisão é irresponsável e um passo culminante de uma trajectória de oportunismo.
A Mesa Nacional mandata a Comissão PolÃtica para informar todos os membros do Bloco de Esquerda acerca destes factos:
1. Desde que a Ana Drago votou a favor do Projecto de Bolonha que o Manifesto estava empenhado na criação de um novo partido polÃtico. Em Setembro, esta declarou aos Jornais – «Bolonha é óptimo, vamos todos passar a viajar no espaço de ensino europeu!».
2. Logo a seguir José Manuel Pureza veio dizer que era a favor da invasão militar do Afeganistão, mas «com capacetes azuis da ONU» para combater «os talibãs, povo bárbaro e anti democrático».
3. Os membros do Bloco lembram-se de intervenções tão extravagantes como o apelo à entrada do FMI na Grécia ou o voto no Partido Socialista (num candidato do PS, mas a Mesa Nacional mandata o secretariado para dizer que é o mesmo).
A constituição de um novo partido é a escolha do sectarismo. Que começou logo no dia em que o Daniel Oliveira disse que só jantava com a Ana Benavente porque não gostava das tascas que ia o LuÃs Fazenda.
Enquanto o Bloco se fez para criar uma esquerda socialista, este novo Partido, o VPSD (O Verdadeiro Partido Social Democrata) é apenas mais um com a mesma linha do PSD e do CDS (a Mesa Nacional mandata o secretariado a dizer que para o caso devem ser todos considerados idênticos, genericamente da famÃlia dos partidos autoritários da burguesia parasitária que não deixam a burguesia progressista desenvolver o paÃs).
A Mesa Nacional lamenta que com a saÃda do Manifesto também Francisco Louçã tenha decidido sair do BE, facto que a Mesa porém já previa desde que o best seller keynesiano Economias, escrito com Castro Caldas, do IAC, alcançou a 2ª edição.
O Secretariado
Dezembro de 2012