“Estamos numa viragem do ciclo económico”

05-10-2013
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O vice-primeiro-ministro assumiu no encontro empresarial em Vilamoura que “precisamos de concorrência” e que “o IRC está a ser tratado de forma competitiva”.

"A crise já acabou? Ainda não. A ‘troika' vai-se embora? Ainda faltam oito meses. A economia está mesmo a crescer? É verdade". Paulo Portas fez as perguntas e deu as respostas nas primeiras linhas do discurso com que abriu os trabalhos do II Fórum Empresarial do Algarve, ontem à noite, em Vilamoura.

Em tom optimista - minutos depois de ter sido um dos alvos das piadas e imitações do humorista Luís Franco Bastos - e perante centenas de figuras ligadas às empresas, banca e política, o vice-primeiro-ministro assumiu que existem hoje "sinais importantes de uma viragem do ciclo económico. São sinais ténues, mas persistentes". Isto apesar de, reforçou, "permanecerem factores críticos" na economia portuguesa, como o desemprego e o investimento. Aliás, comentou, "é sintomático que a crise tenha sido o tema do fórum no ano passado e que este ano tenha ficado para trás. Espero no próximo ano estar a explicar por que a economia está a crescer de forma sustentada".

Um dia depois de apresentar as conclusões da 8ª e 9ª avaliações da ‘troika', Paulo Portas reafirmou o compromisso do Governo em apoiar as empresas, captar investimento nacional e internacional e tornar o país mais atractivo no campo fiscal. "Precisamos de concorrência", alertou. A reforma do IRC, que garantiu estar a ser tratado "de forma competitiva", é uma dessas medidas, mas o governante frisou que a colaboração do PS é essencial para que ela se cumpra. "Não podemos baixar dez pontos de um ano para o outro, por isso precisamos do apoio da oposição para irmos baixando menos pontos todos os anos", frisou. "É uma questão demasiado importante. Por isso, devemos abster-nos de crispações políticas e aceitar sugestões do principal partido da oposição", apelou.

Barroso e Passos Coelho nos trabalhos de hoje

Contrariando as previsões mais pessimistas de organismos internacionais, o vice-primeiro-ministro destacou indicadores positivos, como o abrandamento do desemprego e o aumento das exportações. Um cenário que sustentou um forte elogio de Portas à capacidade e risco dos empresários portugueses que, realçou, "hoje dependem menos dos mercados europeus do que antes do resgate". Uma tendência que o governante enquadrou no próprio tema do Fórum Empresarial: ‘Um Portugal Atlântico ou um Portugal Europeu' - "o que Portugal traz à Europa é aquilo que pode ser fora da Europa".

Organizado pelo LIDE Portugal, uma rede de ‘networking' internacional iniciada no Brasil e já com presença em diferentes países, o II Fórum Empresarial do Algarve decorre até ao próximo domingo, dia 6. O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, que chegou a Vilamoura já ao início da madrugada de sexta-feira, abre as conferências de hoje. Os trabalhos do dia serão encerrados pelo primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho.

O vice-primeiro-ministro assumiu no encontro empresarial em Vilamoura que “precisamos de concorrência” e que “o IRC está a ser tratado de forma competitiva”.

"A crise já acabou? Ainda não. A ‘troika' vai-se embora? Ainda faltam oito meses. A economia está mesmo a crescer? É verdade". Paulo Portas fez as perguntas e deu as respostas nas primeiras linhas do discurso com que abriu os trabalhos do II Fórum Empresarial do Algarve, ontem à noite, em Vilamoura.

Em tom optimista - minutos depois de ter sido um dos alvos das piadas e imitações do humorista Luís Franco Bastos - e perante centenas de figuras ligadas às empresas, banca e política, o vice-primeiro-ministro assumiu que existem hoje "sinais importantes de uma viragem do ciclo económico. São sinais ténues, mas persistentes". Isto apesar de, reforçou, "permanecerem factores críticos" na economia portuguesa, como o desemprego e o investimento. Aliás, comentou, "é sintomático que a crise tenha sido o tema do fórum no ano passado e que este ano tenha ficado para trás. Espero no próximo ano estar a explicar por que a economia está a crescer de forma sustentada".

Um dia depois de apresentar as conclusões da 8ª e 9ª avaliações da ‘troika', Paulo Portas reafirmou o compromisso do Governo em apoiar as empresas, captar investimento nacional e internacional e tornar o país mais atractivo no campo fiscal. "Precisamos de concorrência", alertou. A reforma do IRC, que garantiu estar a ser tratado "de forma competitiva", é uma dessas medidas, mas o governante frisou que a colaboração do PS é essencial para que ela se cumpra. "Não podemos baixar dez pontos de um ano para o outro, por isso precisamos do apoio da oposição para irmos baixando menos pontos todos os anos", frisou. "É uma questão demasiado importante. Por isso, devemos abster-nos de crispações políticas e aceitar sugestões do principal partido da oposição", apelou.

Barroso e Passos Coelho nos trabalhos de hoje

Contrariando as previsões mais pessimistas de organismos internacionais, o vice-primeiro-ministro destacou indicadores positivos, como o abrandamento do desemprego e o aumento das exportações. Um cenário que sustentou um forte elogio de Portas à capacidade e risco dos empresários portugueses que, realçou, "hoje dependem menos dos mercados europeus do que antes do resgate". Uma tendência que o governante enquadrou no próprio tema do Fórum Empresarial: ‘Um Portugal Atlântico ou um Portugal Europeu' - "o que Portugal traz à Europa é aquilo que pode ser fora da Europa".

Organizado pelo LIDE Portugal, uma rede de ‘networking' internacional iniciada no Brasil e já com presença em diferentes países, o II Fórum Empresarial do Algarve decorre até ao próximo domingo, dia 6. O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, que chegou a Vilamoura já ao início da madrugada de sexta-feira, abre as conferências de hoje. Os trabalhos do dia serão encerrados pelo primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho.

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