Cavaco ao lado de Passos: Adiar alívio da dívida grega "não teve qualquer relação com as eleições"

22-07-2015
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Cerca de duas horas depois de Pedro Passos Coelho ter desmentido o presidente da Comissão Europeia e negado que a proximidade das eleições legislativas tenha estado na base do travão português à discussão do alívio da dívida grega, o Presidente da República veio por-se ao lado do primeiro-ministro.

"Acho que não tem qualquer relação nem com as eleições em Portugal nem com as eleições em Espanha nem com qualquer outro país", afirmou Cavaco Silva em resposta aos jornalistas, esta quarta-feira ao início da tarde, numa visita à Escola das Armas do Exército, em Mafra.

Pedro Passos Coelho tinha respondido, no mesmo tom, esta manhã quando questionado sobre a entrevista ao presidente da Comissão Europeia, publicada hoje pelo diário belga Le Soir, onde Jean-Claude Juncker revelou que Portugal, bem como Espanha e Irlanda, se opuseram a que um alívio da dívida pública grega fosse discutido antes das eleições legislativas:

"De facto, é verdade que Espanha, Irlanda e Portugal suscitaram que a discussão sobre as condições a oferecer à Grécia para melhorar o seu perfil de dívida pudessem ocorrer após uma primeira avaliação bem sucedida para criar condições de confiança entre todos, não tem nada a ver com calendários eleitorais na medida em que o que estava inicialmente previsto era que pudesse ter lugar até ao final de Outubro, manifestamente depois das eleições em Portugal", sublinhou o primeiro-ministro.

"Digamos que há uma meia verdade e um meio mal-entendimento do presidente da Comissão Europeia ou da forma como foi relatado pela imprensa", acrescentou.

Portugal e Espanha têm eleições legislativas este ano, sendo que, no caso português, o sufrágio terá de se realizar entre 14 de Setembro e 14 de Outubro. A data será hoje anunciada pelo Presidente da República.

O Presidente da República defendeu ainda que nunca esteve em cima da mesa um alívio da dívida. "Não corresponde absolutamente nada àquilo que eu tenha informação e repito: o que múltiplos chefes de Estado e de Governo da Europa têm afirmado é que não há redução monetária da dívida, se há qualquer coisa nova que aconteceu hoje ou ontem [terça-feira] e que o senhor Juncker anunciou o que posso dizer é que isso não corresponde aos documentos que foram aprovados e que me têm chegada à mão", afirmou o chefe de Estado.

Cerca de duas horas depois de Pedro Passos Coelho ter desmentido o presidente da Comissão Europeia e negado que a proximidade das eleições legislativas tenha estado na base do travão português à discussão do alívio da dívida grega, o Presidente da República veio por-se ao lado do primeiro-ministro.

"Acho que não tem qualquer relação nem com as eleições em Portugal nem com as eleições em Espanha nem com qualquer outro país", afirmou Cavaco Silva em resposta aos jornalistas, esta quarta-feira ao início da tarde, numa visita à Escola das Armas do Exército, em Mafra.

Pedro Passos Coelho tinha respondido, no mesmo tom, esta manhã quando questionado sobre a entrevista ao presidente da Comissão Europeia, publicada hoje pelo diário belga Le Soir, onde Jean-Claude Juncker revelou que Portugal, bem como Espanha e Irlanda, se opuseram a que um alívio da dívida pública grega fosse discutido antes das eleições legislativas:

"De facto, é verdade que Espanha, Irlanda e Portugal suscitaram que a discussão sobre as condições a oferecer à Grécia para melhorar o seu perfil de dívida pudessem ocorrer após uma primeira avaliação bem sucedida para criar condições de confiança entre todos, não tem nada a ver com calendários eleitorais na medida em que o que estava inicialmente previsto era que pudesse ter lugar até ao final de Outubro, manifestamente depois das eleições em Portugal", sublinhou o primeiro-ministro.

"Digamos que há uma meia verdade e um meio mal-entendimento do presidente da Comissão Europeia ou da forma como foi relatado pela imprensa", acrescentou.

Portugal e Espanha têm eleições legislativas este ano, sendo que, no caso português, o sufrágio terá de se realizar entre 14 de Setembro e 14 de Outubro. A data será hoje anunciada pelo Presidente da República.

O Presidente da República defendeu ainda que nunca esteve em cima da mesa um alívio da dívida. "Não corresponde absolutamente nada àquilo que eu tenha informação e repito: o que múltiplos chefes de Estado e de Governo da Europa têm afirmado é que não há redução monetária da dívida, se há qualquer coisa nova que aconteceu hoje ou ontem [terça-feira] e que o senhor Juncker anunciou o que posso dizer é que isso não corresponde aos documentos que foram aprovados e que me têm chegada à mão", afirmou o chefe de Estado.

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